Savona
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Comuna | ||||
Símbolos | ||||
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Localização | ||||
Localização de Savona na Itália | ||||
Coordenadas | 44° 18′ N, 8° 29′ L | |||
País | Itália | |||
Região | Ligúria | |||
Província | Savona | |||
Características geográficas | ||||
Área total | 65 km² | |||
População total | 62 494 hab. | |||
Densidade | 953 hab./km² | |||
Altitude | 4 m | |||
Outros dados | ||||
Comunas limítrofes | Albissola Marina, Albisola Superiore, Altare, Cairo Montenotte, Quiliano, Vado Ligure | |||
Código ISTAT | 009056 | |||
Código postal | 17100 | |||
Prefixo telefônico | 019 | |||
Sítio | [1] |
Savona é uma comuna italiana da região da Ligúria, província de Savona, com cerca de 62.494 habitantes. Estende-se por uma área de 65 km², tendo uma densidade populacional de 921 hab/km². Faz fronteira com Albissola Marina, Albisola Superiore, Altare, Cairo Montenotte, Quiliano, Vado Ligure.[1][2][3][3]
É o local de nascença do papa Júlio II.[1][2][3]
Savona costumava ser um dos principais locais da indústria de ferro italiana, tendo trabalhos em ferro e fundições, construção naval, oficinas ferroviárias, lojas de engenharia e uma fundição de bronze.
Um dos ex-habitantes mais famosos de Savona foi o navegador Cristóvão Colombo, que se dedicava a cultivar a terra enquanto escrevia as crónicas das suas viagens. 'A Casa de Colombo', uma casa de campo situada nas colinas Savona, ficava entre hortaliças e árvores frutíferas. É uma das várias residências de Ligúria associadas a Colombo.
Etimologia
[editar | editar código-fonte]A origem do nome é desconhecida, porém Tito Lívio cita o nome Sauone.
Demografia
[editar | editar código-fonte]Variação demográfica do município entre 1861 e 2011[3] |
Fonte: Istituto Nazionale di Statistica (ISTAT) - Elaboração gráfica da Wikipedia |
História
[editar | editar código-fonte]Habitada nos tempos antigos por tribos Ligures, ficou sob a influência romana em 180 aC., após as guerras púnicas em que a cidade se tinha aliado a Cartago. Com a queda do Império Romano do Ocidente, passou para o domínio Lombard em 641 AD (sendo destruída no ataque) após um curto período como uma possessão Ostrogoda e depois Bizantina. Mais tarde foi recuperada como sede de condado no Império Carolíngio. No século décimo os seus bispos eram condes de Savona, mas mais tarde o condado passou para os marqueses de Monferrato (981) e seguidamente para os marqueses Del Vasto (1084).
Depois de uma longa luta contra os sarracenos, Savona adquiriu a independência no século XI, tornando-se um município livre e aliado do imperador. Savona foi o centro da cultura religiosa (entre os séculos XIII e XVI), devido ao trabalho de dois mosteiros importantes: Dominicanos e Franciscanos. Posteriormente lutou contra Génova antes de ser definitivamente conquistada em 1528. Os genoveses destruíram a zona alta da cidade e atolaram o porto. Partilharam as fortunas da República de Génova até aos tempos de Napoleão. Entre abril e meados de maio de 1800, as forças austríacas sitiaram a cidade, enquanto uma pequena força naval britânica manteve um bloqueio; a fortaleza rendeu-se em 15 de maio. Subsequentemente Savona foi anexada ao Reino da Sardenha-Piemonte (1815) e acabou por tornar-se parte da Itália unificada.
Locais principais
[editar | editar código-fonte]Igrejas
[editar | editar código-fonte]- A Cattedrale dell'Assunta (Catedral de Assunta), construída após a destruição da catedral antiga pelos Genoveses.
- A Cappella Sistina (Capela Sistina), adjacente à Catedral e construída em 1480-1483, que alberga o mausoléu erigido pelo Papa Sixtus IV da família Della Rovere para homenagear os seus pais, Leonardo Della Rovere e Luchina Monleone. A construção foi acompanhada por Giovanni D'Aria e o seu irmão Michele. A capela é arquitetonicamente semelhante à capela dedicada ao Cardeal Pietro Riario da Basílica dos Santos Apóstolos em Roma. Após anos de deterioração, em 1765-1767 foi ordenada a reconstrução pelo Doge genovês Francesco Maria Della Rovere. Este atualizou a capela num estilo Rococó, com o teto pintado por Paolo Gerolamo Brusco. A catedral tem uns assentos do coro esculpidos em madeira do século XVI dignos de nota.
- A igreja de Nostra Signora di Castello (Nossa Senhora do Castelo) tem um grande altar pintado em 1490 por Vincenzo Foppa e Ludovico Brea.
- O Sanctuary of Nostra Signora della Misericordia (Santuário de Nossa Senhora da Misericórdia).
Referências
- ↑ a b «Statistiche demografiche ISTAT» (em italiano). Dato istat
- ↑ a b «Popolazione residente al 31 dicembre 2010» (em italiano). Dato istat
- ↑ a b c d «Istituto Nazionale di Statistica» 🔗 (em italiano). Statistiche I.Stat