Trasgo: diferenças entre revisões

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Trasgo é um ser encantado do folclore do norte de Portugal, especialmente da região de Trás-os-Montes. Rebeldes, de pequena estatura, os trasgos usam gorros vermelhos e possuem poderes sobrenaturais.

Aparentados com os trasnos galegos, os trasgus asturianos, os duendes castelhanos e os follets[1] e donyets[2] catalães, os trasgos pregam partidas e fazem maldades: partem louça, quebram vidros, arrastam móveis, espalham a fruta, mudam os objectos de lugar. Tal como o Zanganito e o Fradinho da mão furada o trasgo é um ser sobrenatural que parece-se com os seres humanos, é de baixa estatura e faz travessuras, principalmente de noite, dentro das casas.

Segundo as antigas crenças, os trasgos são pequenas “almas penadas”, crianças que não foram baptizadas que retornam para pregar partidas. Por este motivo, Trasgo pode também significar: aparição fantástica, espírito, diabrete, génio, duende e, em sentido figurado, pessoa traquinas[3].

No concelho de Vimioso, ainda há ruínas de um velho “moinho dos trasgos”. Os trasgos são por vezes confundidos com os tardos.

Segundo Alexandre Parafita tais criaturas, “pela sua descrição, parecem corresponder aos famosos duendes, gnomos ou elfos da mitologia dos países nórdicos”, porém, “ao contrário destes, os trasgos são praticamente desconhecidos nas sociedades modernas, ditas civilizadas, porquanto a sua sobrevivência está circunscrita a uma cultura popular estritamente oral, que sempre foi subalternizada pelas sociedades mediáticas”.


Referências

Bibliografia

  • José Leite de Vasconcelos. Tradições populares de Portugal. Biblioteca Ethnografica portuguesa.
  • PARAFITA, Alexandre.­ O Maravilhoso Popular: Lendas. Contos. Mitos, Lisboa, Plátano Editora, 1999.
  • PARAFITA, Alexandre. A Mitologia dos Mouros, Porto, Gailivro, 2006


Ver também

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