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Phyllodocida[editar | editar código-fonte]

Como ler uma infocaixa de taxonomiaPhyllodocida

Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Annelida
Classe: Polychaeta
Pleistoannelida
Subclasse: Errantia
Ordem: Phyllodocida

Phyllodocida é uma ordem de anelídeos poliquetas errantes descrita originalmente em 1962 por R. P. Dales, em sua obra “The polychaete stomodeum and the inter-relationships of the families of Polychaeta”, referindo-se a esse grupo como anelídeos com uma faringe muscular forte. Atualmente estima-se que a ordem possua 4675 espécies aceitas.[1] Phyllodocida, juntamente com Eunicida, faz parte dos principais grupos do clado anelídeo Errantia. Anteriormente, ambos os grupos, juntamente com Amphinomida, faziam parte de um grande clado denominado 'Aciculata'; no entanto, a maioria dos estudos filogenéticos recentes fornece suporte a relações-irmãs entre Amphinomida e Sipuncula, e o clado Aciculata foi extinto.

Caracterização[editar | editar código-fonte]

A maioria dos Phyllodocida são animais ativos que se movem sobre e em sedimentos, ou dentro de fendas em superfícies duras; alguns constroem tubos e têm estilos de vida mais sésseis, ainda que não sejam sedentários. Muitos possuem colorações brilhantes, com diversos padrões de pigmentação. Enquanto a maioria dos indivíduos vivem suas vidas adultas rastejando sobre o substrato (modo de vida bentônico) outros diferentes grupos passam a vida toda sendo pelágicos e, nesse caso, tendem a ser transparentes [2] (como ocorre em Iospilidae e Typhloscolecidae, por exemplo[3][4]).

A maior parte dos Phyllodocida são marinhos, embora alguns ocorram em águas salobras e alguns Nereidiformia e Nephtyidae vivam em água doce; alguns nereidídeos ocorrem em habitats terrestres. Muitos membros da ordem Phyllodocida ocorrem nas regiões entre marés, incluindo os “vermes de pano” Nereididae, comercialmente importantes como iscas de pesca, e ainda as venenosas “blood worms”, do gênero Glycera.[2]

Morfologia e fisiologia[editar | editar código-fonte]

Os adultos possuem tamanhos diversos, variando de alguns milímetros a mais de um metro de comprimento. Dentre as sinapomorfias sugeridas para Phyllodocida, pode-se citar os palpos sensoriais posicionados ventralmente; uma faringe eversível axial, também chamada de probóscide; a presença de um cirro anterior aumentado; e cerdas compostas com um único ligamento. Apesar disso, podem existir variações para todos esses aspectos dentro do táxon.[2]

Morfologia externa geral[editar | editar código-fonte]

Em relação à morfologia externa geral, o prostômio pode ser distinguível do peristômio ou ambos podem estar fundidos (como em Yndolaciidae[5], em Aphroditiformia[6] e em Sphaerodoridae[7]). O prostômio de Phyllodocida pode apresentar diversos formatos geométricos em secções transversais, desde formatos quadrangulares até circulares, e geralmente tem um ou dois pares de olhos (embora existam membros que não o possuam), um par dorsal de antenas, um par ventral de palpos sensoriais, e um par de órgãos nucais situados na borda posterior do prostômio.[2][8] Os palpos e antenas pareadas podem parecer semelhantes, como em Phyllodocidae e Glyceridae, ou os palpos podem ser maiores e mais elaborados, como em Hesionidae e Nereididae. O peristômio é um anel, mas muitas vezes é dorsalmente oculto pelo prostômio e pelo primeiro segmento. No entanto, existem incertezas em alguns grupos no que tange ao que seria pertencente ao peristômio ou ao primeiro segmento.[2]

Os Phyllodocida podem apresentar parapódios birremes ou unirremes, e um ou poucos segmentos envolvidos no tagma anterior. Uma mudança na função do notopódio, de locomotivo para defensivo, parece ter ocorrido independentemente em vários dos grupos.[9] O número e a forma de parapódios ligulados (em forma de lígula ou lâmina longa [10]) e lobos varia grandemente, dentro e entre famílias.[4] O número de segmentos também varia.

Os dois modos existentes de articulação da lâmina em relação à haste nas cerdas compostas podem ser observados: a articulação homogonfa, correspondente à lâmina inserida exatamente no meio (centro) do topo da haste, pode ser observada em certos nereidídeos; e a heterogonfa, que é quando a lâmina está deslocada para um dos lados do topo da haste (de maneira que esse topo, na base da lâmina, apresente dois lados desiguais) é também observada em muitas famílias de Phyllodocida.[4]

Sistema digestivo e alimentação[editar | editar código-fonte]

Figura 1 - Phyllodocida do gênero Acoetes. Pode-se observar a faringe axial evertida na imagem à esquerda.

Quanto à alimentação e captura de alimento, uma probóscide muscular axial (faringe eversível), como citado e observado na Fig.1, encontra-se presente em toda a ordem, e em muitos táxons essa estrutura é distal ou internamente equipada com um ou vários pares de mandíbulas.[2] Por exemplo, em Phyllodocidae, a mandíbula encontra-se presente, e nas famílias Glyceridae, Hesionidae, Nereididae, Pisionidae, Typhloscolecidae e Polynoidae, encontra-se ausente.[4] Essa faringe eversível é provida de papilas terminais em Sphaerodoridae, e nessa família a cavidade bucal e a faringe muscular são revestidas por uma cutícula.[7] Papilas proboscidiais também ocorrem em Glyceridae.[11] Em Nephtyidae, ocorrem papilas longitudinais adicionais e pode ocorrer um par de placas carregando linhas de dentes. [8]

Os táxons que possuem mandíbula usam-na para capturar animais vivos (carnivoria), arrancar pedaços de algas (herbivoria) ou para captar matéria morta e em decomposição. As mandíbulas dos Glyceridae são associadas a dutos especiais até glândulas de veneno.[12] Alguns dos grupos de predadores, como os Phyllodocidae, que como citado, não têm mandíbula, usam sua faringe eversível para capturar presas.[4] Pode ocorrer também suspensivoria, que corresponde à microfagia de alimentos em suspensão, além de espécies comensais e simbióticas (como em Sphaerodoridae[7] e Aphroditiformia[13]). A família Yndolaciidae, por exemplo, pode utilizar cílios e muco para suspensivoria.[5]

Sistemas nervoso e visual[editar | editar código-fonte]

Quanto ao sistema nervoso, várias famílias possuem níveis variados de cefalização, indicando que esse processo acontece independentemente.[9] Em muitos táxons de Phyllodocida foram observados “corpos cogumelares” (em inglês, mushroom bodies)[14], que constituem centros cerebrais proeminentes.[15]

Em certas famílias de Phyllodocida, particularmente em Alciopidae, que contém predadores e nadadores, os olhos provavelmente são capazes de formar imagem. Os olhos desses animais podem ter até um milímetro de diâmetro e são tão grandes que se projetam lateralmente da cabeça, pressionando o cérebro. Eles contêm uma retina primária contendo milhares de células, uma retina secundária revestida por uma lente e outras estruturas acessórias.[4] O cérebro pode estar deslocado para o peristômio (como ocorre em Sphaerodoridae[7]).

Sistema excretor e osmorregulação[editar | editar código-fonte]

Em relação à excreção e osmorregulação, metanefromixia e protonefromixia são características da ordem Phyllodocida.[4] Em anelídeos, os nefrídios adultos de cada segmento se diferenciam de um único primórdio, que consiste em algumas células alinhadas com um pequeno lúmen formando um duto, composto de microvilosidades. Esse duto torna-se ciliado, e as células mais próximas são separadas durante a coelomogênese, processo que leva a formação de um metanefrídio. Em muitos táxons de Phyllodocida, entretanto, ocorre uma diferenciação desse processo, em que as células do duto não são separadas, consequentemente levando a diferenciação, nesses casos, de um protonefrídio.[14]

Figura 2 - Epitoquia em Nereididae.

Sistema circulatório[editar | editar código-fonte]

Um sistema circulatório pode ou não estar presente. Em Phyllodocidae há um sistema circulatório completo e fechado com vasos sanguíneos, o que também ocorre na subordem Aphroditiformia e nas famílias Sphaerodoridae e Nephtyidae; em contrapartida, em glicerídeos não há sistema circulatório, como é comum nos poliquetas que possuem tamanho corporal pequeno.[4][8][7][16] Brânquias podem estar presentes (por exemplo, em Glyceridae[8], Iospilidae[3] e Nephtyidae[8]) ou ausentes (Yndolaciidae[17]). As veias sanguíneas ventral e dorsal podem ser visíveis/conspícuas (Nephtyidae[8]). Hemoglobina pode estar presente como pigmento, provendo cores avermelhadas ao corpo dos espécimes, como em Glyceridae.[12]

Reprodução e desenvolvimento[editar | editar código-fonte]

Já quanto à reprodução, pode ocorrer em Phyllodocida epitoquia e enxameamento, bem como arquitomia (como ocorre em Tomopteridae)[4]. Um epítoco é um indivíduo polliqueta originado de outro indivíduo pré-existente, morfologicamente modificado para fins de reprodução. A Fig.2 mostra etapas de formação de um epítoco em Nereididae.[4]

Podem ocorrer indivíduos dioicos (como na família Sphaerodoridae[7]), politélicos (Nephtyidae[8]) e hermafroditas (em Typhloscolecidae ocorre hermafroditismo protogínico[4]). Apenas em larvas dessa ordem foi observado um meniscotróquio (ou meniscotroco), que consiste em uma banda ciliada formando um tufo de cílios curtos localizada em posição ventral, na episfera larval.[14] A fertilização pode ser externa, apesar de recentemente terem sido observadas "estruturas copulatórias" em algumas espécies de Sphaerodoridae, o que pode indicar fertilização interna nesses casos.[7]

Diversidade[editar | editar código-fonte]

Figura 3 - Espécie Polyodontes maxillosus em um museu, da subordem Aphroditiformia, atualmente a subordem de Phyllodocida mais diversa em relação ao número de famílias.

Subordens e famílias[editar | editar código-fonte]

Além dos amphinomídeos, eunicídeos e famílias associadas, essa ordem contém a maioria dos membros da antiga ordem Errantia. É considerada a ordem de poliqueta mais rica em espécies e com o maior número de famílias bem conhecidas.[9] Como dito anteriormente, atualmente estima-se que a ordem possua 4675 espécies aceitas.[1]

Figura 4 - Família Nereididae da subordem Nereidiformia, atualmente a mais diversa em relação ao número de espécies.

Como representado na Tab.1 abaixo, a ordem Phyllodocida possui, atualmente, quatro subordens: Aphroditiformia (Fig.3), Glyceriformia, Nereidiformia (Fig.2 e 4) e Phyllodociformia, além do grupo Phyllodocida incertae sedis, que reúne sete famílias de afinidade incerta: Ichthyotomidae Eisig, 1906, Iospilidae Bergström, 1914, Nephtyidae Grube, 1850, Sphaerodoridae Malmgren, 1867, Tomopteridae Grube, 1850, Typhloscolecidae Uljanin, 1878 e Yndolaciidae Støp-Bowitz, 1987.[1]

Tabela 1 - Subordens e famílias de afinidade incerta em Phyllodocida[1]
Errantia
Ordem Subordens Famílias de afinidade certa Famílias de afinidade incerta
Phyllodocida Aphroditiformia Acoetidae Kinberg, 1856

Aphroditidae Malmgren, 1867

Eulepethidae Chamberlin, 1919

Iphionidae Kinberg, 1856

Pholoidae Kinberg, 1858

Polynoidae Kinberg, 1856

Sigalionidae Kinberg, 1856

-
Glyceriformia Glyceridae Grube, 1850

Goniadidae Kinberg, 1866

Lacydoniidae Bergström, 1914

Paralacydoniidae Pettibone, 1963

-
Nereidiformia Antonbruunidae Fauchald, 1977

Chrysopetalidae Ehlers, 1864

Hesionidae Grube, 1850

Microphthalmidae Hartmann Schröder, 1971

Nereididae Blainville, 1818

Pilargidae Saint-Joseph, 1899

Syllidae Grube, 1850

-
Phyllodociformia Lopadorrhynchidae Claparède, 1870

Phyllodocidae Örsted, 1843

Pontodoridae Bergström, 1914

-
Phyllodocida incertae sedis - Ichthyotomidae Eisig, 1906

Iospilidae Bergström, 1914

Nephtyidae Grube, 1850

Sphaerodoridae Malmgren, 1867

Tomopteridae Grube, 1850

Typhloscolecidae Uljanin, 1878

Yndolaciidae Støp-Bowitz, 1987

Distribuição geográfica[editar | editar código-fonte]

De acordo com o site Global Biodiversity Information Facility (GBIF), indivíduos da ordem Phyllodocida já foram encontrados em todos os continentes e oceanos, com o maior número de observações (mais de 25 mil) na Europa, seguido da América Norte (com mais de 14 mil ocorrências) e América do Sul (5 mil registros). O país que mais registrou ocorrências dessa ordem foi a Noruega, com mais de 230 mil registros. No Brasil, somam-se mais de 10 mil registros[18]

Registro fóssil[editar | editar código-fonte]

As informações mais concretas acerca do registro fóssil de Phyllodocida são do Cambriano Médio, época em que os poliquetas verdadeiros já haviam certamente surgido, e já apresentando uma considerável diversificação. A ordem Phyllodocida era possivelmente representada pelas formas agora extintas Wiwaxia e Canadia, de acordo com estudos de Butterfield (1990), no entanto, escoledontes pertencentes a este grupo (das famílias Glyceridae e Goniadidae) não foram registrados antes do Triássico, de acordo com estudos de Szaniawski, de 1996. Wiwaxia e Canadia ja possuíam prostômio com apêndices, parapódios bem desenvolvidos e diversos formatos de cerdas.[4]

Filogenia e taxonomia[editar | editar código-fonte]

A filogenia de Annelida, no geral, tem passado por diversas modificações e propostas durante a história, o que não é diferente em relação a Phyllodocida. Na proposta de Grube, de 1850, os grupos que correspondiam a Phyllodocida eram inseridos dentro de um clado denominado Rapacia (o nome se refere ao estilo de vida carnívoro dos seus componentes), que juntamente com Limivora, fazia parte de "Appendiculata Polychaeta". Em 1923 e 1927, Fauvel propôs que os então componentes da atual ordem Phyllodocida (que até então não havia sido proposta) fizesse parte de um clado chamado Polychaetes Errantes, clado este grupo irmão de Polychaetes Sedentaires e Archiannelides.[19]

Já de acordo com Fauchald (1977), Rouse e Fauchald (1997), Rouse (1999, 2000) e Rouse and Pleijel (2001), Phyllodocida, já entendido como uma ordem, deveria fazer parte do clado Aciculata, juntamente com Eunicida, Amphinomida, Nerillidae, Aberranta e Sphinter. Aciculata fazia parte, ainda, de um clado maior, denominado Palpata, dentro de Polychaeta, e era semelhante em sua composição a Errantia de Fauvel e Perrier (1897) e a Rapacia de Grube.[19]

As duas hipóteses filogenéticas mais atuais compreendem a meta árvore de Annelida proposta no Handbook of Zoology Online, modificada de Struck et al. (2011), Struck et al. (2008) e Zrzavy et al. (2009), e baseada em estudos moleculares recentes. Nessa proposta, Phyllodocida não é um grupo monofilético, sendo portanto incluído em dois clados dentro de Errantia: em um dos clados, contendo a maioria de suas subordens e famílias,"Phyllodocida" (cujas aspas indicam a não monofilia) é grupo irmão de Eunicida; no outro, "Phyllodocida" é grupo irmão de Orbiniida, sendo esses dois grupos irmãos de Amphinomida. Portanto, usando uma definição baseada em tronco, a composição do clado Errantia pode ser definida pelo último ancestral comum de Eunicida, Phyllodocida e todos os organismos ou espécies que compartilham um ancestral comum mais recente com esses dois táxons.[19]

A outra hipótese, proposta por Struck et al. (2015) no estudo The Evolution of Annelids Reveals Two Adaptive Routes to the Interstitial Realm, também baseada em estudos moleculares e considerada aqui a mais aceita, reúne Phyllodocida, monofilético, grupo irmão de Eunicida; os dois juntos formando um grupo irmão de Photodriliformia, estes todos dentro de Errantia. Errantia é grupo irmão de Sedentaria, ambos dentro do clado Pleistoannelida, este dentro de Annelida.[20] Essa filogenia está representada abaixo.

Annelida
Pleistoannelida
Sedentaria

..

Errantia
Eunicida

..

Phylllodocida

..

Photodriliformia

..

Sipuncula/Amphinomida

..

Chaetopteridae

..

Magelonidae/Oweniidae

..

  1. a b c d Read, G.; Fauchald, K. (18 de fevereiro de 2014). «Phyllodocida». World Register of Marine Species. Consultado em 17 de junho de 2020 
  2. a b c d e f Pleijel, Fredrik; Rouse, Greg W. (13 de abril de 2004). «Phyllodocida». The Tree of Life Web Project. Consultado em 17 de junho de 2020 
  3. a b Soares, Maria Cordélia (15 de setembro de 1986). «Sistema planctônico da região do emissário submarino de esgotos de Ipanema, Rio de Janeiro, RJ, populações zooplanctônicas: Annelida Polychaeta». Universidade Federal do Rio de Janeiro. Consultado em 20 de junho de 2020
  4. a b c d e f g h i j k l GLASBY, Crhistopher J.; HUTCHINGS, Patricia A.; FAUCHALD, Kristian; ROUSE, Gregory W.; WILSON, Robin S. (2000). Fauna of Australia - Polychaetes and Allies: The Southern Synthesis. Australia: Commonwealth of Australia. Australian Biological Resources Study/CSIRO Publishing. pp. 19, 21, 24, 26, 29, 31, 35, 38, 41, 57, 58. 
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  6. PINTO, N. O. P. Poliquetas de escama da região sudeste do brasil. Orientador: Antonia Cecília Zacagnini Amaral. 2014. Tese de mestrado (Biologia) - Universidade de campinas, [S. l.], 2014.
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  8. a b c d e f g ROUSE, Greg W.; PLEIJEL, Fredrik (2001). Polychaetes. [S.l.]: Oxford University Press.
  9. a b c FAUCHALD, Kristian (1977). The Polychaete Worms: Definitions and Keys to the Orders, Families and Genera. Los Angeles, California, USA: Museum Publications, Natural History Museum of Los Angeles. p. 45 
  10. AMARAL, A. Cecília (1996). Annelida Polychaeta: Características, glossário e chaves para famílias e gêneros da costa brasileira. Campinas, SP: Editora da UNICAMP. p. 33 
  11. Boggemann; Fiege; Purchke, M.; D.; G (2000). «Ultraestruture of the proboscidial papillae in some species (Annelida: Polychaeta: Glyceridae).». Biology Marine
  12. a b Boggeman, M. (2002). «Revision of Glyceridae Grube, 1850 (Annelida:Polychaeta).». Ablhandlungen der Seckenbergischen Naturforscheden Gessellschaft 555:1-249
  13. Barnich, R., Beuck, L., & Freiwald, A. (2013). Scale worms (Polychaeta: Aphroditiformia) associated with cold-water corals in the eastern Gulf of Mexico. Journal of the Marine Biological Association of the United Kingdom, 93(8), 2129-2143. doi:10.1017/S002531541300088X
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  19. a b c SCHMIDT-RHAESA, Andreas; BEUTEL, Rolf G.; KRISTENSEN, Niels Peder; LESCHEN, Richard; PURSCHKE, Günter; WESTHEIDE, Wilfried; ZACHOS, Frank, eds. (2017). Phylogeny of Annelida. Berlin: De Gruyter 
  20. STRUCK, Torsten Hugo; GOLOMBEK, Anja; WEIGERT, Anne; FRANKE, Franziska Anni; WESTHEIDE, Wilfried; PURSCHKE, Günter; BLEIDORN, Christoph; HALANYCH, Kenneth Michael (2015). «The Evolution of Annelids Reveals Two Adaptive Routes to the Interstitial Realm». Current Biology. Consultado em 18 de junho de 2020  line feed character character in |titulo= at position 34 (ajuda)