Resíduo perigoso

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Um cisne em um ninho feito de plástico

Resíduo tóxico ou perigoso é o material descartado, geralmente na forma química, que pode causar a morte ou danos à seres vivos. Normalmente são resíduos vindos da indústria ou comércio, porém também podem ser resíduos residenciais, da agricultura, militar, hospitais, fontes radioativas bem como lavanderias e tinturarias. Como muitos outros problemas de poluição, os resíduos tóxicos começam a ser um problema significativo durante a revolução industrial.

O termo "resíduo tóxico" é escrito também como "lixo tóxico" ou material de descarte que pode causar riscos a saúde ou ao meio ambiente a longo prazo com as toxinas que são liberadas no ar, água ou terra.

Efeitos[editar | editar código-fonte]

Resíduos tóxicos podem poluir o meio ambiente e contaminar as águas profundas. Love Canal (próximo às Cataratas do Niágara, EUA) é um caso de incidente muito famoso no qual casas e escolas foram construídas próximas à área de depósito de lixo tóxico, causando uma epidemia de problemas de saúde.[carece de fontes?] A exposição regular a substâncias tóxicas pode causar sérios danos à saúde. Resíduos de pesticida nos vegetais, mercúrio nos peixes e vários outros produtos químicos podem causar câncer, defeitos de nascença, mutações genéticas e até morte.

Perigos macroeconômicos[editar | editar código-fonte]

Resíduos tóxicos representam uma perda econômica exponencial para seus receptores, pois a cidade ou região que está recebendo os resíduos provenientes de outro município não está gerando a receita econômica necessária para tratar deste problema. O maior risco ambiental associado com a exportação do lixo tóxico é a falta de geração de benéfico econômico e o custo gerado para tratar destes resíduos, que, em geral poluem o lençol freático (do local e depois de toda a bacia hidrográfica) criando um desastre ambiental desproporcional ao problema inicial que poderia ser planejado e mitigado.[1] Outro exemplo deste problema ocorreu na China durante os anos de industrialização acelerada, onde a mitigação não foi respeitada e avaliada.[2]

Referências

  1. «Novos Desafios Para os Centros Urbanos». 4 de agosto de 2010. Arquivado do original em 28 de março de 2016 
  2. Cabral-Murphy; Ana Carolina (5 de novembro de 2009). «Brasil-China: livre comércio, lixo tóxico e lógica econômica». Valor Econômico. Consultado em 18 de maio de 2019. Cópia arquivada em 17 de março de 2023 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]