Usuário(a):Luísa Façanha Lima de Souza/Testes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Pagina para construção do artigo da disciplina Historia do Design I

[GUILHERME] vocês já publicaram no domínio principal antes de finalizarmos as revisões. é arriscado, principalmente porque estava repleto de problemas de formatação. Já fiz os ajustes lá - garantam quem as novas modificações agora sejam feitas no artigo do domínio principal. Como o artigo está muito bom não teve problema.


A aba de ligações externas está fora de formatação. Sugiro também realocarem a aba de Referências para depois das abas Ver mais e Ligações externas, assim se tornando a última.

Introdução[editar | editar código-fonte]

Retrato do pintor Vladimir Tatlin

Vladimir Yevgráphovich Tatlin Foi um pintor, escultor e arquiteto construtivista russo nascido em 16 de dezembro de 1885, em Kharkiv, na Ucrânia durante o regime soviético mais conhecido pelo desenvolvimento do Monumento à Terceira Internacional , também conhecida como "Torre de Tatlin" que trouxe consigo os valores da arte experimental construtivista. [1][2]

Também foi muito conhecido pelas suas obras de pintura figurativa, um estilo que ficou conhecido como arte característica do regime de Stalin.[2]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nascido em Kharkiv, Ucrânia, Tatlin era filho de um engenheiro e de uma poetisa e trabalhou na marinha mercante o que serviria, mais tarde, como inspiração para alguns de seus trabalhos.[2][1]

Em 1910, ingressou na Escola de Pintura, Escultura e Arte de Moscou onde começou sua carreira de produção artística com quadros em estilo figurativo. Ainda nesse ano, Tatlin estava muito interessado em analisar a construção e tectônica do mundo material. Ao fazê-lo, teve uma descoberta artística fundamental: mover formas não figurativas de diferentes cores e texturas para fora do plano da imagem para o espaço à sua frente, sem as separar inicialmente da superfície plana. Assim, as relações espaciais que foram representadas dos elementos da imagem foram substituídas pelas relações reais dos elementos no espaço real. Os relevos no quadro eram uma nova síntese de métodos de pintura e escultura. Tatlin chamou a este tipo de trabalho ”combinações de materiais” Em 1911, montou um ateliê de criação coletiva em parceria com amigos onde Tatlin foi imediatamente aceito como seu líder. E esse grupo foi nomeado como " O coletivo grupo de cultura material".[3]

Após um breve período de estudo, pintou-se completamente (como Marcel Duchamp) entre 1910-13. Foi um pós-impressionista. Os temas das suas pinturas estão relacionados com a sua própria vida.[3]

Em 1913, publicou Tatlin o slogan: “Deixe-nos colocar o olho sob o controlo do tacto”. Neste contexto, interessou-se por materiais ”não-pintáveis” (nas palavras de Velemir Khlebnikov, criou ”objetos de lata com o seu pincel”) e saiu do plano da imagem para o espaço real. No mesmo ano, fez uma viajem a Paris, e lá foi influenciado pelas construções tridimensionais de Pablo Picasso e, quando retornou à Rússia, entrou para um grupo de pintores, escritores e arquitetos vanguardistas de Moscou, São Petersburgo e Odessa. Durante esse período, Tatlin desenhou cenários para o teatro, além de participar de várias exposições.[2]

Com o triunfo da revolução russa, em 1917, ele passou utilizar a arte como instrumento de educação para o povo.[2]

Ele não construiu seus projetos arquitetônicos. Seu maior projeto foi o monumento à Terceira Internacional que trazia consigo a pretensão de integrar arte e técnica e representar os novos tempos e dinâmica social representando os valores da vanguarda construtivista. Entretanto, com a ascensão de Stalin ao poder, em 1928, houve certo desinteresse político pela arte experimentalista o que limitou o espaço das vanguardas.[2][4]

Tatlin foi um dos artistas que permaneceu na Rússia após a subida de Stalin, e retomou a pintura figurativa que caracterizou a arte do regime de Stalin e morreu em 1953 em Moscou e foi enterrado no cemitério de Novodevichy.[2]

Trajetória profissional[editar | editar código-fonte]

Entre fevereiro e março de 1914, Tatlin realizou uma viajem para Berlim para se apresentar como músico em uma exposição de artesãos russos e de lá seguiu para Paris, onde por um longo período, frequentou o atêlie de Picasso.[5]

Em maio do mesmo ano, exibiu seus primeiros "relevos"- construções complexas feitas de madeira, gesso, chapa, papel, vidro e outros materiais. As texturas contrastantes impuseram um grande desafio ao artista, que sempre executou peças marcadas pela harmonia e clareza das formas. Os relevos foram seguidos pelos contrarrelevos angulares e centrais, que se distinguiram pela tensão da estrutura e a utilização de materiais que até então eram considerados inéditos, como ferros e outros metais, cabos, tinta pura e madeira; peças que já enunciavam a estética nascente.[5]

Após suas atividades artísticas se intensificarem em 1917, Tatlin assumiu a direção do Departamento de Artes Visuais (IZO) do Narkompros, integrou a Comissão para a Proteção dos Monumentos de Arte e Antiguidades e integrou o corpo docente dos Svomas. Em 1919 algumas de suas obras passaram a serem incorporadas ao Museu Russo e da Galeria Tretiakov. No entanto, para o início da década de vinte, desde seu papel como chefe do Departamento de Belas Artes de Moscou, atuou desde os inícios do processo revolucionário por demanda de Lenin para substituir os antigos monumentos zaristas e ver de que maneira deveria desenvolver outros em seu lugar. Como andava descontente com as estátuas figurativas que estavam surgindo por todo o território, muito semelhantes as do passado, Tatlin passou a imaginar seu próprio monumento, porém seguindo a linha de seus trabalhos anteriores que escapavam desse marco e operavam sobre o espaço, sendo a perfeita síntese segundo ele, de arte e vida “combinando os elementos artísticos com os utilitários”. Ainda no mesmo ano, mudou-se para Petrogrado e começou a trabalhar no projeto de sua torre com a colaboração do estudioso de arte e escritor russo Nikolay Punin, onde em 1920, publica um ensaio sobre o Monumento à Terceira Internacional.[4][5]

No final do mesmo ano, a maquete da torre é apresentada, primeiramente em Petrogrado e, em seguida, em Moscou. Inclinada como a Torre de Pisa, o monumento deveria alcançar alturas até então inimagináveis, superiores em ao menos um terço à da Torre Eiffel.[5] a estrutura vazada de vidro e ferro se baseia numa espiral contínua para representar o progresso vertical da humanidade, onde todos os cilindros iriam girar: embaixo daria uma volta de 365 dias, no meio, 30 dias (lua) e em cima, 24 horas. Na parte de baixo, o projeto comportaria três blocos de construção que abrigariam escritórios executivos, administrativos e de propaganda da Komintern. Suas janelas de vidro se deslocariam diferentes níveis de velocidade. Nesse projeto, Tatlin buscou reunir formas puramente artísticas - escultura, pintura e arquitetura - em uma unidade funcional, que estriam ligadas ao novo modo de vida do mundo revolucionário.[2][5]

Galeria de Obras[editar | editar código-fonte]





Ícone de esboço Este artigo sobre um(a) pintor(a) é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.

Ver mais[editar | editar código-fonte]

Construtivismo russo

Monumento à III Internacional

União Soviética

Revolução Russa de 1917

Pablo Picasso

Vkhutemas

SVOMAS

Marcel Duchamp

Figurativismo

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Construtivismo na Arte

Arte Figurativa

Por amor al arte<https://poramoralarte-exposito.blogspot.com/2020/09/vladimir-tatlin-1885-1953.html>

Infopedia<https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$vladimir-tatlin

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. a b Digital, Bismuto Labs-Web Design e Marketing (19 de setembro de 2018). «A arte construtivista de Vladimir Tatlin». Comunidade Cultura e Arte. Consultado em 1 de junho de 2023 
  2. a b c d e f g h «TATLIN, Vladimir». EBAD. Consultado em 1 de junho de 2023 
  3. a b gigatos (23 de setembro de 2022). «Vladimir Tatlin». Trenfo. Consultado em 5 de junho de 2023 
  4. a b Catta, Victoria (6 de janeiro de 2023). «Vladimir Tatlin: una estética para la revolución». Historia Hoy (em espanhol). Consultado em 1 de junho de 2023 
  5. a b c d e Milner, John (2003). «Tatlin, Vladimir». Oxford University Press. Oxford Art Online. ISBN 978-1-884446-05-4. Consultado em 4 de junho de 2023