Shahzada Dawood

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Shahzada Dawood
شہزادہ داؤد
Nome completo Shahzada Dawood
Nascimento 12 de fevereiro de 1975
Raualpindi, Paquistão
Morte 18 de junho de 2023 (48 anos)
Oceano Atlântico Norte
Nacionalidade paquistanês-britânico
Cônjuge Christine Dawood (c. 2005)
Filho(a)(s) 2
Educação Universidade da Filadélfia
Universidade de Buckingham
Ocupação
Período de atividade 1993–2023

Shahzada Dawood (Raualpindi, 12 de fevereiro de 1975Oceano Atlântico Norte, 18 de junho de 2023)[1] foi um empresário, investidor e filantropo paquistanês-britânico.[2] Ele atuava como vice-presidente da Engro Corporation, diretor da Dawood Hercules Corporation, membro do conselho da Prince Charles' Charity, membro do conselho do Instituto SETI e tinha um cargo na Fundação Dawood.[3]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Foi vice-presidente da Engro Corporation por vinte anos, entre 2003 e 2023, além de ter sido curador da Dawood Foundation. Também trabalhou como membro do Conselho Consultivo Global da Prince's Trust International, uma instituição de caridade fundada pelo rei Carlos III. O paquistanês já chegou a discursar no Fórum Econômico Mundial em diversas ocasiões.[4]

Amigo pessoal de Carlos III, Dawood era filho de Hussain Dawood; seu pai é uma das pessoas mais ricas do Paquistão, com uma fortuna avaliada em 370 milhões de dólares. Shahzada foi casado com Christine Dawood, com quem teve dois filhos, chamados Suleman e Alina. O empresário estudava academicamente nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha, onde obteu um M.Sc. em Global Textile Marketing pela Universidade da Filadélfia, nos Estados Unidos, e um LLB pela Universidade de Buckingham, no Reino Unido.[5]

Desaparecimento e morte[editar | editar código-fonte]

Em 18 de junho de 2023, Shahzada e seu filho Suleman embarcaram em uma expedição a bordo do submersível Titan, operado pela empresa americana OceanGate, rumo aos destroços do RMS Titanic no Atlântico Norte.[6] Eles estavam acompanhados de Hamish Harding, um empresário britânico, Stockton Rush, cofundador da OceanGate, e Paul-Henri Nargeolet, um ex-comandante da Marinha Francesa e piloto do submersível. No mesmo dia, o veículo em que estavam perdeu contato com a embarcação de apoio e foi dado como desaparecido. As buscas foram iniciadas e comandadas pela Guarda Costeira dos Estados Unidos, em uma operação muito complexa tanto pela profundidade dos destroços do Titanic (aproximadamente 3 800m), como pela preocupação com o término do oxigênio disponível para os ocupantes do submersível, previsto para acabar na tarde de 22 de junho.

No dia 22 de junho, a Guarda Costeira e a empresa OceanGate confirmaram que destroços do submersível foram encontrados próximos ao Titanic e que a embarcação havia implodido, causando a morte de todos a bordo.[7]

Referências