Progressão continuada: diferenças entre revisões
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O sistema de progressão continuada foi implantada inicialmente na [[França]] em [[1989]], com o objetivo de reduzir o número de alunos reprovados e melhorar a qualidade do ensino.<ref>{{citar web|url=http://www.revista.inf.br/pedagogia10/pages/artigos/edic10-anov-art06.pdf|título=UM ESTUDO SOBRE PROGRESSÃO CONTINUADA|autor=|data=|publicado=|acessodata=21 de outubro de 2012}}</ref> No Brasil, já existia iniciativas de implementar o sistema de progressão automática em [[1920]]. A partir de [[1980]], esse sistema passou a ser discutido em debates nacionais. Mas em [[1996]], por causa da [[Lei de Diretrizes e Bases da Educação]], esse sistema começou a ser adotado nas [[escola]]s.<ref name="todospelaeducação" /> |
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Revisão das 14h30min de 17 de setembro de 2013
Progressão continuada é uma das formas básicas de ensino nas escolas fundamentais que pressupõe que o estudante deve obter as competências e habilidades em um ciclo, que é mais longo que um ano ou uma série. Nesse sistema de ciclos, não está previsto a reprovação, mas a recuperação, por aulas de reforço.[1]
O objetivo é regularizar o fluxo de alunos ao longo dos anos de escola, para superar o fracasso das altas taxas de reprovação. A ideia é que com isso, os alunos tenham acesso ao estudo, sem repetências ou interrupções, que criem desânimo e/ou prejudiquem o aprendizado.[1]
Implantação
O sistema de progressão continuada foi implantada inicialmente na França em 1989, com o objetivo de reduzir o número de alunos reprovados e melhorar a qualidade do ensino.[2] No Brasil, já existia iniciativas de implementar o sistema de progressão automática em 1920. A partir de 1980, esse sistema passou a ser discutido em debates nacionais. Mas em 1996, por causa da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, esse sistema começou a ser adotado nas escolas.[1] ótima ideia!
Críticas
Algumas famílias associam esse sistema a uma queda de qualidade no ensino, por isso o motivo de críticas. Os professores em geral, acreditam que a reprovação é um "incentivo" aos estudantes.[1] Outra crítica é a de que o fenômeno do "copismo", relacionado ao analfabetismo funcional, vem aumentando, devido à progressão continuada. [3]
Os acadêmicos, embora haja opositores a esse sistema, há mais defensores. Geralmente, as críticas dos professores universitários recaem sobre a forma de implementação desse sistema, que muitas vezes ocorreu sem a participação de professores do ensino médio, sem um projeto pedagógico adequado e sem condições para a oferta de recuperação de conteúdo aos alunos.[1]
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, já criticou publicamente a progressão continuada, que havia sido implantada nas escolas municipais da cidade por seu antecessor, César Maia: "A prefeitura fingia que ensinava. O aluno fingia que aprendia. Mas a vida não é assim. Ela é feita de desafios".[4]. Ele eliminou a progressão continuada no Rio.
Referências
- ↑ a b c d e Simone Harnik. «Perguntas e respostas: O que é Progressão continuada?». Consultado em 23 de fevereiro de 2011
- ↑ «UM ESTUDO SOBRE PROGRESSÃO CONTINUADA» (PDF). Consultado em 21 de outubro de 2012
- ↑ Alunos copistas são a nova face do analfabetismo funcional, que chega a atingir um terço da população brasileira
- ↑ Paes critica a progressão continuada