Robert Creeley
Robert Creeley | |
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Creeley em fotografia de 1972 | |
Nome completo | Robert White Creeley |
Nascimento | 21 de maio de 1926 Arlington, Estados Unidos |
Morte | 30 de março de 2005 (78 anos) Odessa, Estados Unidos da América |
Nacionalidade | Norte-americano |
Ocupação | Poeta e professor universitário |
Prémios | Prémio Bollingen (1999) |
Magnum opus | Hart Crane |
Robert White Creeley (Arlington, Massachusetts, 21 de maio de 1926 – Odessa, Texas, 30 de março de 2005) foi um poeta e professor universitário dos Estados Unidos, considerado por muitos um dos maiores poetas da atualidade naquele país [1]. Um dos membros da geração conhecida como "poetas da Black Mountain" que floresceu nos anos 50 e 60, também foi fortemente relacionado aos poetas da Geração Beat.
Desde a publicação da sua antologia "For Love: Poems 1950-1960" em 1962, teve mais influência que qualquer poeta seu contemporâneo sobre as gerações seguintes, tendo inspirado o movimento da poesia L=A=N=G=U=A=G=E nos Estados Unidos.
Atuação
[editar | editar código-fonte]Sendo um criador de aves em Littleton, New Hampshire, posteriormente se tornou professor universitário. Creeley foi contratado para ensinar no Black Mountain College, onde editou a Black Mountain Review, a partir de 1955. Dois anos depois foi para São Francisco e se tornou a ligação entre os poetas chamados de “poetas de Black Mountain” e os poetas da Renascença de São Francisco, que se ligaram, por sua vez, a Allen Ginsberg e aos demais escritores da Geração Beat. O poeta explica o laconismo de sua poesia pelo longo tempo em que exerceu atividades rurais.
A poética
[editar | editar código-fonte]Um dos mais importantes poetas norte-americanos, um dos fundadores da teoria do chamado "verso projetivo", Robert Creeley privilegia em sua poesia a percepção das coisas e dos ritmos da fala, reinventando o cotidiano. Autor de uma poesia minimalista e lacônica, direta e espontânea, usa, além dos ritmos naturais da fala, linhas determinadas para pausas na respiração.
A primeira fase de sua obra, como em "For Love" (1962), evoluiu do método de escrita de William Carlos Williams, criando uma espécie objetivismo mais interior, subjetivo [2].
Segundo o poeta e editor Douglas Messerli "...o que interessa em Creeley é sua linguagem e o modo como lê (palavra falada) seus poemas, mais do que seus temas, que, geralmente, tem a ver com a história e com a sexualidade. É bastante evidente o impacto de sua poesia sobre os poetas mais novos..." [3].
Obras
[editar | editar código-fonte]- For love - Poems 1950-1960, 1962
- Words, 1967
- America 1969
- Thirty things, 1974
- Later, 1979
- Echoes, 1982
- Mirrors, 1983
- Memories, 1984
- Windows, 1990
Referências
- ↑ Cavalcante, Vasco. Robert Creeley - 1926. O Poema. Cultura Pará. Página visualizada em 27 de agosto de 2010.
- ↑ Lopes, Rodrigo Garcia. Robert Creeley: ou, a poética da respiração concisa. Site de Elson Fróes. 13 de dezembro de 2008.
- ↑ Bonvicino, Régis. Breve nota sobre Robert Creeley. Folha de S.Paulo, Suplemento Mais. 20 de novembro de 1994
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Robert Creeley, poemas. Tradução Régis Bonvicino. O Poema. Cultura Pará. Página visualizada em 27 de agosto de 2010.