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Terreiro Caxuté: diferenças entre revisões

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== Escola ==
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A [[Escola Caxuté]], é parte integrante da comunidade cultural religiosa, é a primeira Escola de Religião e Cultura de Matriz Africana do Baixo Sul da Bahia.
A [[Escola Caxuté]], é parte integrante da comunidade cultural religiosa, é a primeira Escola de Religião e Cultura de Matriz Africana do Baixo Sul da Bahia. Nasceu do desejo de Mãe Bárbara de seguir também o sonho da sua primeira zeladora, Mãe Mira, que sonhava fundar uma creche junto ao seu Terreiro e que seria mantida por ela e amigos e infelizmente não foi possível com Mãe Mira, porém foi fundada pelo Caxuté.


"A Escola Caxuté é um espaço educativo, onde jovens, adultos e crianças estão em constante interação na busca da melhor maneira possível de compreender o contexto de forma a melhor integrar-se na vida. O nosso grande desafio é possibilitar o acesso ao conhecimento oficial, buscando alternativas que permitam o desrecalque cultural e promovam a afirmação da nossa entidade cultural.
"A Escola Caxuté é um espaço educativo, onde jovens, adultos e crianças estão em constante interação na busca da melhor maneira possível de compreender o contexto de forma a melhor integrar-se na vida. O nosso grande desafio é possibilitar o acesso ao conhecimento oficial, buscando alternativas que permitam o desrecalque cultural e promovam a afirmação da nossa entidade cultural.

Revisão das 22h46min de 23 de março de 2013

Terreiro Caxuté
Terreiro Caxuté
Tipo Espaço de Religião de Matriz Africana
Inauguração 1994 (29–30 anos)
Website [1]
Geografia
País Brasil
Localidade Rua da Graciosa, KM 11, Maricoabo - Valença,Bahia,
 Brasil


Data de Fundação Sacerdotisa Afro Nkisi (Orixá) regente Utilidade Pública Registro na FENACAB.
1994 Maria Balbina dos Santos Lembaranganga (Oxalá) e Teempu Mavula Lei Municipal de Valença/Ba, nº 2.257 de 1º de novembro de 2012 Nº: 3445



Terreiro Caxuté, terreiro de candomblé bantu fundado em 1994, pela Sacerdotisa Afro Maria Balbina dos Santos, Mãe Bárbara de Cajaíba, Valença, Baixo Sul da Bahia, Costa do Dendê. Dentro da Comunidade Caxuté são realizadas várias atividades afro-brasileiras e afro-ameríndia, tem a Escola Caxuté, a Associação Cultural e Religiosa (ACULTEMA).


A benção no Caxute
Mãe Elvira, atual zeladora de Mãe Bárbara

História

Fundado em 1994 por Mãe Bárbara e por seu primeiro esposo, Irênio Querino Barbosa, juntamente com Mãe Mira (Almira da Conceição), da Rua dos Cajueiros, que fundamentou e sacralizou todo o espaço religioso. Inicialmente funcionou na Rua das Flores, em Valença, mudando-se depois, no ano de 2000 para a Rua da Graciosa onde encontra-se até hoje.


Escola

A Escola Caxuté, é parte integrante da comunidade cultural religiosa, é a primeira Escola de Religião e Cultura de Matriz Africana do Baixo Sul da Bahia. Nasceu do desejo de Mãe Bárbara de seguir também o sonho da sua primeira zeladora, Mãe Mira, que sonhava fundar uma creche junto ao seu Terreiro e que seria mantida por ela e amigos e infelizmente não foi possível com Mãe Mira, porém foi fundada pelo Caxuté.

"A Escola Caxuté é um espaço educativo, onde jovens, adultos e crianças estão em constante interação na busca da melhor maneira possível de compreender o contexto de forma a melhor integrar-se na vida. O nosso grande desafio é possibilitar o acesso ao conhecimento oficial, buscando alternativas que permitam o desrecalque cultural e promovam a afirmação da nossa entidade cultural.

Pretendemos, como dizia Mãe Ondina, falecida Ialaxé na comunidade terreiro Ilê Axé Opô Afonjá, ver as crianças de hoje, amanhã com anel no dedo e aos pés de Xangô. No universo Nagô, Oxumaré, representado pelo arco –íris com sua multiplicidade de cores, emergindo da Terra em seu transcurso para o além, é o Orixá que expressa a variedade dos destinos, as diferentes qualidades do axé, força vital, a multiplicidade da vida e de seu conhecimento.

Hoje o nosso olhar para os mestres de capoeira, para as baianas de acarajé, para o samba de roda, para o zambiapunga, nos dá a certeza de que reavivar esses saberes, representa manifesto de resistência contra a violência das desigualdades. Procuramos atuar na interação das diferenças na busca do equilíbrio, da harmonia, da complementação. Para tanto buscamos uma educação baseada no apelo a todos os sentidos, onde as cores, sons, danças, roupas, culinária, banhos combinam-se na ação e expressão da elaboração, realização e comunicação de uma visão de mundo que ultrapasse os umbrais do texto."

Texto entre aspas: publicado no Jornal Valença Agora.

Associação representativa

Associação Cultural e Religiosa Terreiro Caxuté Tempo Marvila Senzala do Dendê.

Vivências

  • A primeira vivência foi a nível estadual,no encontro de Educadores e Lideranças Quilombolas, aqual foi chamada de "1ª Vivência Estadual vivenciando a Comunidade Terreiro Caxuté", realizada em 2010.
Momento de apresentação
Samba no Rodão de dendê
  • A segunda foi realizada em 2012 em parceria com diversas universidades federais e estaduais do Brasil, chamada de "1ª Vivência Nacional Vivenciando a Comunidade Caxuté".


55º CONEA
55º CONEA

Visitas internacionais - Intercâmbios

  • Recebeu o casal de pesquisadores norte americanos, Case Waktikns(doutorando no departamento de geografia e antropologia na Universidade da Louisiana (LSU) nos EUA)e da sua esposa, a cientista política Kristin (Cristina) Wylie que é doutoranda no departamento de governo (ciências políticas) na Universidade do Texas (UT-Austin) nos EUA, os quais pesquisaram em 2 meses sobre o uso do dendê no Terreiro Caxuté, para sua pesquisa de doutorado.

Mais informações: https://sites.google.com/site/dendezeirodabahia/os-pesquisadores

Participações

Livros

  • Terreiro Caxuté, Um Caminho na minha vida, da autoria do pedagogo Gilberto Magalhães.
  • Mapeamento dos Espaços de Religião de Matriz Africana do Baixo Sul da Bahia, lançado pela SEPROMI.
  • Cotidiano e trabalho das marisqueiras e catadeiras de Valença-Ba (1960-2000), da autoria da Mestra Maria de Fátima Fernandes Brasão.


Referências

Ligações externas

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