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Serviço Aéreo do Exército Imperial Japonês

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Força Aérea do Exército Imperial Japonês
大日本帝國陸軍航空部隊

Bandeira do Sol Nascente
País  Império do Japão
Corporação Exército imperial japonês
Missão Força Aérea
Criação 1912
Extinção 1945
Logística
Efetivo Em 1940:
  • 33 000 homens
  • 1 600 aeronaves

Em 1945:

  • 676 863 homens
Insígnias
Insígnia 1
Aeronvaves Nakajima Ki-27 japonesas, em 1939.
Pilotos militares japoneses

O Serviço Aéreo do Exército Imperial Japonês foi a componente aérea do Exército Imperial Japonês entre 1912 e 1945. A sua função principal, além da defesa aérea do Império do Japão, era a de providenciar apoio aéreo próximo para o exército. Participou na Primeira Guerra Mundial, na Segunda Guerra Sino-Japonesa e na Segunda Guerra Mundial.[1]

Primeira Guerra Mundial

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Em 1914, com a eclosão da guerra, os japoneses sitiaram a colônia alemã de Tsingtao, aeronaves do exército em conjunto com a marinha realizaram operações de reconhecimento e bombardeio. O Corpo Aéreo Provisório consistindo de quatro biplanos Maurice Farman MF.7 e um único monoplano Nieuport VI-M voou 86 surtidas entre eles. Em dezembro de 1915, um batalhão aéreo baseado em 1 companhia aérea e 1 companhia de balões foi criado sob o Comando de Transporte do Exército e localizado em Tokorozawa. O Comando de Transporte do Exército passou a ser responsável por todas as operações aéreas. No total, 10 aeronaves foram adicionadas ao Serviço Aéreo do Exército em 1914 e 1915.[2][3][4]

Vários pilotos japoneses serviram na aviação francesa durante a guerra. Kiyotake Shigeno juntou-se ao corpo em dezembro de 1914. Ele era um membro da liga dos ases da aviação francesa, tendo abatido duas aeronaves alemãs confirmadas e seis não confirmadas. Ele também foi premiado com a Ordre national de la Légion d'honneur, a mais alta condecoração da França. Kobayashi Shukunosuke tornou-se piloto licenciado em dezembro de 1916, morrendo em combate durante a Ofensiva da Primavera de 1918. Ele foi condecorado postumamente com a Croix de Guerre. Isobe Onokichi , Ishibashi Katsunami, Masaru Kaiya (IJN), Tadao Yamanaka, Masatoshi Takeishi, Isakitchy Nagao, e Moro Goroku, engenheiro aeronáutico da Kawasaki, também serviu na French Flying corp.[5][6]

Segunda Guerra Sino-Japonesa e Segunda Guerra Mundial

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Em 1941, a Força Aérea do Exército Japonês tinha cerca de 1 500 aeronaves de combate. Durante os primeiros anos da guerra, o Japão continuou o desenvolvimento técnico e a implantação de aeronaves cada vez mais avançadas e desfrutou de superioridade aérea na maioria dos campos de batalha devido à experiência de combate de suas tripulações e às qualidades de manuseio de suas aeronaves.

No entanto, como a guerra continuou, o Japão descobriu que sua produção não poderia igualar a dos Aliados. Além desses problemas de produção, o Japão enfrentou combates contínuos e, portanto, perdas contínuas. Além disso, houve interrupções contínuas na produção provocadas pela mudança de fábricas de local para local, cada transferência com o objetivo de evitar o bombardeio estratégico dos Aliados. Entre esses fatores e outros, como os materiais estratégicos restritos, os japoneses se viram superados materialisticamente.

Em termos de mão de obra, o Japão estava ainda pior. Tripulações experientes foram mortas e substituições não foram planejadas. Os japoneses haviam perdido treinadores qualificados e não tinham combustível ou tempo para usar os treinadores que tinham. Por causa disso, no final de sua existência, a JAAF recorreu a ataques kamikaze contra forças aliadas esmagadoramente superiores.[7][8]

Referências

  1. Pike, John. «Air Units of the Imperial Japanese Navy». www.globalsecurity.org. Consultado em 17 de julho de 2017 
  2. Stephenson 2017, p. 96.
  3. Francillon 1979, p. 30.
  4. Air power and warfare the proceedings of the 8th Military History Symposium United States Air Force Academy 18–20 October 1978; United States, Robert C Ehrhart, Alfred F Hurley, Air Force, United States Air Force Academy, Office of Air Force History; Diane Publishing, 1978, ISBN 9781428993945
  5. Warfare 1914-1918 (Japan), Women Soldiers and Flying Aces: Japanese Volunteers in Europe, Jürgen Melzer, 19 October 2017, retrieved 3 April 2022
  6. Japanese Pilots, David Méchin, retrieved 4 April 2022
  7. Hata, Ikuhiko; Izawa, Yashuho; Shores, Christopher (2012). Japanese Army Fighter Aces: 1931-45. Stackpole Military History Series. London: Stackpole Books. ISBN 978-1-461-75118-2 
  8. Hata, Ikuhiko; Izawa, Yashuho; Shores, Christopher (2002). Japanese Army Air Force Units and Their Aces: 1931-1945. London: Grub Street. ISBN 1-902304-89-6 
  • Baëza, Bernard (2019). «Arawasi, "les aigles sauvages" de l'armée impériale japonaise, douzieme partie: la défense du territoire national» [Arawasi, the Wild Eagles of the Imperial Japanese Army, Part 12: The Defense of Japan]. Avions (em francês) (232): 36–51. ISSN 1243-8650 
  • Mayer, S.L. (1976). The Rise and Fall of Imperial Japan. [S.l.]: The Military Press. ISBN 0-517-42313-8 
  • Francillon, René J. (1979). Japanese Aircraft of the Pacific War 2nd ed. London: Putnam & Company. ISBN 0-370-30251-6 
  • Sakaida, Henry (1997). Japanese Army Air Force Aces, 1937-1945. Botley, UK: Osprey Publishing. ISBN 1-85532-529-2 
  • Skates, John Ray. The Invasion of Japan: Alternative to the Bomb. Columbia, South Carolina: University of South Carolina Press, 1994. ISBN 0-87249-972-3.
  • Stephenson, Charles (2017). The Siege of Tsingtau: The German-Japanese War 1914. [S.l.]: Pen and Sword. ISBN 978-1-52670-295-1 
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