Stand Still, Stay Silent

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Stand Still, Stay Silent
Autor(es) Minna Sundberg
Gênero ficção pós-apocalítica
Editora Hiveworks
Lançamento 1 de novembro de 2013

Stand Still, Stay Silent é um webcomic sueco-finlandês iniciado por Minna Sundberg em 2013. Ambientada na Escandinávia pós-apocalíptica, a trama incorpora elementos da mitologia nórdica, com foco numa aventura no "mundo silencioso" externo. A obra foi elogiada por seus belos visuais e cartografia. Em 2015, recebeu o Prêmio Reuben.

Visão geral[editar | editar código-fonte]

Stand Still, Stay Silent retrata uma Escandinávia pós-apocalíptica, ambientada num futuro próximo, mas ecoando um passado mítico nórdico povoado por monstros lendários e magos humanos. A narrativa se inicia num prólogo que retrata grupos familiares e estranhos na atual Escandinávia, todos testemunhando as fases iniciais de uma pandemia.[1] A trama, no entanto, recomeça um século depois com seus descendentes: pesquisadores "mal financiados e terrivelmente desqualificados" se aventurando fora dos assentamentos fortemente fortificados que constituem o que resta do mundo conhecido.[2][3][4]

Sundberg é fã de mapas e topografias, uma característica presente em quadrinhos, que fazem uso extensivo de projeções de litorais, montanhas e fiordes,[4] bem como gráficos, incluindo uma árvore genealógica da linguagem.[5]

Desenvolvimento[editar | editar código-fonte]

Sundberg cursava a design gráfico num departamento da Universidade de Tecnologia de Helsinque. Nesse ínterim, criou A Redtail's Dream. Em novembro de 2013, começou a escrever Stand Still, Stay Silent.[6][7] Desde então, ela realizou uma campanha de financiamento coletivo para publicar uma versão impressa desta obra, que rendeu quase 125 mil dólares.[8] Em 27 de setembro de 2018, a primeira "aventura" do quadrinho terminou. Poucas semanas depois, começou a segunda parte.[9][10]

Recepção[editar | editar código-fonte]

Etelka Lehoczky da NPR elogiou o trabalho artístico de Sundberg, afirmando que o estilo dela não é "único e experimental", mas "perfeitamente seguro". Sobre os personagens, ela complementou: "embora estejam imediatamente situados num mundo de animado confortável", as composições pós-apocalípticas e os intrincados mapas do mundo são "inspiradores".[8] Emily Gaudette do website Inverse chamou a arte da obra de "tirar o fôlego" e que ela lembra as ilustrações da Terra Média de J. R. R. Tolkien..[11]

A técnica narrativa foi elogiada por Emma Lawson da Comics Alliance, que chamou o uso de exposição de "interessante" e elogiou a abordagem fantasiosa num cenário pós-apocalíptico.[3] A contribuinte do io9, Lauren Davis, afirmou que "Sundberg tem uma capacidade notável de equilibrar o encantador e o assustador".[1] Por outro lado, o Comic Book Resources criticou o uso de perfis de personagens, alegando que tende desviar o leitor da história; contudo, a plataforma recomendou a obra para seus leitores.[4]

Em 2015, Sundberg ganhou o prêmio Reuben por Stand Still, Stay Silent.[12]

Livros[editar | editar código-fonte]

  • Sundberg, Minna: Stand Still Stay Silent Book 1, s. 324. Publicação do autor, 2015. ISSN 2342-8880 (versão impressa) ISSN 2342-8899 (versão online).
  • Sundberg, Minna: Stand Still Stay Silent Book 2, s. 260. Hiveworks Comics, 2018. ISBN 978-1-9466-9806-3
  • Sundberg, Minna: Stand Still Stay Silent Book 3, s. 304. Hiveworks Comics, 2020. ISSN 2342-8880 (versão impressa), ISSN 2342-8899 (versão online).
  • Sundberg, Minna: Stand Still Stay Silent Livre 1, s. 328. Édition Akileos, 2018. ISBN 978-2-35574-353-5
  • Sundberg, Minna: Stand Still Stay Silent Livre 2, s. 260. Édition Akileos, 2019. ISBN 978-2-35574-363-4
  • Sundberg, Minna: Stand Still Stay Silent Livre 3. s. 304. Édition Akileos, 2020. ISBN 978-2-35574-453-2

Referências

  1. a b Davis, Lauren (26 de fevereiro de 2014). «After a global pandemic, monsters stalk post-apocalyptic Scandinavia». io9 (em inglês). Consultado em 9 de abril de 2017. Cópia arquivada em 9 de abril de 2017 
  2. Baker-Whitelaw, Gavia (14 de agosto de 2016). «The best fantasy comics of 2016 (so far)». Daily Dot (em inglês). Consultado em 24 de janeiro de 2018. Cópia arquivada em 24 de janeiro de 2018 
  3. a b Lawson, Emma (8 de fevereiro de 2017). «Exploring the Wild: Should You be Reading 'Stand Still, Stay Silent'?». Comics Alliance (em inglês). Consultado em 24 de janeiro de 2018. Cópia arquivada em 24 de janeiro de 2018 
  4. a b c Cruz, Larry (5 de setembro de 2014). «'Stand Still, Stay Silent' Visits Lovely Post-Apocalyptic Scandinavia». Comic Book Resources (em inglês). Consultado em 4 de janeiro de 2017. Cópia arquivada em 1 de março de 2017 
  5. Trendacosta, Katherine (1 de dezembro de 2014). «This Linguistic Family Tree Is Simply Gorgeous». io9 (em inglês). Consultado em 4 de janeiro de 2017. Cópia arquivada em 29 de janeiro de 2017 
  6. Sundberg, Minna. «About the Comic». Stand Still, Stay Silent (em inglês). Consultado em 4 de janeiro de 2017. Arquivado do original em 28 de dezembro de 2016 
  7. Morris, Steve (19 de fevereiro de 2016). «Weekender: Brandon Graham, EgyCon, Harpy Gee and 'Stand Still Stay Silent'». Comics Alliance (em inglês). Consultado em 4 de janeiro de 2017. Arquivado do original em 2 de abril de 2017 
  8. a b Lehoczky, Etelka (31 de janeiro de 2016). «A Sampler Of Web Comics To Keep You Clicking». NPR (em inglês). Consultado em 5 de abril de 2018. Cópia arquivada em 31 de dezembro de 2017 
  9. «Stand Still. Stay Silent - webcomic, page 973» (em inglês). 27 de setembro de 2018. Consultado em 11 de fevereiro de 2019. Cópia arquivada em 12 de fevereiro de 2019 
  10. «Stand Still. Stay Silent - webcomic, page 1» (em inglês). 14 de outubro de 2018. Consultado em 11 de fevereiro de 2019. Cópia arquivada em 10 de fevereiro de 2019 
  11. Gaudette, Emily (28 de janeiro de 2016). «The 9 Best Sci-Fi and Fantasy Webcomics Still Running». Inverse (em inglês). Consultado em 4 de janeiro de 2017. Cópia arquivada em 9 de abril de 2017 
  12. Cavna, Michael (24 de março de 2015). «2015 Reubens: Roz Chast's big award caps a winning event for women creators». The Washington Post (em inglês). Consultado em 4 de janeiro de 2017. Cópia arquivada em 31 de janeiro de 2016 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]