Rosane Kaingang
Rosane Kaingang | |
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Nascimento | Rio Grande do Sul |
Morte | 16 de outubro de 2016 Brasília |
Cidadania | Brasil |
Etnia | Caingangues |
Ocupação | ativista, activista social |
Empregador(a) | Fundação Nacional dos Povos Indígenas |
Movimento estético | povos ameríndios |
Rosane Mattos Kaingang (? - Brasília, 16 de outubro de 2016) também chamada de Kokoj (do tupi: “beija-flor”) foi uma ativista indígena brasileira integrante da etnia Kaingang.[1] Considerada uma das lideranças sulista brasileira mais respeitadas e influentes. Foi integrante da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e da Articulação dos Povos Indígenas da Região Sul (Arpinsul).[2] Foi co-fundadora do Conselho Nacional das Mulheres Indígenas (Conami).[1]
Biografia
Rosane/Kokoj é descendente da etnia indígena Kaingang, presente na região Sul do Brasil. Foi casada com Álvaro Tukano, outra liderança indígena brasileira na década de 1980.[1]
O nome indígena da ativista é Kokoj, que lhe foi dado em homenagem à sua bisavó que morreu aos 120 anos, que em sua língua, Kokoj significa beija-flor.[1]
Em junho de 1992, seu movimento começou oficialmente, ao participar da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (ECO-92/Rio-92) que ocorreu no Rio de Janeiro.[1][2]
Em 2001, juntou-se à Fundação Nacional do Índio (FUNAI),[1] uma agência brasileira de proteção aos interesses e cultura indígena. Entre 2005 e 2007, foi coordenadora de Desenvolvimento Comunitário,[1][2] de onde incentivou à organização política mulheres indígenas e apoiou projetos.[1][2] Uma das responsáveis por uma missão do Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) que investigou as condições de vida e violações aos direitos dos indígenas da região Sul brasileira.[2]
Em 2009. participou da fundação "Articulação dos Povos Indígenas do Brasil" (Apib).[2] Em seguida trabalhou na articulação política da Arpinsul e da Apib, participando de reuniões, seminários, audiências e mobilizações das delegações indígenas, em especial a Mobilização Nacional Indígena e o Acampamento Terra Livre.[2]
Lembrada por sua participação ativa na Mobilização Nacional Indígena e no movimento Acampamento Terra Livre.
A ativista brasileira faleceu aos 54 anos em 2016 após lutar contra um câncer durante três anos.[1][2]
Ver tambem
Referencias
- ↑ a b c d e f g h i Rovaroto, Isabela (3 de junho de 2022). «Quem é Rosane Kaingang, ativista indígena brasileira homenageada hoje pelo Google». Exame. Consultado em 3 de junho de 2022
- ↑ a b c d e f g h «Morre Rosane Kaingang, importante líder indígena do Sul do Brasil». ISA - Instituto Socioambiental. Consultado em 3 de junho de 2022
Ligações externas
- «Página dos caingangues na própria língua». Kanhgág Jógo
- «Página atualizada sobre o povo Kaingang». Portal Kaingang