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Os Catalépticos
Informação geral
Origem	Curitiba, Paraná
País	Brasil
Gênero(s)	Psychobilly; Power Psychobilly
Período em atividade	1996 - 2006
Gravadora(s)	Crazy Love; Revel Yell; Fury Records; Loveless Beat
Integrantes	Vlad; Gustavo; Coxinha
Ex-integrantes	Márcio Tadeu
Página oficial	[1]

Os Catalépticos foi uma banda de Psychobilly brasileira formada em 1996. Sua formação passou por apenas uma mudança no line-up quando Márcio Tadeu (baterista) deixou a banda em 1997, entrando em seu lugar o novo integrante Coxinha permanecendo então junto com Vlad (Vocalista e Guitarrista), Gustavo (Contrabaixo) até o fim da banda em 2006.

A banda brasileira foi a primeira do gênero que adotou uma das vertentes mais agressivas do Psychobilly denominada Power Psychobilly, distanciando-se assim da rigidez do estilo levado exclusivamente na base do Rockabilly.

A diferença básica do Power Psychobilly para o Psychobilly tradicional percebe-se na velocidade da música utilizando-se de elementos simples como a formação em Power trio, o uso de bateria simplificada (caixa, bumbo e pratos) e do contabaixo. Disso resulta uma postura extremamente violenta, que foi assumida pela banda em suas músicas e shows, contrastando com a presença de efeitos únicos dado pela simplicidade instrumental.

No cenário mundial, seu estilo encontra-se próximo ao de grupos como Nekromantix (Dinamarca), Mad Sin (Alemanha), Klingonz (Reino Unido), Mad Mongols (Japão), Mental Hospital (Finlândia), Banane Metalic (França), entre outros.

História[editar | editar código-fonte]

Em 1996, velhos amigos decidiram tocar juntos. Gustavo vinha da banda Missionários, e Vlad dos Cervejas. Uniram-se e após alguns ensaios, então com o primeiro baterista Márcio Tadeu, viram que a coisa poderia dar certo. Levaram a sério o trabalho com a banda e no início de 1997 houve a única substituição da formação, saindo Márcio Tadeu e entrando Coxinha na bateria. Nesta mesma época após alguns contatos com representantes de gravadoras na Inglaterra (Nervous Records e Fury Records), conseguiram uma vaga no maior festival Psychobilly existente: o Big Humble, em sua 10ª edição, ocorrido em 16 de Novembro de 1997.

De contrato assinado, em Outubro de 1997, a banda envia para a Inglaterra o material pedido pelos organizadores do evento, que precisavam de uma música para integrar a coletânea Rumble Party vol.6. Entraram em estúdio e gravaram 3 músicas: "Atomic Zombie", "Gambling With a Demon" e "Death Train". Para a surpresa da banda, Dell Richardson, dono da gravadora Fury Records, decidiu ficar com as três músicas, preparando o lançamento de duas delas na coletânea já citada, que foi lançada em fevereiro de 1998.

Durante a preparação para a viagem, enfrentaram uma maratona de shows, tocando em um pequeno espaço de tempo em todos os locais de Curitiba aberto para bandas alternativas. Neste mesmo período fundaram a "Psychobilly Corporation", organização responsável pela editoração do zine "O Monstro", e um programa semanal na Rádio Educativa chamado "Transsylvannian Express", além de produção de shows, e eventos direcionados exclusivamente ao Psychobilly, procurando assim melhor divulgar o estilo tanto no Brasil, de bandas e fanzines estrangeiros, como levar para o exterior toda a produção de bandas brasileiras.

A experiência de tocar fora do Brasil, serviu muito para o amadurecimento da banda, que em pouco tempo de formação teve a responsabilidade de montar repertório, e deixa-lo pronto para levar para o núcleo da cena Psychobilly mundial o resultado de seu trabalho.

Em sua carreira, Os Catalépticos gravaram 3 álbuns de estúdio, 2 EP's e lançaram 1 CD ao vivo gravado em Curitiba pelo projeto "A Grande Garagem Que Grava".

Em fevereiro de 2006, Os Catalépticos encerraram suas atividades tocando na 7ª Edição do "Festival Psycho Carnival", em Curitiba. A banda deixou sua marca no cenário Psychobilly mundial e até hoje é referência no estilo.