Petit Trianon (Brasil)
Petit Trianon do Brasil | |
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Frontaria do Palácio Petit Trianon, sede da ABL no Rio de Janeiro | |
Tipo | academia |
Estilo dominante | Neoclássico e eclético |
Arquiteto(a) | Ange-Jacques Gabriel |
Início da construção | 1922 |
Fim da construção | 1922 (102 anos) |
Proprietário(a) atual | Academia Brasileira de Letras |
Geografia | |
País | Brasil |
Localização | Rio de Janeiro, Brasil. |
O Petit Trianon do Brasil é um palacete doado pelo governo da França para sediar a Academia Brasileira de Letras.
História
[editar | editar código-fonte]Em 1923, na gestão Afrânio Peixoto e do então embaixador da França, Raymond Conty, o governo francês doou à Academia o prédio do Pavilhão Francês, edificado para a Exposição do Centenário da Independência do Brasil, uma réplica do Petit Trianon de Versalhes, erguido pelo arquiteto Ange-Jacques Gabriel, entre 1762 e 1768.[1]
Essas instalações encontram-se tombadas pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC), da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, desde 9 de novembro de 1987. Os seus salões funcionam até aos dias de hoje abrigando as reuniões regulares, as sessões solenes comemorativas, as sessões de posse dos novos acadêmicos, assim como para o tradicional chá das quintas-feiras. Podem ser conhecidas pelo público em visitas guiadas ou em programas culturais como concertos de música de câmara, lançamento de livros dos membros, ciclos de conferências e peças de teatro.
Compartimentos interiores
[editar | editar código-fonte]No primeiro pavimento do edifício, no Saguão, destaca-se o piso de mármore decorado, um lustre de cristal francês, um grande vaso branco de porcelana de Sèvres e quatro baixos-relevos em pedra de coade ingleses. Entre as demais dependências, ressaltam-se:[2]
- o Salão Nobre, onde ocorrem as sessões solenes;
- o Salão Francês, onde o novo membro, tradicionalmente, permanece sozinho, em reflexão;
- a Sala Francisco Alves, onde destaca-se uma pintura a óleo sobre tela, da autoria de Rodolfo Amoedo, retratando um coletivo de escritores e intelectuais do século XIX;
- a Sala dos Fundadores, decorada com mobiliário de época e pinturas de Cândido Portinari;
- a Sala Machado de Assis, decorada com a escrivaninha, livros e objetos pessoais do escritor, com destaque para um retrato dele, de autoria de Henrique Bernardelli;
- a Sala dos Poetas Românticos tem como destaque os bustos em bronze de Castro Alves, Fagundes Varela, Gonçalves Dias, Casimiro de Abreu e Álvares de Azevedo, de autoria de Rodolfo Bernardelli.
No segundo pavimento encontra-se a Sala de Chá, onde os acadêmicos se encontram, às quintas-feiras, antes da Sessão Plenária, a Sala de Sessões e a Biblioteca. Esta última atende aos acadêmicos e a pesquisadores, com destaque para a coleção de Manuel Bandeira.[2]
Referências
- ↑ «Petit Trianon». Academia Brasileira de Letras. Consultado em 1 de julho de 2012
- ↑ a b Academia Brasileira de Letra (ed.). «Petit Trianon». Consultado em 19 de outubro de 2024