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Thomas Charvériat

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Thomas Charvériat
Thomas Charvériat
Thomas Charvériat em 2009.
Nome completo Thomas Harron Charvériat
Nascimento 07 de março de 1974,
Paris, França
Nacionalidade Francês
Movimento Arte contemporánea, Novos médios

Thomas Charvériat (7 de março de 1974, Paris) é um artista, diretor da galeria e diretor de arte francês que vive e trabalha em Shanghai, China.[1]

Depois de frequentar a Escola de Artes Visuais e se formar em Belas Artes (com especialização em Imagem) em 1998, ele fiz um curso de pós-graduação na Universidade de Columbia, onde ele tomou um mestrado em Belas Artes (com especialização emescultura) no ano 2000 da mão de professores como Jon Kessler e Ronald Jones. Nesta mesma instituição ele executou tarefas de professor assistente. Mais tarde, mudou-se para Barcelona, a cidade onde obtive um segundo mestrado, esta vez com honras, em Artes Digitais no Instituto Audiovisual (UPF).[2] Hoje, Thomas Charvériat é especializado na gestão de exposiçãoes e na curadoria, sempre tentando promover o uso da interatividade na arte. Como artista, Charvériat cria instalações animadas usando GPS, SMS, video, som, dados eletrônicos e humor, todos interagindo com o espectador.[2][3]

Charvériat exposiçõe regularmente em exposições internacionais de arte das novas mídias, como ArtFutura ou Observatori.[4][5] Também tem colaborado com diversas instituições de arte, como o Museu de Ciências Príncipe Felipe de Valencia (Espanha), o Amadeo Museo de Souza-Cardoso, em Amarante (Portugal), o Museu Marítimo de Barcelona ou o Museu de Arte Contemporânea de Xangai (MOCA), de modo que pode-se dizer que tem trabalhado em colecções públicas e privadas em Europa, América do Norte e Asia. Seu trabalho artístico já lhe rendeu diferentes bolsas de estudo, honras, prêmios e uma citação de excelência, bem como os fundos que recibiu da Fundação Mondriaan, a Fundação para a Arte de Rotterdam ou do Instituto Audiovisual de Barcelona. De todos os seus projetos, o chamado Return Policy Project foi realizado durante o período de estudo na Universidade de Columbia em 2000. Pode ser definido como uma exploração de um ano sobre a dependência dos consumidores para produtos eletrônicos.[6] O título vem de uma abordagem coerente na reutilização de equipamentos eletrônicos usados. A ideia era entrar na vida de uma pessoa, desviando os elementos essenciais para a sua existência. Este projecto é particularmente inspirado na Organização para a Libertação da Barbie, uma proposta artística coletiva baseada em roubar bonecos Barbie e alterar a sua operação para depois oferecê-los para venda em supermercados para jogar com o relacionamento existente entre o consumidor eo produtor. Hoje, Thomas Charvériat concentra uma grande parte de sua produção artística no coletivo Liu Dao, coletivo criado por ele e do qual é um membro ativo.

Como galerista

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Thomas também foi o diretor e fundador de Montcada5 em Barcelona e atualmente de island6 Arts Center em Shanghai, dois espaços sem fins lucrativos dedicados a projectos de apoio a artistas emergentes.[7][8][9] Desde 2004, estas propostas têm ajudado mais de 250 artistas através de um laboratório de consultoria técnica em crescimento e um programa de residência exclusiva voltada para a produção de arte.[10][11] Na verdade, island6 apoiou e já produziu mais de 1400 projetos criativos e organizou mais de 100 exposições no exterior, desfrutando de grande prestigio.[12][13] Desde a fundação das TIC, island6 abriu 5 localizações internacionais, com três filiais em Shanghai, uma em Hong Kong e a último em Phuket, Tailândia.[14] Thomas Charvériat encontrou se ao frente como diretor e fundador, além de como um membro, hoje, do coletivo de arte Liu Dao.[15] Este grupo, criado por o artista, tem entre seus principais objetivos a criação artística longe do ego que às vezes está associado com a prática artística.[16] No mesmo sentido e direção, o próprio Charvériat declarou em alguma ocasião que "[ser famoso] não é importante. Então, eu criei um coletivo. O importante é criar. Ele faz o resto. É uma questão prática a do coletivo. A personalidade do artista e sua arte são coisas completamente diferentes. É importante manter pura a arte. No coletivo estamos fazendo arte sem colocar o ego em frente".[17] Para fazer isso, Charvériat propõe um processo semelhante de criação ao da "indústria cinematográfica, com os créditos das diferentes actividades e responsabilidades que têm enriqueciso e conformado- o trabalho final."[18] A criação de Liu Dao pelos francês, sem dúvida, é consistente com a sia própria proposta nos seus dois espaços, linha sem fins lucrativos.[19][20] Com esse grupo, também caracterizado pela confluência das "técnicas clássicas e modernas tecnologias" Thomas conseguiu ganhar alguns prêmios, os quais devem ser adicionados aos rescebidos como artista individual.[21][22] O trabalho multidisciplinar de Thomas (sempre relacionado com a arte) não só foi recompensado com prêmios, mas também com interesse geral como demonstra a presença em importantes feiras de arte internacional e o seu papel proeminente nos mídia em tais eventos.[23][24][25][26][27][28][29][30][31][32]

Exposições seleccionados (como um artista)

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Ano Título Espaço Localização geográfica
2016 Machine Dreams[33] island6 Arts Center Shanghai, China
2015 Neuro Rhumba[34] island6 Arts Center Shanghai, China
2015 Chi Fan For Charity[35] island6 Arts Center Shanghai, China
2013 Metropolis Rises[36] Red Gate Gallery Pequim, China
2012 Sin City-Impressions of Shanghai: New Works by island6[37] Tally Beck Contemporary Nova Iorque, Estados Unidos
2011 Plugged In[38] Tally Beck Contemporary Nova Iorque, EUA
2011 Middle East, Middle Kingdom[39] Etemad Gallery Dubai, Emirados Árabes Unidos
2010 Libido, mortido[40] island6 Arts Center Shanghai, China
2008 Clouds of Crowds[41] island6 Arts Center Shanghai, China
2007 Eurasia One[42] island6 Arts Center Shanghai, China
2006 Invisible Layers, Electric Cities[43] island6 Arts Center Shanghai, China
2005 Art Futura[44] Mercat de les Flors Barcelona, Espanha
2004 Observatori 2004 curadoria Coldcreation Cidade das Artes e Ciências Valencia, Espanha

Exposições seleccionados (como curador)

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Ano Título Espaço localização geográfica
2011 Omen compartilhada curadoria com Pete Bradt[45] island6 Arts Center Shanghai, China
2010 Psychic Apparatus[46] island6 Arts Center Shanghai, China
2010 Libido, mortido[40] curadoria compartilhada com Zane Mellupe island6 Arts Center Shanghai, China
2008 Clouds of Crowds[47] island6 Arts Center Shanghai, China

Exposições seleccionados (como diretor artístico)

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Ano Título Espaço localização geográfica
2016 Machine Dreams[33] island6 Arts Center Shanghai, China
2014-2015 Blood-Money & Bitches[15] island6 Marina Phuket, Tailândia
2013 Melted Paraffin Wax[48] island6 Arts Center Shanghai, China
2013 Through The Wormhole[49] island6 Arts Center Shanghai, China
2013 Overload: A Tale Of Officide[50] island6 Hong Kong Hong Kong
2013 Carriageworks[51] Austrália
2013 Metropolis Rises[52] Red Gate Gallery Pequim, China
2013 Body-City-Mechanism[53] island6 Arts Center Shanghai, China
2013 Need, Want, Hunt[54] island6 Arts Center Shanghai, China
2012 The Cat That Eats Diodes Hong Kong[55] island6 Hong Kong Hong Kong
2012 The Cat That Eats Diodes[56] island6 Arts Center Shanghai, China
2012 The Secret Collection of Yüan Meng Ch'ien[57] island6 Arts Center Shanghai, China
2012 Them That Glide Past Our Windows[58] island6 Arts Center Shanghai, China
2012 Wired Blossoms and Electric Angels[59] O Atrium, The Opposite House Pequim, China
2012 Across The Waibaidu[60] island6 Arts Center Shanghai, China
2012 Sin City - Impressions of Shanghai: New Work by island6[61] Tally Beck Contemporary Nova Iorque, EUA
2011 RAM Christmas Project 2011[62] RockBund Art Museum Shanghai, China
2011 Goddamned Shanghai[60] island6 Arts Center Shanghai, China
2011 ShContemporary 2011[63] Shanghai Exhibition Center Shanghai, China
2011 Everyday Frenzies[64] island6 Arts Center Shanghai, China
2011 Spring Floods and Peach Petals[65] A Casa das Artes Singapura
2011 Plugged In[66] Tally Beck Contemporary Nova Iorque, EUA
2010 Garden of Autumn Vapors[67] Red Gate Gallery, Pequim, China


Referências

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  3. Easy (11-12 2003). «El estallido del absurdo». Easy (19): 68-69.
  4. El Mundo. «ArtFutura se centrará en lo cotidiano». [Consulta: 13/09/2016].
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  7. Découverte. «Les étrangers vont affluer toujours plus nomreux pour des expositions. Des ventes aux enchères. Des événements en tout genre». [Consulta: 14/09/2016].
  8. Barbera, Paul (2010). «island6». Where they create. Consultado el 12/09/2016.
  9. Muñoz Grootveld, Esther (2/08/2011). «Liu Dao: island6». Blend Bureaux. [Consulta: 12/10/2016].
  10. Riom, Aude (28/10/2010). «Francais a Shanghai ­ Thomas Charveriat "N’attendez pas, faites !"». Le Petit Journal. [Consulta 19/10/2016].
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  16. M.F.C. (4/10/2013). «L'art global i flexible envaeix la fira Swab». El Punt Avui. [Consulta: 19/10/2016].
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Ligações externas

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