Timochenco Wehbi

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Timochenco Wehbi (Presidente Prudente, 14 de março de 1943São Paulo, 22 de março de 1986), conhecido no meio teatral como Timó, foi um dramaturgo e sociólogo brasileiro.[1]

Biografia e obras[editar | editar código-fonte]

Acompanhando ativamente a movimentação teatral no ABC paulista na década de 1960, fundou em 1968, com outros artistas, o Teatro da Cidade, em Santo André. Sua primeira peça encenada viria em 1970. O diretor Emilio di Biasi leva aos palcos A Vinda do Messias, com Berta Zemel.[1]

Em 1973 estréia seu maior sucesso, A Dama de Copas e o Rei de Cuba. O ambiente dos cortiços paulistanos ganha montagens em todo o Brasil e até em Lisboa.[1]

Em 1974, é a vez de A Perseguição (ou O Longo Caminho que Vai de Zero a Ene), um texto que explora o absurdo. Ainda em 1974, estreia Palhaços, uma disputa nos bastidores de um circo em decadência.[1]

Em 1975, Antônio Abujamra monta sua peça Bye Bye Pororoca.[1]

Em 1977, seu texto As Vozes da Agonia — ou Santa Joana d'Arc ou Santa Joaninha e Sua Cruel Peleja Contra os Homens de Guerra, Contra os Homens d'Igreja — obtém menção honrosa do Prêmio Anchieta. A obra, que leva para o sertão nordestino a saga de Joana d'Arc, continua inédita nos palcos.[1]

"Timó" escreveria ainda Morango com Cantilly e Curto-Circuito. Morreu aos 43 anos.[1]

A Dama de Copas e o Rei de Cubas[editar | editar código-fonte]

Sua peça A Dama de Copas e o Rei de Cubas foi adaptada para a televisão em 1976, por Sílvio de Abreu, que também dirigiu o programa, exibido pela TV Cultura. Com formato de teleteatro, a trama teve no elenco Consuelo Leandro, Lúcia Melo, Guilherme Correa, José Parisi, Dircinha Costa e Eduardo Zá.[2]

Referências

  1. a b c d e f g «Timochenco Wehbi». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 2 de agosto de 2016 
  2. «GRANDE TEATRO EM PRETO E BRANCO». TV Cultura. 2007. Consultado em 2 de agosto de 2016 
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