Usuário(a):Carlos Eduardo Vilches/Testes
O Código de Hamurabi é um exemplo de legislação da Mesopotâmia de caráter divino, no qual utiliza da fé na religião para enrijecer sua autoridade. Em seu prólogo, o monarca diz: “[...] naquele dia Anum e Enil pronunciaram o meu nome, para alegrar os homens, Hamurabi, o príncipe piedoso, temente a deus, para fazer surgir justiça na terra, para eliminar o mau e o perverso, para que o forte não oprima o fraco, para, como o sol, levantar-se sobre os cabeças-pretas e iluminar o país.” (HAMURABI; 2001, p. 40)[1], demonstrando sua natureza divinamente designada e sua posição preeminente. Ostenta o título de eleito dos deuses, representando-os de forma eminente perante os seres mortais, faz presença em ritos religiosos assumindo um papel primordial na consolidação da conexão transcendental entre o reino humano e o reino divino.[2]
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