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Fronteira do Brasil com a Colombia, em meados do século XIX.

A história do Amazonas é parte integrante da historiografia geral brasileira, o Estado é resultado de tratados, expedições, missões religiosas e rebeliões indígenas no território amazônico central. Inicialmente, seu território pertenceu ao Reino Espanhol pelo Tratado de Tordesilhas e foi posteriormente anexado pela Coroa Portuguesa, em missões pelas terras da região. Após a independência do Brasil em 1822, essas fronteiras internacionais do Estado permaneceram indefinidas até a assinatura do Tratado de Bogotá. O Amazonas é um estado localizado na parte noroeste da região norte do Brasil. Pesquisas arqueológicas mostram que as ocupações passadas foram feitas por grupos de caçadores-coletores indígenas e foram datadas cerca de 11.200 anos antes da data presente; estudos recentes mostram que a planície amazônica foi parcialmente habitada por muitos grupos complexos antes da formação de povos mesoamericanos conhecidos, na medida em que há vestígios encontrados de aldeias, aterros e plantações fortificadas na regiões descobertas por estudos arqueológicos, negando a hipótese epistemológica da dificuldade da sobrevivência humana nesta região. O período de maior desenvolvimento humano na planície amazônica é conhecido como o período pré-colombiano tardio, que coincide com a invasão europeia nos séculos XVI e XVII, e a desestruturação sociopolítica de sociedades complexas, chamadas de cacicados complexos, que ocuparam a foz do rio Amazonas até o interior da selva. A primeira expedição europeia a explorar o território atual do Amazonas foi liderada por Francisco de Orellana e documentada pelo padre Gaspar de Carvajal. O Estado fez parte de uma unidade administrativa portuguesa denominada, Estado do Grão-Pará e Maranhão, cuja capital era São Luiz do Maranhão, depois transferida para a cidade de Santa Maria de Belém do Grão-Pará (Atual Belém) transformado em Estado do Grão-Pará e Rio Negro, após a fundação administrativa do distrito de São José do Rio Negro, com sede no forte de São José do Rio Negro e sob a jurisdição da capital provincial. Em 1755, a sede foi transferida pela Carta Regia para Barcelos, mas voltou ao Forte de São José do Rio Negro anos depois. Entre meados dos séculos XVIII e XIX, o forte de São José do Rio Negro foi renomeado várias vezes e nomeado para Villa da Barra do Rio Negro, mais tarde Lugar da Barra em 1848 e Manaus novamente em 1856 já como cidade, em memoria aos antigos índios manaós que habitavam o entorno. Da mesma forma, ocorreu com a mudança de nome da Comarca de São José do Rio Negro para a Comarca do Alto-Amazonas. A formação político-administrativa ocorreu com o desmembramento deste distrito da Província do Grão-Pará no dia 5 de setembro de 1850, pela carta imperial de Dom Pedro II e rebatizado por ele de Província do Amazonas, hoje Estado do Amazonas. Durante as décadas de 1870-1910, o Estado experimentou um rápido crescimento econômico, culminando nas décadas de 1890-1900, com o látex como comoditie a ponto de reestruturar substancialmente toda a sociedade, garantindo um crescimento populacional maciço na região. Após a queda do valor da borracha, a economia amazonense estagnou consideravelmente, sofrendo com o desinvestimento e a instabilidade causada pela política do país, a economia se recuperou lentamente após a súbita queda, mas em 1924 o Estado se uniu ao movimento Tenentista que formou a Comuna de Manaus, sufocando qualquer possibilidade de recuperação econômica. Durante a Era Vargas, vários projetos foram introduzidos para estimular a economia e a ocupação da região, dentre eles, o Plano de Valorização Econômica da Amazônia (1947), criado como estímulo depois dos acordos de Washington e o "Plano Rubber" durante a Segunda Guerra Mundial, a SPVEA se tornaria a SUDAM e serviu de base para a Zona Franca. Em 1957, foi criada a primeira refinaria de petróleo. No mesmo ano, o presidente Juscelino Kubitschek criou uma lei que permitiu mais tarde, aos militares criarem a Zona Franca de Manaus dez anos depois. Durante o periodo militar, foram abertas estradas no Amazonas, dentre elas, as BR-319, BR-230 (Também chamada de Transamazônica, que ligaria o Estado, das Três Fronteiras ao Oceano Atlântico) e a BR-174, a abertura das estradas e as tentativas de ocupações impulsionaram o desmatamento ilegal da vegetação nativa e um crescimento demográfico descontrolado de Manaus devido à imigração.