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Rampa do Caim

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Rampa do Caim
Rampa do Caim
Coordenadas 12° 51' 19" S 41° 21' 06" O

A Rampa do Caim é uma das principais elevações existente no território do Parque Nacional da Chapada Diamantina (PARNA-CD), próximo ao povoado de Igatu, na cidade brasileira de Andaraí, região central do estado da Bahia, sendo um dos mais visitados mirantes de onde se vislumbra o vale criado pelo encontro do rio Paraguaçu com o rio Pati.[1]

O lugar é propício para o visitante do PARNA-CD ter uma ideia da imensidão representada pelo Vale do Pati, uma das atrações aos praticantes do trekking.[2]

Acesso[editar | editar código-fonte]

Para se chegar à Rampa é necessário seguir por uma trilha com cerca de sete quilômetros e meio a partir do povoado de Igatu, passando por um caminho relativamente fácil mas com pontos sobre pedras, de forma que é necessária a presença de um guia para indicar o melhor trajeto, no qual, entre outras coisas, passa-se pelo povoado de Antônio Martim abandonado pelos antigos garimpeiros que ali deixaram construções feitas em pedra.[1]

Não existe controle dos visitantes, nem sinalização ao longo do percurso, e os resquícios de habitação que são visíveis no lugar dão conta também de seu interesse arqueológico, além de integrarem a paisagem.[1]

Geologia[editar | editar código-fonte]

A formação é assim definida, pelo geólogo e professor da Universidade Federal da Bahia, Ricardo Fraga Pereira: "O geossítio se insere nas litologias Mesoproterozoicas da Formação Tombador, Grupo Chapada Diamantina, representada por arenito bastante silicificado, um quartzo-arenito com níveis de arenitos conglomeráticos sendo um local com afloramentos predominantes em córregos ao longo da trilha (...) Nas escarpas e paredões ao longo do trajeto é possível observar as estruturas primárias estratos e estratificações cruzadas do arenito Tombador".[1]

Referências

  1. a b c d Ricardo Galeno Fraga de Araújo Pereira; Violeta de Souza Martins. «Rampa do Caim». Geossit. Consultado em 22 de fevereiro de 2023. Cópia arquivada em 14 de agosto de 2022 
  2. Fabio Vendrame (18 de março de 2014). «O sobe e desce incessante de um parque de diversão natural». Estadão. Consultado em 22 de fevereiro de 2023. Cópia arquivada em 23 de fevereiro de 2023