Pornografia no Brasil: diferenças entre revisões
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Existem empresas brasileiras, como [[Brasileirinhas]] e [[Sexxxy World]] que produzem filmes pornográficos no Brasil. Brasileirinhas é a maior produtora de filmes no Brasil e conta com atrizes como [[Júlia Paes]], [[Mônica Mattos]], [[Alexandre Frota]], além de outros.<ref>{{citar web|url=http://virgula.uol.com.br/ver/noticia/diversao/2011/04/04/272682-brasileirinhas-nao-vai-fechar-garante-dono-da-produtora|título=Brasileirinhas não vai fechar, garante dono da produtora|autor=Thyago Gadelha|data=|publicado=Vírgula|acessodata=12 de novembro de 2011}}</ref> [http://novinhasporno.com.br/ Site pornô] é um dos grandes sucessos da rede e geram mais de 30% de todo o trafego da internet mundial. No Brasil a cada 10 homens com acesso a internet, 10 assistem filmes pornô. |
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Revisão das 19h41min de 31 de maio de 2014
A pornografia no Brasil é marcada pelo gênero da pornochanchada, gênero que era comparada com o gênero pornô, mas que não tinha cenas de sexo explícito, por causa da censura no tempo do regime militar no Brasil. Após a abertura política, houve mais cenas de sexo explícito e a pornochanchada entrou em falência.
Acredita-se que oito milhões de cópias de revistas pornográficas são vendidas no Brasil e que segundo uma pesquisa realizada em 1992, um a cada quatro brasileiros assistiu um filme de sexo explícito, sendo que o mesmo acontecia com as mulheres. Na pesquisa realizada em 1994, esse número aumentou um pouco para as mulheres e dobrou para os homens.[1]
Pornochanchada
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/17px-Magnifying_glass_01.svg.png)
Durante a década de 70 e a década de 80, a pornochanchada movimentou o cinema brasileiro. Esse cinema contava com grandes atrizes como Vera Fischer, Helena Ramos, Adriana Prieto, entre outras.[2] Geralmente, esse tipo de gênero era produzido na Boca do Lixo, lugar onde foi produzido filmes como Mulher, mulher, Os Paqueras, A Dama da Zona, entre outros e não tinha nenhum tipo de sexo explícito.[3]
Esse gênero teve incentivo do governo militar, que criou o Instituto Nacional de Cinema em 1966, que em 1969 foi sucedida pela Embrafilme e também de órgãos como CONCINE, criada em 1973 e também foi incentivada por leis com o intuito de estimular e proteger o cinema nacional.[3]
O gênero faliu por causa da crise econômica nos anos 80, onde produtores desse gênero viram sua complicada situação financeira. O regime militar diminuiu a censura sobre os filmes e as empresas estrangeiras, vendo isso, exportaram seus filmes para o Brasil. Esses filmes atraíram o público masculino e as empresas brasileiras produziam maciçamente filmes desse gênero que não atraíam tanto o público brasileiro quanto os filmes do exterior.[3]
A situação do cinema brasileiro piorou com a Era Collor, com o fim das leis que incentivavam a produção de cinema nacional e de organizações como Embrafilme e CONCINE.[3]
Atualmente
Existem empresas brasileiras, como Brasileirinhas e Sexxxy World que produzem filmes pornográficos no Brasil. Brasileirinhas é a maior produtora de filmes no Brasil e conta com atrizes como Júlia Paes, Mônica Mattos, Alexandre Frota, além de outros.[4] Site pornô é um dos grandes sucessos da rede e geram mais de 30% de todo o trafego da internet mundial. No Brasil a cada 10 homens com acesso a internet, 10 assistem filmes pornô.
No Brasil os termos mais procurados em sites do gênero são:
- brasil
- brazilian
- novinha
- anal
- brazil
- teen
- brasileirinhas
- julia paes
- compilation
- amateur
- ABREU, Nuno César de. Boca do lixo: cinema e classes populares. Campinas: UNICAMP, 2006.
- AUTRAN, Arthur. A Boca: centro do cinema voltado para o público popular. Dossiê Galante. Portal Heco.
- FINOTTI, Ivan; BARCINSKI, André. Maldito: a vida e o cinema de José Mojica Marins, o Zé do Caixão. São Paulo: Editora 34, 1998.
- RAMOS, Fernão. Cinema Marginal (1968/1973) – A representação em seu limite. São Paulo: Brasiliense / Embrafilme, 1987.
- RAMOS, Fernão (org.). História do cinema brasileiro. São Paulo: Art Editora, 1987.
Referências
- ↑ «Qual o problema de gostar um pouco de pornografia?». Consultado em 12 de novembro de 2011
- ↑ Lucas Salgado (10 de maio de 2011). «Pornochanchadas são destaque em mostra no Rio de Janeiro». Adoro Cinema. Consultado em 12 de novembro de 2011
- ↑ a b c d Marcella Grecco. «O cinema da Boca e as Pornochanchadas». Consultado em 12 de novembro de 2011
- ↑ Thyago Gadelha. «Brasileirinhas não vai fechar, garante dono da produtora». Vírgula. Consultado em 12 de novembro de 2011