Usuário(a):Barradesenho/Testes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Mercado imobiliário[editar | editar código-fonte]

O mercado imobiliário é uma parte abstrata da economia urbana com concisa complexidade, advindo das diversas influencias exercida pelo mercado capitalista e dos distintos segmentos que, por vezes, confundem-se entre si. Embora abstrato, o mercado imobiliário tem a capacidade de exercer as funções de um mercado, seja pelo dispêndio de recursos econômicos, já que uma expressiva fração da renda familiar se destina a ele, ou do nível de atividade que está adjunta. Além disso, a localização exerce forte influência, determinando o preço de solos e construções a partir de aspectos relacionados ao bem-estar da sociedade – características da vizinhança, fatores ambientais e acesso aos centros urbanos. Entretanto, diferente da lei de oferta e procura que oscilam com frequência em se tratando de outros mercados, a oferta e a demanda são relativamente fixas no segmento imobiliário, devido a imobilidade e a diversas particularidades que contribuem para a formação dos seus preços, como localização, idade, tamanho e até mesmo a qualidade das construções[1]

O solo urbano é disputado por diversos usos, visto a vasta concentração de diferentes atividades, baseada no jogo capitalista a partir da propriedade privada solo. Entretanto, este jogo de capital convencional, aplicado ao processo social de produção, não faz parte do “Capital Imobiliário’', uma vez que é a base e a condição para a realização de qualquer outra função, mas não se caracteriza como um meio de produção. Dessa maneira, o Mercado Imobiliário tem valorização baseada no monopólio do acesso indispensável àquela atividade.[2]

A busca por espaços nas cidades é realizada por empresas, pessoas ou institutos que prezem pelas necessidades do consumo da coletividade. A partir desta lógica, na qual cada um objetiva uma especificidade diferente, tem-se uma diversidade de vantagens ou desvantagens que podem influir sobre seus custos a médio e longo prazo[2]

Verticalização no uso do solo brasileiro.

Características físicas, locacionais e econômicas[editar | editar código-fonte]

Para explicar o preço do m² da habitação são consideradas diversas variáveis, tais como elevadores, vagas de garagem, quantidade de dormitórios/suítes. Além dessas são considerados, também, alguns aspectos presentes no cotidiano das pessoas e para o convívio social: [3]

  1. Quantidade de unidades
  2. Área do Imóvel
  3. Presenças de praias
  4. Distancia ao centro de negócios
  5. Qualificação de nobreza
  6. proximidade com equipamentos de saúde, segurança, educação.[3]

O novo consumidor do mercado imobiliário[editar | editar código-fonte]

A internet proporcionou e proporciona diversas referencias nos últimos anos e a tecnologia acarreta indiretamente o comportamento dos profissionais de diversos mercados, inclusive o da área Imobiliária. Em novos tempos onde a internet vem conquistando cada vez mais seu espaço, os cliente não se sentem mais atados pelo corretor imobiliário, deixando de ser passivo e ficando protagonistas em suas buscas, além da exigência de corretores mais aptos a resolverem problemas e com percepção quanto as reais necessidades dos seus clientes, bem como seu poder de compra.[4]

O mercado imobiliário brasileiro ainda enfrenta barreiras para aquisição, venda e aluguel de imóveis em geral. Por vezes, clientes sofrem com atendimento despreparado dos corretores, imoveis com informação desatualizada, desconhecimento e excesso de burocracia legislativa. [4]

Mercado imobiliário formal e informal[editar | editar código-fonte]

O mercado formal atende às exigências da legislação do país quanto à propriedade do solo e normas urbanísticas e o informal ocorre de forma irregular, geralmente sem infraestrutura, sem saneamento básico, sem áreas de lazer para a população, sem cobrança de impostos sobre o uso de serviços públicos como água, luz, esgoto e falta de investimento e interesse governamental, como favelas e invasões.[5]

Marginalização da populção

O mercado Informal cresce a partir da especulação imobiliária, gentrificação, expansão da marcha urbana, processos migratórios com a consequente marginalização de um segmento da sociedade. A partir daí, tem-se um expressivo contraste entre o preço do metro quadrado das áreas centrais e periféricas – tanto em áreas periféricas informais quanto em áreas periféricas formais -. Consequentemente, tem-se uma diversidade do uso do solo nessas regiões, como áreas centrais mais relacionadas a serviços e destinadas à moradia de classes mais abastadas e com maior poder aquisitivo. Nos arredores da cidade, onde o valor dos imóveis é menor, tem-se uma população mais pobre e geralmente prestadora dos serviços ofertados na região central da cidade, pois essa gleba permite ao morador a isenção das barreiras impostas pela legislação urbanísticas, flexibilizando e ampliando a possibilidade de utilização do imóvel.

Além disso, a especulação imobiliária está presente na dinâmica entre o mercado imobiliário formal e informal. Caracteriza-se principalmente pela aquisição de imóveis de pequeno valor financeiro afastados dos grandes centros por empresas de construção civil na intenção da valorização. O especulador busca soluções para que esta área seja valorizada, como a construção vias que facilitem o acesso aos centros urbanos, o investimento em marketing e a promoção de stands de vendas que atraiam o público alvo. Entretanto, alguns problemas são gerados pela especulação imobiliárias, como terrenos vazios que não são usados à espera de valorização e a crescente marginalização da população mais pobre que não tem possibilidade de utilizar esses imóveis.[5]

Referência[editar | editar código-fonte]

  1. PARISI KERN, Andrea (2012). ANALISE DE EFEITO MICRO-ECONôMICO DA IMPLANTAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS DO TIPO DE CONDOMÍNIO-CLUBE NO MERCADO IMOBILIÁRIO DE NOVO HAMBURGO, BRASIL. Rio de janeiro: [s.n.] 
  2. a b SINGER, Paul (1980). O USO DO SOLO URBANO. São Paulo: [s.n.] 
  3. a b ARRAES, Ronaldo. EXTERNALIDADE E FORMAÇÃO DE PREÇO NO MERCADO IMOBILIÁRIO URBANO BRASILEIRO. [S.l.: s.n.] 12 páginas 
  4. a b «O novo consumidor do mercado imobiliário – Creci-RJ». CRECI-RJ. 7 de dezembro de 2018. Consultado em 7 de dezembro de 2018 
  5. a b PEREIRA, Gislene. DINÂMICA IMOBILIÁRIA NA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA: O MERCADO FORMAL E INFORMAL E A ESTRUTURAÇÃO DA METRÓPOLE. Curitiba: [s.n.]  line feed character character in |título= at position 60 (ajuda);