Salsa-do-pará

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Classificação científica
Superdomínio: Biota
Reino: Plantae
Sub-reino: Viridiplantae
Infrarreino: Streptophyta
Superdivisão: Embryophyta
Divisão: Tracheophyta
Subdivisão: Euphyllophyta
Ordem: Liliales
Família: Smilacaceae
Género: Smilax
Espécie: Smilax longifolia

Smilax longifolia, também conhecido como salsa-do-pará, é uma espécie do gênero Smilax[1] e da família Smilacaceae.[2] Eles são alpinistas. São nativas do Amapá, Amazônia e Pará.[3] Possuem folhas simples e largas.[4]

Taxonomia[editar | editar código-fonte]

Smilax herbacea foi descrita por Carlos Linnaeus e publicada em Species Plantarum 2: 1030–1031, no ano de 1753.[5]


A espécie Smilax longifolia com esse nome foi descrita em 1792 por Louis Claude Richard. [6] Os seguintes sinônimos já foram catalogados: [1]

  • Sarsaparilla acuminata (Willd.) Kuntze
  • Smilax grandifolia Regel
  • Smilax papyracea Duhamel

Descrição[editar | editar código-fonte]

É uma videira com caules anuais, a ramificação atinge os 2,5 m de comprimento, é longifolia, glabra; com espinhos ausentes. Com pecíolo fino, 6,1 cm; e gavinhas numerosas, longas e funcionais; a folha é oblonga-ovada, ovalada ou redonda, 4,5-12 × 3,9 cm, abaxialmente glabra, a base cordada a truncada, toda a margem obtusa, o ápice agudo; o caule proximal deixa mais estreito e menor.[7] As inflorescências em forma de umbelas axilares com 20-100 flores. O perianto é esverdeado, com cheiro de carniça. O fruto é uma baga subglobosa, com 10 mm de diâmetro.[8]

Distribuição e habitat[editar | editar código-fonte]

É encontrado em florestas, matagais aluviais e prados, geralmente em solos calcários, em altitudes de 100 a 800 metros, no Brasil havendo ocorrência em países vizinhos como Colômbia e Venezuela.[2]

Referências

  1. a b «Smilax longifolia Rich.». floradobrasil2020.jbrj.gov.br. Consultado em 18 de abril de 2022 
  2. a b Mahmoud, Amal Salem Farag; Noor, Mahanem Mat (2013). «Comparative study on the effect of Eurycoma longifolia and Smilax myosotiflora on male rats fertility». Selangor, Malaysia: 227–233. doi:10.1063/1.4858659. Consultado em 14 de abril de 2023 
  3. «Smilax L. (Smilacaceae). espécies brasileiras. I. S. longifolia Richard: localização e classificação do tipo e seus sinonimos.». Memórias do Instituto de Botânica. Consultado em 14 de abril de 2023 
  4. Andreata, Regina Helena Potsch (1984). «Smilax L. (Smilacaceae). Espécies brasileiras. I. S. longifolia Richard: localização e classificação do tipo e seus sinônimos». Rodriguésia: 45–50. ISSN 0370-6583. doi:10.1590/2175-78601984365806. Consultado em 14 de abril de 2023 
  5. Quattrocchi, Umberto (2012). CRC world dictionary of medicinal and poisonous plants : common names, scientific names, eponyms, synonyms, and etymology. Boca Raton: [s.n.] OCLC 874163087 
  6. «Smilax longifolia». www.gbif.org (em inglês). Consultado em 18 de abril de 2022 
  7. Imura, Yuka; Harada, Kenichi; Kubo, Miwa; Fukuyama, Yoshiyasu (dezembro de 2017). «Three New Bibenzyls from the Twigs of Smilax longifolia». Natural Product Communications (em inglês) (12): 1934578X1701201. ISSN 1934-578X. doi:10.1177/1934578X1701201216. Consultado em 14 de abril de 2023 
  8. SiBBr. «Species: Smilax longifolia (Salsa Do Rio Negro)». ala-bie.sibbr.gov.br (em inglês). Consultado em 14 de abril de 2023 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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