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Teresa Sousa
Nascimento 1928
Lisboa
Morte 1962 (34 anos)
Lisboa
Nacionalidade Portugal portuguesa
Área Artes Plásticas – Gravura - Pintura
Assinatura
Teresa Sousa

Maria Teresa Fernandes de Sousa Cruz de Carvalho - Teresa Sousa, como assinava os trabalhos - nasceu em Lisboa, no dia 21 de dezembro de 1928, e faleceu nesta mesma cidade em 6 de janeiro de 1962. Foi uma artista plástica que se dedicou à gravura e à pintura.

Breve Nota Biográfica[editar | editar código-fonte]

Após os estudos liceais, iniciou, na ESBAL (Escola Superior de Belas Artes de Lisboa), o curso superior de pintura, que terminou em 1954. Durante a frequência do curso, foram-lhe atribuídos os prémios “Constantino Fernandes”, “Ferreira Chaves”, e “Lupi”.

Uma das suas primeiras exposições foi em 1953, no Salão da Jovem Pintura (Lisboa, Galeria de Março).

Em 1955, juntamente com os seus colegas Lourdes Castro e José Escada, e ainda com o seu futuro marido, inaugurou a Galeria Pórtico. Em simultâneo, e com estes artistas, dinamizou, no Museu Nacional de Arte Antiga, a exposição “Estudos sobre um tema de pintura”.

Ainda em 1955, esteve em Paris, como bolseira do Instituto de Alta Cultura (atualmente Instituto Camões), onde, no ateleir do artista referência em gravura S. W. Hayter, e sob a orientação deste, estudou e trabalhou em gravura.

Em 1956 organizou as exposições “Cartazes de Paris” e “Obras de Vieira da Silva existentes em Portugal”.

Casou-se em 1957 com o designer José Maria Cruz de Carvalho. Nesse ano fez a sua única exposição individual, tendo ainda participado na I Exposição de Artes Plásticas da Fundação Gulbenkian, onde foi distinguida com o prémio de gravura. Ainda em 1957 esteve representada na I Bienal Internacional de Gravura, em Tóquio, e venceu o concurso para a capa do Guia Turístico do SNI (Secretariado Nacional de Informação).

Em 1958, participou na 5ª exposição “Bianco e Nero”, em Lugano, integrou a Missão Cultural Artística Portuguesa que visitou a Exposição Universal de Bruxelas, e organizou a exposição de trabalhos das suas alunas “O branco, o preto e as cores”.

O seu primeiro filho nasceu em 1959, ano em que recebeu o prémio “Domingos Sequeira” no I Salão dos Novíssimos e esteve representada pela primeira vez na Exposição Internacional Feminina do Museu de Arte Moderna de Paris.

Em 1961 foi-lhe atribuído o 2º prémio de pintura da Exposição Antoniana do Estoril e no dia 29 de dezembro nasceu o seu segundo filho.

Sem nada que o fizesse prever, faleceu no dia 6 de janeiro de 1962.

Referências

Herdeiros da artista

Enciclopédia Verbo Luso Brasileira, Ed. Séc. XXI, Volume 27, coluna 484.