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'''Presidente eleito do Brasil''' é o título dado ao candidato eleito [[presidente do Brasil]] desde a divulgação do resultado das [[Eleições no Brasil|eleições]], em primeiro ou segundo turno, até a sua [[Posse do presidente do Brasil|posse]], que acontece em [[Brasília]], no dia [[1 de janeiro|primeiro de janeiro]] do ano seguinte ao da eleição. O título é concedido de maneira oficial ao ser feita a diplomação dos candidatos a presidente e [[Vice-presidente do Brasil|vice-presidente]] eleitos, quando se esgota o período de questionamento do resultado das eleições, pelo [[Tribunal Superior Eleitoral]].<ref>{{Citar web|url=http://www.tse.jus.br/eleitor/processo-eleitoral-brasileiro/diplomacao-dos-eleitos/diplomacao-dos-candidatos-eleitos|titulo=Diplomação dos candidatos eleitos|acessodata=2018-10-26|obra=www.tse.jus.br|lingua=pt-br}}</ref> O título não é concedido quando o candidato é eleito para um segundo mandato, ou seja, é [[Reeleição|reeleito]] presidente, uma vez que este já se encontra no exercício da presidência.
{{Info/Cargo político|cargo=Presidente eleito do Brasil|criado_em=[[25 de fevereiro]] de [[1891]]|incumbente=|incumbente_desde=|incumbente_imagem=|primeiro=[[Deodoro da Fonseca]]|último=[[Dilma Rousseff]]}}
==Critério constitucional==
De acordo com o artigo 77 da [[Constituição brasileira de 1988|Constituição Federal]], é considerado eleito o candidato que obtiver a metade dos votos válidos mais um em eleição realizada no primeiro domingo de [[outubro]]. Se nenhum candidato chegar a esta marca, é convocado um segundo turno entre os dois candidatos com a maior quantidade de votos no primeiro turno no último domingo de outubro. A Constituição determina ainda que o presidente seja eleito para um mandato de quatro anos, com direito a reeleição, iniciado no dia primeiro de janeiro do ano seguinte.<ref>{{Citar web|url=http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm|titulo=Constituição Federal online|data=|acessodata=2018-10-26|obra=www.planalto.gov.br|publicado=Governo Federal|ultimo=|primeiro=}}</ref>
==Transição de poder==
O presidente que estiver deixando o cargo deve reunir uma equipe que trabalhará com a equipe do presidente eleito. Entre a eleição e a posse, ambas as equipes, bem como o presidente ocupante e o eleito, reúnem-se diversas vezes para que o novo governante e seu time possam se adequar a todas as suas futuras obrigações. O processo de transição se inicia no segundo dia útil após o anúncio do resultado da eleição, e termina até dez dias depois da posse do presidente eleito.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Giantomaso|primeiro=Isabela|data=2018-10-25|titulo=Pós-eleição: o que acontece entre o resultado e a posse do novo presidente - Política - Estadão|url=https://politica.estadao.com.br/noticias/eleicoes,pos-eleicao-o-que-acontece-entre-o-resultado-e-a-posse-do-novo-presidente,70002563815|jornal=Estadão|lingua=pt-BR|acessodata=}}</ref> Embora não seja previsto por lei, é comum o uso de uma aeronave da [[Força Aérea Brasileira]] pelo presidente eleito e sua equipe, assim como uma moradia em Brasília até que o presidente ocupante deixe a residência presidencial oficial, o [[Palácio da Alvorada]]. Os presidentes eleitos [[Luiz Inácio Lula da Silva]], em [[Eleições gerais no Brasil em 2002|2002]], e [[Dilma Rousseff]], em [[Eleições gerais no Brasil em 2010|2010]], por exemplo, pernoitaram na [[Residência Oficial da Granja do Torto|Granja do Torto]] como cortesia do presidente ocupante em cada ocasião ([[Fernando Henrique Cardoso]] em 2002 e Lula em 2010).<ref>{{Citar periódico|ultimo=Uribe|primeiro=Gustavo|data=2018-10-24|titulo=Na transição, presidente eleito terá direito a auxiliares e seguranças|url=https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/na-transicao-presidente-eleito-tera-direito-a-auxiliares-e-segurancas.shtml|jornal=Folha de S.Paulo|lingua=pt-BR|acessodata=}}</ref>
