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Materiais Construtivos no Período Colonial[editar | editar código-fonte]

Tijolo cozido[editar | editar código-fonte]

Material muito versátil em forma de paralelepípedo de aproximadamente 20x20x40cm. Era feito de barro de consistência cuidadosamente escolhida, ou corrigida se o barro disponível fosse inadequado. Ele era compactado manualmente e depois secado e cozido em forno para aumentar a resistência e durabilidade dele. Depois, o assentamento era feito geralmente com argamassa de barro argiloso, areia e estrume ou sangue para dar liga. Em construções mais caras, adicionava-se cal para reforçar a argamassa.

O uso do tijolo cozido se observa em alicerces, pisos, paredes, pilares, falsas pilastras, abóbadas, arcadas e forros[1]. Alguns deles tinham rasgos pré-estabelecidos para reforçar a união com os esteios de madeira por meio de varas.

1. Alvenaria de meia vez.2. Alvenaria de 1 vez. Aparelho inglês.3. Alvenaria de 1 vez. aparelho flamengo.4. Travamento com estrutura de madeira tipo gaiola pombalina

Apesar da versatilidade, e de existir evidências do uso desde o século XVII, o tijolo cozido só teria começado a ser usado em forma extensiva em São Paulo a partir de 1865, quando começou a funcionar a primeira olaria mecanizada do Brasil[2].

  1. Vasconcellos, Sylvio (1979). Arquitetura no Brasil: Sistemas Construtivos. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais 
  2. RIBEIRO, Nelson Pôrto (2003). Conservação e restauro: arquitetura brasileira. Rio de Janeiro: Editora Rio