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Vista da foz do rio Huécar[1]

Cuenca é uma cidade de Espanha, capital da província homónima, com 43 139 habitantes (censo de 2003), na confluência dos rios Júcar e Huecar, formando profundos desfiladeiros sobre os quais se situa a cidade.

Centro agrícola, pecuário e florestal. O bairro velho tem ruas estreitas, onde podemos ver a catedral em gótico primitivo, o Convento das Descalças e o Palácio Municipal. Também há a salientar o Museu e as famosas «casas colgadas» («casas penduradas»).

Esse artigo trata sobre a capital da província , para outros usos do termo Cuenca (Córdoba) e Cuenca (Jaén).

Cuenca é um município espanhol pertencente à comunidade autónoma de Castilla-La Mancha e uma cidade, capital da província homônima. Está situada um pouco ao norte do centro geográfico da província, a uma altitude média de 946 m s. n. m. e o seu extenso município, de uns 911 km², é um dos maiores da Espanha. O município contava com uma população de 54 690 habitantes (INE, 2019).

Embora os arredores da cidade tenham evidências de Paleolítico Superior, não foi até uma conquista muçulmana quando se construiu a fortaleza de Qūnka, que deu origem a cidade atual. Isso foi originalmente contado, entre as outras tantas, da cora de Santaver (Ercávica), mas aos poucos foi ganhando importância. O rei cristão Alfonso VIII conquistou em 1177 e concedeu-lhe o Fuero de Cuenca, um dos mais prestigiosos da história de Castilla. A sua economia se concentrava na indústria têxtil, de grande notoriedade durante os séculos XV e XVI, o que produziu uma grande atividade de construção. No entanto, a indústria têxtil no século XVII, levando a uma drástica perda de população, que foi se recuperando ao longo do século seguinte. Em 1833 se tornou capital da nova província de Cuenca. Embora nos arredores da cidade haja evidências de população do Paleolítico Superior,[2] não foi até a conquista muçulmana que a fortaleza de Qūnka foi construída, que deu origem à atual cidade.[3]

Na atualidade, a economia se concentra sobre o turismo, fortalecido desde que sua cidade foi declarada Patrimônio Mundial em 1996.

Cuenca conserva um importante patrimônio histórico e arquitetônico, que se estende por toda a cidade antiga, embora seja focalizado em edifícios como a Catedral ou as Casas Colgadas, que se converteram e viraram um símbolo da cidade. Se caracteriza também por um bom número de museus (mais de 10) no pequeno espaço da cidade antiga. Entre eles se destacam o Museu de Arte Abstrata Espanhola, o Museu das Ciências de Castilla-La Mancha e o Museu de Cuenca. Entre eles os principais eventos culturais se encontram na Semana Santa e na Semana de Música Religiosa.

Ruas de Cuenca[editar | editar código-fonte]

Baixada vista do Castillo

As ruas de Cuenca são becos de pedra.[4]

História[editar | editar código-fonte]

Pré-história e idade antiga[editar | editar código-fonte]

Os primeiros vestígios humanos encontrados na província de Cuenca foram registrados por volta de 90 000 a.C. As principais tribos daquela época eram os “beribraces”, dedicados ao pastoreio, e os “arevacos” que eram agricultores. Logo depois chegariam os “olcades”, de caráter indômito e guerreiros, eles tomaram o controle da atual província de Cuenca. Também tinham os “lobetanos” que eram pastores e agricultores, que tinham sua capital em “Lobetum”. Já na época romana a Serrania Conquense como era chamada Cuenca na época, se viu em volta de várias guerras celtiberas. Na província de Cuenca existiram 3 importantes cidades romanas ( Segóbriga, Ercávica e Valeria), a zona da capital era pouco habitada. Poucos vestígios de um pequeno assentamento foram descobertos na ponte Castellar.[5]

Idade média[editar | editar código-fonte]

O padrão populacional romano foi perpetuado com a chegada das invasões bárbaras, embora já com um declínio nos centros urbanos romanos. É durante a subsequente invasão muçulmana que evidências de povoamento aparecem na atual localização de Cuenca. Embora sua fundação não seja clara, a cidade de Qūnka ou Kūnka já existia em 784. No entanto, quando o Califado de Córdoba caiu em 1031, foi integrado ao reino árabe de Toledo (Taifa de Toledo), servindo de ponte para a conquista dos reinos de Valência e Córdoba. Como consequência da derrota de Afonso VI em Sagrajas, o rei sevilhano Al-Mu'tamid aproveitou para assumir Cuenca; mas, em 1091, os almorávidas atacaram Sevilha e o rei Al-Mutamid foi forçado a pedir ajuda ao rei leonês. Em 1108, Cuenca ficou sob o controle dos almorávidas após a Batalha de Uclés.

Segundo a tradição, Afonso VIII cercou a cidade no dia da Epifania de 1177 e entrou triunfante em Cuenca em 21 de setembro do mesmo ano. A população estava distribuída na cidade de acordo com sua religião: os muçulmanos permaneceram relegados à área do Alcázar (atual Plaza de Mangana), enquanto o bairro judeu foi estabelecido em torno da atual Calle de Zapaterías e o resto da cidade foi dividida em paróquias católicas. Uma vez terminada a conquista, constituiu um conselho e uma sé episcopal e realizou-se uma campanha de repovoamento, favorecida pelo Cuenca Fuero, que foi o protótipo de muitos dos fueros posteriores de Castela, Leão, Aragão e Portugal. Alfonso X concedeu o título de cidade em 1257.  Durante os séculos XIV e XV a parte baixa da cidade começou a se configurar, surgindo os bairros de San Antón e Tiradores. No quadro das disputas entre o rei Alfonso XI e Dom Juan Manuel, Cuenca passou a fazer parte do alguns anos do senhorio de Villena, voltando a pertencer ao rei quando este concedeu anistia total ao senhor de Villena.  A cidade foi sitiada várias vezes pelos aragoneses, mas eles nunca a tomaram.

Arquitetura religiosa[editar | editar código-fonte]

  • Catedral de Cuenca: começou a ser construída no século XII, no mesmo local, em que se levantava a “mezquita aljama” e representa um dos exemplos do início “del gótico” na Espanha. Foi consagrada no ano de 1208, pelo Ximénez de Rada, e terminada em 1271. Se trata de um edifício excepcional com elementos de transição do românico para o gótico e outros do século XIII e do XV.​ Tem uma planta de cruz latina, com três naves e transepto. As capelas laterais se concluíram a partir do século XVI, destacando a de “Apóstolos” e a do “Espíritu Santo”, também chamada de “capilla de los Caballeros”.​ É famosa pelo arco renascentista de Jamete,​ sendo também digno de uma menção do “el Transparente”, uma criação de Ventura Rodríguez .No ano de 1902, a “Torre del Giraldillo” foi derrubada, causando danos sérios na fachada, e tiveram que demolir e construir a actual fachada, seguindo o mesmo estilo da antiga. A última alteração foi a instalação de vitrais faltando, realizadas por artistas contemporâneos como Gustavo Torner.​ Junto à catedral existe o Palácio Episcopal.[6]
  • Palacio Episcopal de Cuenca: na catedral e em seu interior se encontra o “Museo Diocesano”. O edifício não mostra nenhum desenho específico, mas sim o resultado das mudanças e reformas que vão acontecendo desde que começou a ser construída no século XIII.​ Destaca a fachada, reformada no século XVIII.[7]
  • Igreja de San Andrés: foi construída no século XVI, por liderança do arquiteto Pedro de Alviz.​ Em 1936 o templo sofreu danos graves e depois da guerra civil (1936-1939) foi cedido às confrarias, com o fim de guardar seus passos processuais.[8]
  • Igreja de San Miguel: começou a ser construída no século XIII, conservando os abside de esta época.​ O resto do templo foi reformado em XVIII e se restaurou em XX. Destaca seu pórtico renascentista. Na atualidade abriga concertos e outros atos culturais.​)[9]
  • Igreja de San Nicolás: se trata de um edifício simples, de uma nave só, construído no estilo renascentista. ​Com destaque para a praça, que é o maior arco de San Nicolás.[10]
  • Igreja de San Pedro: o edifício atual é do século XVIII e está construído sobre o solar de uma antiga mesquita.​ Tem uma planta octogonal com uma enorme cúpula e um impressionante artesanato mudéjar do século XVI. Foi construída sob os planos do arquiteto Martín de Aldehuela, que também trabalhou na igreja de “Nuestra Señora de la Luz” e em um convento das “Petras”.​ No seu interior existem obras da Semana Santa do conquense Marco Pérez.
  • Ermita de la Virgen de las Angustias: se trata de um pequeno edifício distante do centro urbano e estreitamente relacionada com a Semana Santa. A capa é do século XVII, sendo o resto do edifício do século XVIII, obra de Marín de Aldehuela.[11]
  • Igreja de Santa Cruz: Foi construída no século XVI e foi reformada em várias ocasiões. Atualmente é utilizada como sala de exposição e venda de produtos artesanais.[12]
  • Igreja de El Salvador: Do século XVI, era de uma nave, com capelas entre os contrafortes, de acordo com a tradição levantina e estava coberta com armadura de madeira, depois substituída. A torre atual começou a ser construída em 1903,​ e terminou em 1905. As portas de entrada são obra do escultor Miguel Zapata.[13]


Arquitetura Civil

Ponte de San Antón: nasce sobre o rio Júcar. É de origem medieval, embora tenha sido reformada sucessivamente até o século XIX.[14]

Castelo: neste local foi erguida a antiga fortaleza andaluza.[15] Hoje está em ruínas, embora se preserve uma torre. Na restante da parede está o arco de Bezudo, arco semicircular, restaurado no século XVI.

"Arranha-céus" medievais de Cuenca

Este nome é tradicionalmente dado às casas que se situam nos números ímpares da rua Afonso VIII e que, tendo três ou quatro andares para esta rua, podem ter mais de dez na parte de trás. Assim, essas casas pairam sobre o bairro de San Martín, voltadas para a foz do rio Huécar.[16]

Arquivo Histórico Provincial: encontra-se junto ao castelo, num edifício do século XVI que foi sede da Santa Inquisição de Cuenca.[15] Atualmente abriga um grande número de documentos sobre toda a província.[14]

Antigo Colégio de San José: foi construído no século XVII e originalmente pertencia à família do pintor Juan Bautista Martínez del Mazo. Posteriormente, passou a ser sede do coro da Catedral de Cuenca e atualmente abriga um hotel.

Antigo Colégio dos Jesuítas: atualmente apenas duas fachadas do que foi o colégio desses edifícios religiosos estão preservadas.[17]48

Casa del Corregidor: é um edifício maciço de três andares, projetado por José Martín no século XVIII. Está localizado na Calle de Alfonso VIII, a principal rua da cidade até o século XIX.

Conselho Provincial: é um edifício neoclássico rodeado por um jardim cercado.

Hospital de Santiago Apóstol: foi instituído no século XII como asilo de peregrinos do Caminho de Santiago e  de reintegração de cristãos resgatados de cativeiro.[18] O edifício atual data do século XVII e ainda funciona como hospital.[19]


Turismo

Cuenca preserva um importante patrimônio histórico e arquitetônico, que se estende por toda a parte antiga da cidade, embora se concentre em construções como a catedral ou as casas suspensas, que se tornaram o símbolo da cidade. Também se caracteriza por ter um bom número de museus (mais de dez) no pequeno espaço da cidade velha.

Casas Colgadas (Casas Suspensas)[20]: é o monumento mais característico da cidade de Cuenca. Trata-se de uma série de casas edificadas desde o século XV, diretamente sobre a foz do rio Huécar. Sua origem aparenta ser de uma casa senhorial e até a atualidade, teve muitos usos, entre eles o “Ayuntamiento” (prefeitura). Atualmente, o conjunto consiste em três casas, duas (Las Casas del Rey) que abrigam o “ Museo de Arte Abstracto Español, , enquanto a outra (La Casa de la Sirena) há uma hospedaria​.

Torre de Mangana: [21]o nome “Mangana” é utilizado desde os finais dos séculos XVI para designar o relógio da cidade. Está situada no solar da antiga fortaleza, ​ que foi o bairro  árabe e depois judeu, e dos quais foram citados, quase não existem vestígios atualmente.

Puente de San Pablo: se situa sobre a foz do rio Huécar. Entre 1533 e 1589 foi construída uma ponte de pedra, que acabou entrando em "colapso" com o passar dos séculos. Em 1902 foi construída a ponte atual, de ferro e madeira, por causa das tendências arquitetônicas daquela época.​ Nesta ponte, observa-se as tradicionais “Casas Colgadas” [20].

Ayuntamiento (Prefeitura): foi construído em 1733[22] por Lorenzo de Santa María, segundo os planos de Jaime Bort. Serve como fechamento a “Plaza Mayor” e dá acesso com a rua de Alfonso VIII através de portais cobertos.


Festas

  • A Semana Santa [23]em Cuenca[24] foi declarada como Interesse Turístico Internacional[25]. Nela se destaca a procissão do ``Camino del Calvario'', popularmente conhecida como “Las Turbas”. Durante a semana santa, todas as ruas da cidade se tornam vias de peregrinação e procissão.
  • Semana da Música[26] Religiosa:[27] o festival é realizado desde 1962 e coincide com a Semana Santa e também é declarado de Interesse Turístico Internacional. Nele tocam figuras importantes da música religiosa e promovem, tanto o resgate do patrimônio cultural musical quanto a composição de novas obras.
  • Festas de San Julián[28]: grande festividade que acontece no final do mês de agosto. Nela se destacam a feira de artesanato,  desfiles, corridas de touros, obras teatrais e concertos ao ar livre.
  • Festas de San Mateo[28]: se celebram de 18 a 21 de setembro e foram declaradas de Interesse Turístico Mundial. Celebram a conquista de Cuenca por Alfonso VIII de Castilla e, segundo a tradição, é celebrada desde a própria conquista ainda que, o primeiro documento conhecido que institui a festa, data de 19 de setembro de 1581. Desde então, a comemoração se centrou em dois atos. O primeiro é a caminhada com a bandeira de Alfonso VII, que parte de sua morada habitual, na catedral, para passar a noite na Prefeitura. A outra consiste em uma corrida de novilhas presas pelos chifres chamadas de “novilla enmaronada” [29]na Plaza Mayor, simbolizando a vitória dos cristaos frente aos mussulmanos.


Gastronomia rural

A culinária da província de Cuenca traz à mente pratos feitos por pastores, motorista de carroça e caçadores,a través de energia propiciada para a comida , a um clima áspero, onde você vai do calor ao frio quase sem fazer escalas e em uma região que fornece muitos produtos para serem usados.[30]



A carne do jogo, liderada por perdizes, está presente em muitos pratos ,como o necrotério, embora você possa usar carne de frango em vez disso.[31] Outras carnes, como o cordeiro, presentes em quase toda La Mancha, eles também encontram seu lugar em terras conquenses. Receitas como  as costelas de cordeiro as brasas das montanhas são muito interessantes, saborosas e ideais  para provar todo o sabor dessa carne. Pratos tradicionais como ajoarriero, feito com bacalhau e alho (excelentes os de Las Pedroñeras). Gazpachos galianos em pão ázimo feito com variadas carnes de jogo, migas e calderetas, complementam esta cozinha à base de carne e adiciona diferentes sabores.

Vinhos e licores

Nesta província, se produz a Denominação de Origem de La Mancha. Os brancos e os tintos são muito apreciados e quando eles são jovens são também leves e frutados. Muito típico da cidade de Cuenca é o resolí,um licor feito com conhaque, café, canela, casca de laranja e açúcar.

Cozinha quaresmal

O destaque da carne desaparece dos fogões de Cuenca com a chegada das festividades da Páscoa. Os potajes, grão-de-bico com bacalhau e espinafre, feijão branco ou batatas de alho, assume o olhar, virando a cozinha tradicional ao redor. Os legumes, cozidos em água e sal, dão um toque de simplicidade no qual, no entanto, surpreendem os sabores naturais.

A truta, de rios e córregos de Cuenca, frescos e saborosos, também tomam o centro das mesas com a chegada da Semana Santa.


Doces

A oferta de doces da província de Cuenca é ampla e muito variada. O alajú [es] se destaca, um doce de origem árabe feito com mel, amêndoas e migalhas de pão, embora haja também versões que substituam a amêndoa por nozes ou figos. Torradas encharcadas de leite (especialmente nas festividades de Páscoa acima mencionadas) também são notáveis, biscoitos de canela, bolachas, pão de passa ou rosquinhas fritas.

O Patrimônio Mundial e os ODS

A educação sobre o Patrimônio Mundial é importante para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030. Conhecer e respeitar outras culturas ajuda a valorizar o Património da Humanidade que é responsabilidade de todos os povos.

Referências

  1. «Ciudades Patrimonio de la Humanidad». www.ciudadespatrimonio.org. Consultado em 9 de dezembro de 2020 
  2. Cuevas, Pedro José (2000). Pobladores. Cuenca: Alfonsípolis. pp. 31–36 
  3. Herráiz Gascueña, Mariano G (2008). ««Ruta de las Rondas»». Cuenca: Ayuntamiento de Cuenca. 7 paseos por Cuenca 
  4. Livro sobre cuenca
  5. Cuevas, Pedro José (2000). «Pobladores». Cuenca. Cuenca: Alfonsípolis. pp. 31-36.
  6. «Catedral de Cuenca (Espanha)». Wikipédia, a enciclopédia livre. 1 de setembro de 2020. Consultado em 13 de dezembro de 2020 
  7. «Palacio Episcopal de Cuenca». Wikipedia, la enciclopedia libre (em espanhol). 22 de abril de 2018. Consultado em 13 de dezembro de 2020 
  8. «Wikipédia». Consultado em 13 de dezembro de 2020 
  9. «Iglesia de San Miguel (Cuenca)». Wikipedia, la enciclopedia libre (em espanhol). 21 de julho de 2018. Consultado em 13 de dezembro de 2020 
  10. «Iglesia de San Nicolás de Bari (Cuenca)». Wikipedia, la enciclopedia libre (em espanhol). 9 de janeiro de 2020. Consultado em 13 de dezembro de 2020 
  11. «La Ermita de la Virgen de las Angustias de Cuenca y su entorno». EstoEsCuenca (em espanhol). 8 de março de 2018. Consultado em 13 de dezembro de 2020 
  12. «Iglesia de Santa Cruz (Cuenca)». Wikipedia, la enciclopedia libre (em espanhol). 5 de agosto de 2018. Consultado em 13 de dezembro de 2020 
  13. «Iglesia de El Salvador (Cuenca)». Wikipedia, la enciclopedia libre (em espanhol). 28 de março de 2019. Consultado em 13 de dezembro de 2020 
  14. a b «Cuenca: Viviendo la ciudad / Living the city». Instituto de Promoción Turística de Castilla-La Mancha. Callejero / City map. 2010 
  15. a b Herráiz Gascueña, Mariano G. (2008). «Ruta de las Rondas». Cuenca: Ayuntamiento de Cuenca. 7 paseos por Cuenca 
  16. Prieto, José Andrés (2005). «Monumentos: La Torre de Mangana». Fundación Turismo de Cuenca. Cuenca ciudad 
  17. Herráiz Gascueña, Mariano G (2008). «Ruta de las Casonas o Palacios». Cuenca: Ayuntamiento de Cuenca. 7 paseos por Cuenca. 
  18. Herráiz Gascueña, Mariano G (2008). «Ruta de la Arquitectura vertical y Camino de la Modernidad». Ayuntamiento de Cuenca. 7 paseos por Cuenca 
  19. «Amigos del Camino de Santiago de Cuenca.». Servicio ininterrumpido a los más pobres». Amigos del Camino de Santiago de Cuenca. Archivado desde el original el 5 de octubre de 2011. Consultado el 5 de octubre de 2010. 5 de outubro de 2011 
  20. a b Mondéjar Jiménez, Juan Antonio; Mondéjar Jiménez, José; Sevilla Sevilla, Claudia; Cordente Rodríguez, María (2009). «La Fundación Turismo de Cuenca: Un nuevo modelo de gestión pública y privada». PASOS Revista de turismo y patrimonio cultural (2): 281–296. ISSN 1695-7121. doi:10.25145/j.pasos.2009.07.019. Consultado em 19 de novembro de 2020 
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  22. Herráiz Gascueña, Mariano G (2008). «Ruta de los Museos». Cuenca: Ayuntamiento de Cuenca. 7 paseos por Cuenca 
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  24. Recuenco Pérez, Julián (30 de junho de 2001). «Religiosidad popular en Cuenca durante la Edad Moderna: El origen de las cofradías penitenciales de Semana Santa». Hispania Sacra (107): 7–30. ISSN 1988-4265. doi:10.3989/hs.2001.v53.i107.221. Consultado em 19 de novembro de 2020 
  25. «La Pasión en Cuenca». Consultado em 10 de novembro de 2020 
  26. «Historia». 59a Semana de Música Religiosa de Cuenca (em espanhol). Consultado em 19 de novembro de 2020 
  27. Robledo (1987). «ENCUENTRO MUSICOLÓGICO DE LA III SEMANA DE MÚSICA ESPAÑOLA DEL FESTIVAL DE OTOÑO DE MADRID: EL RENACIMIENTO (Madrid, 21-25 de octubre de 1986)». Revista de Musicología (1). 327 páginas. ISSN 0210-1459. doi:10.2307/20795130. Consultado em 19 de novembro de 2020 
  28. a b ««Fiestas: Fiestas y feria de San Julián». Cuenca ciudad.». Fundación Turismo de Cuenca. Fundación Turismo de Cuenca  |nome1= sem |sobrenome1= em Authors list (ajuda); Verifique data em: |acessodata= (ajuda);
  29. «Cuenca». Federación Española de Toro con Cuerda (em espanhol). 1 de março de 2017. Consultado em 19 de novembro de 2020 
  30. Herráiz Gascueña, Mariano G. (2009). «Cuenca: Una ciudad mágica.». Ayuntamiento de Cuenca. Plano de la ciudad. 
  31. áticamk, ed. (2009). «Gastronomía». Instituto de Promoción Turística de Castilla-La Mancha. Provincia de Cuenca. I 

Patrimônio[editar | editar código-fonte]

Em 1996 foi inscrita como Património Mundial da UNESCO.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]