Saltar para o conteúdo

Progressão continuada: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
correção de erros de concordância nominal e regência.
Linha 9: Linha 9:
Algumas [[família]]s associam esse sistema a uma queda de qualidade no [[ensino]], por isso o motivo de [[crítica]]s. Os [[professor]]es em geral, acreditam que a reprovação seja um "incentivo" aos [[estudante]]s.<ref name="todospelaeducação" /> Outra crítica é a de que o fenômeno do "copismo", relacionado ao [[analfabetismo funcional]], vem aumentando, devido à progressão continuada. <ref>[http://oglobo.globo.com/educacao/alunos-copistas-sao-nova-face-do-analfabetismo-funcional-que-chega-atingir-um-terco-da-populacao-brasileira-2789045 Alunos copistas são a nova face do analfabetismo funcional, que chega a atingir um terço da população brasileira]</ref>
Algumas [[família]]s associam esse sistema a uma queda de qualidade no [[ensino]], por isso o motivo de [[crítica]]s. Os [[professor]]es em geral, acreditam que a reprovação seja um "incentivo" aos [[estudante]]s.<ref name="todospelaeducação" /> Outra crítica é a de que o fenômeno do "copismo", relacionado ao [[analfabetismo funcional]], vem aumentando, devido à progressão continuada. <ref>[http://oglobo.globo.com/educacao/alunos-copistas-sao-nova-face-do-analfabetismo-funcional-que-chega-atingir-um-terco-da-populacao-brasileira-2789045 Alunos copistas são a nova face do analfabetismo funcional, que chega a atingir um terço da população brasileira]</ref>


No meio [[acadêmico]]s, embora haja [[opositor]]es a esse sistema, há mais [[defensor]]es. Geralmente, as críticas dos professores universitários recaem sobre a forma de implementação desse sistema, que muitas vezes ocorreu sem a participação de [[professor]]es do [[ensino médio]], sem um projeto pedagógico adequado e sem condições para a oferta de recuperação de conteúdo aos [[aluno]]s.<ref name="todospelaeducação" />
No meio [[acadêmico]], embora haja [[opositor]]es a esse sistema, há mais [[defensor]]es. Geralmente, as críticas dos professores universitários recaem sobre a forma de implementação desse sistema, que muitas vezes ocorreu sem a participação de [[professor]]es do [[ensino médio]], sem um projeto pedagógico adequado e sem condições para a oferta de recuperação de conteúdo aos [[aluno]]s.<ref name="todospelaeducação" />


O prefeito do [[Rio de Janeiro]], [[Eduardo Paes]], já criticou publicamente a progressão continuada, que havia sido implantada nas escolas municipais da cidade por seu antecessor, [[César Maia]]: "A prefeitura fingia que ensinava. O aluno fingia que aprendia. Mas a vida não é assim. Ela é feita de desafios".<ref>[http://oglobo.globo.com/pais/pmdb-pt-oficializam-chapa-de-eduardo-paes-prefeitura-do-rio-5298942 Paes critica a progressão continuada]</ref>. Ele eliminou a progressão continuada no Rio.
O prefeito do [[Rio de Janeiro]], [[Eduardo Paes]], já criticou publica
mente a progressão continuada, que havia sido implantada nas escolas municipais da cidade por seu antecessor, [[César Maia]]: "A prefeitura fingia que ensinava. O aluno fingia que aprendia. Mas a vida não é assim. Ela é feita de desafios".<ref>[http://oglobo.globo.com/pais/pmdb-pt-oficializam-chapa-de-eduardo-paes-prefeitura-do-rio-5298942 Paes critica a progressão continuada]</ref>. Ele eliminou a progressão continuada no Rio.


{{Referências}}
{{Referências}}

Revisão das 20h58min de 12 de março de 2014

Progressão continuada é uma das formas básicas de ensino nas escolas fundamentais e pressupõe que o estudante deve obter as competências e habilidades em um ciclo, que é mais longo que um ano ou uma série. Nesse sistema de ciclos, não está prevista a reprovação, mas a recuperação, por aulas de reforço.[1]

O objetivo é regularizar o fluxo de alunos ao longo dos anos de escola, para superar o fracasso das altas taxas de reprovação. A ideia é que com isso, os alunos tenham acesso ao estudo, sem repetências ou interrupções, que criem desânimo e/ou prejudiquem o próprio aprendizado.[1]

Implantação

O sistema de progressão continuada foi implantado inicialmente na França em 1989, com o objetivo de reduzir o número de alunos reprovados e melhorar a qualidade do ensino.[2] No Brasil, já existiam iniciativas de implementar o sistema de progressão automática em 1920. A partir de 1980, esse sistema passou a ser discutido em debates nacionais. Mas em 1996, por conta da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, esse sistema começou a ser adotado nas escolas.[1]

Críticas

Algumas famílias associam esse sistema a uma queda de qualidade no ensino, por isso o motivo de críticas. Os professores em geral, acreditam que a reprovação seja um "incentivo" aos estudantes.[1] Outra crítica é a de que o fenômeno do "copismo", relacionado ao analfabetismo funcional, vem aumentando, devido à progressão continuada. [3]

No meio acadêmico, embora haja opositores a esse sistema, há mais defensores. Geralmente, as críticas dos professores universitários recaem sobre a forma de implementação desse sistema, que muitas vezes ocorreu sem a participação de professores do ensino médio, sem um projeto pedagógico adequado e sem condições para a oferta de recuperação de conteúdo aos alunos.[1]

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, já criticou publica

mente a progressão continuada, que havia sido implantada nas escolas municipais da cidade por seu antecessor, César Maia: "A prefeitura fingia que ensinava. O aluno fingia que aprendia. Mas a vida não é assim. Ela é feita de desafios".[4]. Ele eliminou a progressão continuada no Rio.

Referências

Ícone de esboço Este artigo sobre educação ou sobre um educador é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.