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A Dinastia Konbaung (birmanês: ကုန်းဘောင်ခေတ်) foi a última dinastia que governou a Birmânia (Mianmar) de 1752 até 1885. A dinastia criou o segundo maior império da história da Birmânia, e deu continuidade às reformas administrativas iniciadas pela dinastia Taungû, estabelecendo as bases do Estado moderno da Birmânia. As reformas se revelaram insuficientes para conter o avanço dos britânicos, que derrotaram os birmaneses em todas as três guerras anglo-birmanesas ao longo de um período de seis décadas (1824-1885) e deu fim à milenar monarquia birmanesa em 1885.

A dinastia foi fundada por um chefe de aldeia chamado Alaungpaya em 1752 para desafiar o Reino Restaurado de Hanthawaddy, que havia acabado de derrubar a dinastia Taungû. Em 1759, as forças de Alaungpaya haviam reunificado toda a Birmânia (e Manipur), e expulsado os franceses e os britânicos que haviam fornecido armas para Hanthawaddy. Em 1760, a Birmânia deu início a uma série de guerras contra o Sião, que iria durar até meados do século XIX. Em 1770, os herdeiros de Alaungpaya haviam temporariamente derrotado o Sião (1767), subjugado grande parte do Laos (1765) e derrotado as quatro invasões efetuadas pela China Qing (1765-1769). Com a preocupação dos birmaneses por mais duas décadas em deter outra invasão iminente por parte dos chineses, os siameses recuperaram seus territórios em 1770, e seguiram com a captura de Lanna em 1776. A Birmânia e o Sião entraram em guerra novamente em 1785-1787, 1792-1793, 1804, 1808-1811 e 1852-1854, mas tudo resultou em um impasse. Após décadas de guerra, os dois países trocaram Tenasserim (para a Birmânia) e Lanna (para o Sião).

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