Usuário:Afonso Barroco/Testes/Museu de Arte Moderna (Nova Iorque)

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Museu de Arte Moderna
Afonso Barroco/Testes/Museu de Arte Moderna (Nova Iorque)
Tipo Galeria de arte
Inauguração 7 de novembro de 1929 (94 anos)
Visitantes 2,5 milhões/ano
Diretor Glenn D. Lowry
(desde 1995)
Website www.moma.org
Geografia
Localidade Manhattan, Nova Iorque
 Estados Unidos

O Museu de Arte Moderna (em inglês: "Museum of Modern Art"), também conhecido pela sua abreviatura, MoMA, é um museu da cidade de Nova Iorque, fundado em 1929 como uma instituição educacional.

O MoMA tem sido importante em desenvolver e coleccionar arte moderna, e é normalmente identificado como um dos maiores e mais influentes museus de arte moderna do mundo. [1] A colecção do MoMA oferece uma perspectiva da arte moderna e contemporânea, incluindo trabalhos de arquitectura e design, desenho, pintura, escultura, fotografia, serigrafia, livros ilustrados e livros de artista, filme e media eletrónica. [2]

A biblioteca do MoMA inclui cerca de 300.000 livros e catálogos de exposições, mais de 1.000 títulos periódicos, e mais de 40.000 ficheiros de efémera sobre artistas individuais e grupos. [3]Os arquivos detêm material relacionado com a história da arte moderna e contemporânea. [4]

História[editar | editar código-fonte]

Heckscher e outros edifícios (1929-39)[editar | editar código-fonte]

A ideia para o Museu de Arte Moderna foi desenvolvida em 1929 principalmente por Abby Aldrich Rockefeller (mulher de John D. Rockefeller, Jr.) e duas amigas suas, Lillie P. Bliss e Mary Quinn Sullivan. [5] Elas ficaram conhecidas como "the Ladies". Alugaram espaços modestos para o novo museu no Edifício Heckscher, no número 730 da Quinta Avenida (no cruzamento da Quinta Avenida e da 57th Street) em Manhattan, tendo o museu aberto ao público a 7 de novembro de 1929, nove dias depois do Crash da Bolsa de Valores de Nova Iorque. Abby convidou A. Conger Goodyear, o antigo presidente do conselho de administração da Galeria de Arte Albright em Buffalo, Nova Iorque, para ser o presidente do novo museu. Abby tornou-se a tesoureira. Naquele tempo, era o primeiro museu americano dedicado exclusivamente a arte moderna, e o primeiro do seu tipo em Manhattan a expor o modernismo Europeu. [6] Um dos primeiros recrutas de Abby para o staff do museu foi o notável fotográfo nipo-americano Soichi Sunami, que serviu o museu como o seu fotógrafo de documentários oficial de 1930 a 1968. [7][8]

Goodyear nomeou Paul J. Sachs e Frank Crowninshield para se juntarem a ele como administradores fundadores. Sachs, o director associado e curador das serigrafias e desenhos no Fogg Museum, na Universidade de Harvard, era referido naquele tempo como o coleccionador de curadores. Goodyear pediu-lhe que recomendasse um director e Sachs sugeriu Alfred H. Barr, Jr., um jovem e promissor protegido. Com a orientação de Barr, as colecções do museu depressa se expandiram de um presente inicial de oito serigrafias e um desenho. A sua primeira bem-sucedida exposição de empréstimo foi em novembro de 1929, expondo pinturas de Van Gogh, Gauguin, Cézanne e Seurat. [9]

Inicialmente alojada em seis salas de galerias e escritórios no vigésimo andar do Edifício Heckscher, [10] no cruzamento da Quinta Avenida com a 57th Street, o museu mudou-se para mais três localizações temporárias nos dez anos seguintes. O marido de Abby estava contra a ideia do museu (e também da arte moderna em si) e recusou-se a libertar fundos para o empreendimento, que teve que ser obtido através de outras fontes e que resultou em mudanças frequentes de localização. Não obstante, ele eventualmente doou o terreno para o actual sítio do museu, mais outros presentes ao longo do tempo, tendo-se tornado, de facto, um dos seus maiores benfeitores. [11]

Durante aquele tempo foram iniciadas muitas mais exposições de notáveis artistas, como a exposição em 4 de novembro de 1935 somente dedicada a Vincent Van Gogh

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Fred S. Kleiner; Christin J. Mamiya (2005). «The Development of Modernist Art: The Early 20th Century». Gardner's Art through the Ages: The Western Perspective. [S.l.]: Thomson Wadsworth. p. 796. ISBN 0-495-00478-2. Cópia arquivada em 10 de maio de 2016. The Museum of Modern Art in New York City is consistently identified as the institution most responsible for developing modernist art ... the most influential museum of modern art in the world. 
  2. Museum of Modern Art – New York Art World Arquivado em 2009-02-23 no Wayback Machine
  3. «MoMA». Cópia arquivada em 5 de fevereiro de 2016 
  4. «MoMA». Arquivado do original em 13 de fevereiro de 2016 
  5. «The Museum of Modern Art». The Art Story. Consultado em 12 de maio de 2015. Cópia arquivada em 20 de março de 2015 
  6. First modern art museum featuring European works in Manhattan – Michael FitzGerald, Making Modernism: Picasso and the Creation of the Market for Twentieth-Century Art. New York: Farrar, Straus and Giroux, 1995.p. 120.
  7. «Seattle Camera Club from Kathy Muir». Consultado em 31 de dezembro de 2014 
  8. Roberta Smith (11 de setembro de 2015). «Review: Picasso, Completely Himself in 3 Dimensions». The New York Times. Consultado em 3 de dezembro de 2015. Cópia arquivada em 6 de dezembro de 2015 
  9. Origins of MoMA and first successful loan exhibition – ver John Ensor Harr and Peter J. Johnson, The Rockefeller Century: Three Generations of America's Greatest Family, New York: Charles Scribner's Sons, 1988. pp. 217–18.
  10. Carter B. Horsley. «The Crown Building (formerly the Heckscher Building)». The City Review. Cópia arquivada em 8 de março de 2016 
  11. Bernice Kert, Abby Aldrich Rockefeller: The Woman in the Family. New York: Random House, 1993.