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Os distúrbios na Guiné em 2013 referem-se a duas ondas de violência na Guiné ocorridas em 2013: a primeira entre fevereiro e março e outra em julho.

Nove civis morreram na violência política na Guiné em fevereiro de 2013, depois que os manifestantes tomaram as ruas para expressar suas preocupações sobre a transparência das eleições de 2013. As manifestações foram alimentadas pela decisão da coalizão da oposição de se retirar do processo eleitoral em protesto pela falta de transparência nos preparativos para a eleição. Nove pessoas foram mortas durante os protestos no início de 2013, enquanto cerca de 220 ficaram feridas e muitas das mortes e dos ferimentos foram causados por forças de segurança usando armas de fogo nos manifestantes. Em julho de 2013 houve combates etno-religiosos entre os povos fulas (também Kpelles ou Guerze) e malinkes (também Konianke), sendo que os últimos constituíam a base do apoio ao presidente Alpha Condé, enquanto que os primeiros constituíam principalmente a oposição.