Pharmácia Popular
A Pharmácia Popular era uma farmácia museu localizada na cidade de Bananal, interior do estado brasileiro de São Paulo até junho de 2011. Atualmente abriga uma farmácia, conservando a fachada, mas sem o mobiliário original mantido desde sua inauguração no final do século XIX com o nome de Pharmacia Imperial.
A farmácia chegou a ser considerada a mais antiga em funcionamento no Brasil, até a morte do Sr. Plínio Graça, em 30 de junho de 2011. Até então era preservado o estilo neoclássico do século XIX em seus móveis e prateleiras e ela recebeu um prêmio da Fundação Roberto Marinho por este motivo. A Pharmácia Popular faz parte do primeiro acervo cultural farmacêutico, sob o patrocínio da Roche do Brasil, com o apoio do Conselho Federal de Farmácia e da Academia Nacional de Farmácia[1].
História
[editar | editar código-fonte]Inaugurada em 1830 com o nome de Pharmácia Imperial pelo francês Tourin Domingos Mosnier, mudou de nome com o fim da monarquia brasileira, em dezembro de 1889. Já como Pharmácia Popular em 1922 (nome adotado a partir de 1889), o comércio foi adquirida por Ernani Graça (nesta época já não mais pertencia ao seu fundador) e Plínio Graça, filho de Ernani, herdou a mesma em 1956 e a manteve até sua morte, em 30 de junho de 2011. A família Graça administrou o estabelecimento por 89 anos, sendo as últimas 3 décadas também como um museu, transformando-a num dos pontos históricos da cidade de Bananal[2]. Após a morte de Plínio Graça, grande parte do mobiliário original foi vendido e retirado do local.
Em 1997, o local serviu de locação para as gravações da minissérie global, "Dona Flor e seus Dois Maridos"[3].
Acervo
[editar | editar código-fonte]A farmácia/museu preservou, até 2011, o acervo histórico da época da monarquia em suas prateleiras e equipamentos, além dos balcões em pinho de Riga, ornados por ânforas de cristal, contendo água colorida com anilina. O chão continua todo revestido com ladrilhos franceses, em verdadeiro estilo neoclássico.
Galeria de imagens
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Pharmácia Popular, balcão de vendas
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Pharmácia Popular, interior
Referências
- ↑ «Nota de falecimento: morre Plínio Graça». Consultado em 25 de junho de 2012. Arquivado do original em 26 de março de 2012Centro Brasileiro de Arqueologia
- ↑ «Pharmácia Popular». Consultado em 8 de julho de 2011. Arquivado do original em 27 de setembro de 2011Site Cidades Históricas Brasileiras
- ↑ «Plínio Graça (1924-2011) - Preservou uma farmácia de 1830» Cotidiano - Folha.com