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VARJÃO/DF

Índice[editar | editar código-fonte]

●     1História

○     1.1Origens e povoamento

○     1.2Expansão econômica

○     1.3História recente

●     2Geografia

○     2.1Relevo e hidrografia

○     2.2Clima

○     2.3Ecologia e meio ambiente

●     3Demografia

●     4Política e administração

●     5Subdivisões

●     7Infraestrutura

○     7.1Saúde

○     7.2Educação

○     7.3Segurança pública e criminalidade

○     7.4Habitação, serviços e comunicações

○     7.5Transportes

●     9Ver também

●     10Referências

●     11Ligações externas

1.História[editar código-fonte]¹[editar | editar código-fonte]

1.1.Origens e povoamento

Na década de 1950 a região onde é localizada a Vila Varjão fazia parte da Fazenda Brejo ou Torto e pertenciam ao município de Planaltina.

A fixação da capital no Planalto Central em 1960, marca a migração de várias famílias que visualizavam uma oportunidade para o trabalho e a região necessitava de mão-de-obra rural. Em 1970 o detentor da terra, embora pertencesse a NOVACAP e posteriormente passada para a TERRACAP, quando de sua criação, dividiu-a e doou a seus empregados, que por sua vez dividiram entre parentes e assim começa a formação de uma pequena vila denominada Vila Varjão.


1.2.Expansão econômica

Em 1980 a área já se encontrava distribuída em lotes de tamanhos irregulares, com ruas de larguras variadas e uma avenida principal de mão dupla. A população não tinha mais na agricultura o principal sustento, mas serviços domésticos, jardinagem e outras atividades desenvolvidas em grande parte no Lago Norte e Asa Norte.

A partir de 1984, o Grupo Executivo para Assentamento de Favelas e Invasões –GEPAFI, do Governo do Distrito Federal – GDF, começou o estudo para a fixação da população no local e trazendo para a região as famílias que viviam na Península Norte.

Segundo dados da Associação dos Moradores do Varjão do Torto, no ano de 1989, em levantamento realizado a Vila possuía 550 famílias e aproximadamente 3.200 moradores.

Em 1989, pretendendo diminuir as ocupações irregulares, o governo criou o Setor de Habitações Taquari, coligindo a área onde está o Varjão. No ano seguinte sai a primeira versão do  Estudo de Impacto Ambiental – EIA do Taquari, que entende ser inadequada a área para assentamentos urbanos por perfazer área de sensibilidade ambiental –inserida em uma Área de Proteção Ambiental do Paranoá. No entanto, após manifesto dos moradores e entendendo o impacto que a remoção das famílias traria à comunidade, concluíram pela viabilidade da fixação.

No ano de 1991 o GDF resolve regularizar a Vila e assina no dia 19 de abril o Decreto nº 13.132 que, além de fixar a população no local, determina a elaboração do projeto urbanístico para implantação. O projeto URB 108/91 preservou muito da configuração da área urbana e das características originais e buscou conservar e restabelecer áreas de importância ambiental.

1.3.História recente

Surgiram novas ocupações irregulares e em 1997 é elaborado um Relatório de Impacto de Vizinhança-RIVI propondo a implantação de novas quadras. Em 2000, o projeto da Vila Varjão foi selecionado para participar do Programa Habitar Brasil/BID, realizado com recurso previsto pela União Federal e o Banco Interamericano de Desenvolvimento/BID, tendo como órgão gestor o Ministério das Cidades e a CAIXA como agente financeiro. O foco do programa foi promover as intervenções em assentamentos subnormais, compreendendo a regularização fundiária e mobilização e participação da comunidade na realização do projeto. A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Habitação – SEDUH foi a coordenadora do denominado Projeto Integrado Vila Varjão, no âmbito do GDF. O novo projeto urbanístico de parcelamento URB 106/2001 foi aprovado pela Lei Complementar nº 528, de 08 de janeiro de 2002, e registrado em cartório em 19 de março de 2009.

Na época, o Varjão estava inserido no Setor Habitacional Taquari e pertencia à Região Administrativa do Lago Norte – RA XVIII. A Região Administrativa do Varjão – RA XXIII somente foi criada oficialmente pela Lei nº 3.153, de 6 de maio de 2003.



Geografia[editar código-fonte][editar | editar código-fonte]

O Varjão é a Região Administrativa XXIII do Distrito Federal, abrange cerca de 102,37 ha. Em seu entorno se encontra o Setor Habitacional Taquari (SHTQ) no sentido norte e leste, e ao sul a EPPR (Estrada Parque Paranoá), em seus limites estão o Lago Norte ao norte e a oeste o Parque Nacional de Brasília. Ainda relativo a sua fronteira encontra-se a borda da vertente da chapada da Contagem e um dos braços do Ribeirão do Torto e o córrego do Urubu que compõem a Bacia Hidrográfica do Lago Paranoá (SILVA, p.116, 2019), com terreno acidentado e barreiras naturais. apresentando-se como uma área de formato irregular condicionada pelos obstáculos naturais (LACERDA, 2008) [L1]

Mapa topográfico ( https://pt-br.topographic-map.com/maps/2wf2/Varj%C3%A3o/)]

Com a finalidade de ordenamento e gestão territorial, o Plano Diretor de Organização Territorial do Distrito Federal estabeleceu a divisão do DF em Unidades de Planejamento Territorial (UPT), as quais agregam as Regiões Administrativas contíguas. O território do Distrito Federal encontra-se dividido em 07 (sete) Unidades de Planejamento Territorial – UPT, competindo a cada uma a elaboração de respectivo Plano de Desenvolvimento Local (PDL), seguindo diretrizes pelas especificidades de cada localidade/região.(SILVA, 2019).

Assim, conforme o planejamento urbano do Distrito Federal, a Região administrativa do Varjão está a 11km da área central de Brasília-DF, circunscrito na Unidade de PLanejamento Territorial 286 da Central Adjacente 1- UPT II, que concentra as Regiões Administrativas (RAs) do Lago Sul, do Park Way, e do Lago Norte,, segundo o plano diretor de ordenamento territorial (PDOT/2009). E limítrofe está as Regiões Administrativas (RAs) de Sobradinho e do Plano Piloto, a leste de Itapoã, Paranoá, Jardim Botânico e São Sebastião, ao sul de Santa Maria e Gama e a oeste de Riacho Fundo I, Riacho Fundo II, Núcleo Bandeirante e Candangolândia(SILVA, 2019).

A ocupação do Varjão ocorreu em meados da década de 60 e 70 em terreno governamental, onde ficava situada a denominada Fazenda Brejo ou Torto. O território foi dividido de forma desordenada e em desconformidade com a legislação, pelo detentor da posse, o qual manifestou a aquisição da área pelos baixos preços a pessoas de baixa renda e a invasores (LACERDA, 2008).

Essa ocupação irregular aconteceu em Áreas de Preservação Permanente, território desapropriado e incorporado ao patrimônio da TERRACAP- Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal, não sendo permitido sequer sua posse via usucapião, contudo, o Poder Público deliberou que se mantivesse a população já existente e fosse estabelecido um projeto de requalificação urbana (SILVA, 2009).

Com o passar dos anos  a ocupação ilegal se estendeu na direção limítrofe da Chapada da Contagem e próximo aos canais de drenagem natural da água, ameaçando esses mananciais imprescíndivéis para o regime hídrico da região do Distrito Federal.(LACERDA, 2008).

A cidade do Varjão atualmente encontra-se inserida nas Áreas de Proteção Ambiental- APA do Paranoá e circunscrita à Área de Proteção Ambiental – APA do Planalto Central. Em 22 de abril de 1996, por via da Lei Distrital nº 1.053 foi estabelecida uma área de 44,53 hectares do Varjão como Unidades de Conservação e Parques, visando a preservação, proteção e prevenção do Bioma do Cerrado (SILVA, 2019).

O Parque Ecológico do Varjão – DF, trata-se de Unidade de Conservação Distrital de Uso Sustentável com fundamento na Lei Complementar Distrital nº 827/10, que instituiu o Sistema Distrital de Unidades de Conservação. (SILVA, p.116, 2019).

Os cursos d'água intermitentes, as grotas, foram canalizados como etapa do Projeto Integrado da Vila Varjão em 2005, em virtude da baixa vegetação nativa, concentração de lixo e entulho, escoamento do esgoto das residências nos mananciais sem tratamento. Saliente-se que ao longo desse processo de reurbanização se degradou a vegetação ciliar, e nem houve participação da população (LACERDA, 2008).

Em relação ao traçado viário do Varjão se tem uma via principal que segmenta toda a cidade, com início na Praça central e vai até o Parque Ecológico do Varjão.

Apesar de projetos governamentais a Região Administrativa do Varjão ainda tem problemas de insalubridade, falta de infraestrutura, crescente degradação da área com perda massiva da vegetação nativa com processo de erosão e assoreamento (LACERDA, 2008).

As políticas ambientais tem atuado no sentido contrário, focando em fatos já transcorridos em vez de atuar com políticas preventivas e prognósticos de futuros apoderamento de territórios situados em áreas de proteção ambiental, o que reflete na ocupação crescente da população de baixa renda em zonas de risco ou ambientalmente protegidas (LACERDA, 2008).

Desta maneira a densidade urbana do Varjão, está associada a morfologia do espaço urbano compacta, consequência da distribuição total da população em um área restrita, e não em virtude de edificações de grande altura como as regiões administrativas envoltas (CODEPLAN, 2018).

[L1]Montar mapa mostrando os limites

[L2]LACERDA, Hiatiane Cunha; ANDRADE, Liza. 170–REABILITAÇÃO URBANA SUSTENTÁVEL POR MEIO DE RESGATE DA IDENTIDADE LOCAL: O CASO DOS MAPAS AMBIENTAIS PRODUZIDOS PELOS MORADORES DO VARJÃO-DF.https://www.usp.br/nutau/CD/170.pdf

[L3]SILVA, Maria Júlia Monteiro da Moradia e meio ambiente: conflito de direitos fundamentais no reordenamento de ocupação urbana em áreas de preservação permanente (Apps) - o caso do Varjão – DF. Disponível em: https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/14522

Relevo e hidrografia[editar código-fonte][editar | editar código-fonte]

Conforme o Zoneamento Ecológico Econômico do DF, as unidades territoriais básicas da paisagem encontradas na área territorial da Unidade de Planejamento Territorial Central Adjacente 1, onde se localiza a região administrativa do Varjão, abrange os planos elevados das bacias hidrográficas do rios Maranhão, Descoberto, Corumbá e Lago Paranoá; o plano intermediário das bacia do Descoberto e Lago Paranoá; as rampas íngremes das bacias do Maranhão e Descoberto; as áreas de rebordo das bacias do Maranhão, Descoberto e Lago Paranoá e os vales dissecados nas bacias do Maranhão, Descoberto e Corumbá. (GDF/ZEE-DF, 2014).


Fundamentado no Mapa de Compartimentação Geomorfológica do DF, adaptado de Novaes Pinto, 1994 e Martins & Baptista, 1998 apresentado no Subproduto 3.1 do Zoneamento Ecológico Econômico do DF, a Unidade de Planejamento Territorial Central Adjacente 1 tem 28,50% da sua área territorial no compartimento de Plano Elevado, 35,81% em Áreas de Rebordo e 35,69% em Plano Intermediário. O compartimento de Plano Elevado tem padrão de relevo plano a suave ondulado, baixa densidade de drenagens, predominância de latossolos, declividades inferiores a 10% e cotas superiores a 1.100m. O Rebordo mostra padrão de relevo ondulado, moderada densidade de drenagem, predominância de cambissolos, declividades entre 10 e 20% e cotas entre 950 e 1.100m. O Plano Intermediário exibe padrão de relevo plano a suave ondulado, baixa densidade de drenagem, ampla predominância de latossolos, declividades inferiores 12% e cotas entre 950 e 1.050m (GDF/ZEE-DF, 2010).


Conforme o mapeamento do uso do solo, 0,93% da área territorial da Unidade de Planejamento Territorial Central Adjacente 1 é usada para a atividade Agropastoril, 23,16% tem uso classificado como formação campestre do cerrado, 9,54% como formação florestal, 26,69% como formação savânica, 0,29% são áreas em processo de reflorestamento, 39,17% representam áreas construídas e 0,22% tem outros usos.

Clima[editar código-fonte][editar | editar código-fonte]

CLIMA VARJÃO (BRASIL)

Clima tropical menos pluviosidade no inverno que no verão. A classificação do clima é Aw segundo a Köppen e Geiger. 21.8 °C é a temperatura média em Varjão. A pluviosidade média anual é 1443 mm

TEMPERATURAS E PRECIPITAÇÕES MÉDIAS // CLIMA EM VARJÃO

O mês mais seco é Julho e tem 2 mm de precipitação. Apresentando uma média de 250 mm, o mês de Dezembro é o mês de maior precipitação.

GRÁFICO DE TEMPERATURA VARJÃO

Outubro é o mês mais quente do ano com uma temperatura média de 23.9 °C. Ao longo do ano Julho tem uma temperatura média de 20.1 °C. Durante o ano é a temperatura média mais baixa.

DADOS CLIMATOLÓGICOS PARA VARJÃO

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Temperatura média (°C) 22 22.1 21.8 21.6 21 20.2 20.1 21.6 23.7 23.9 22.1 22
Temperatura mínima (°C) 18.5 18.5 18.3 17.7 16.4 15.3 14.9 16.2 18.4 19.2 18.6 18.6
Temperatura máxima (°C) 26.3 26.5 26.2 26.3 26.1 25.4 25.6 27.5 29.5 29.2 26.5 26.2
Chuva (mm) 227 205 217 101 26 5 2 7 39 127 237 250
Umidade(%) 77% 75% 78% 71% 62% 56% 49% 42% 42% 54% 74% 77%
Dias chuvosos (d) 16 15 16 10 3 1 0 1 4 11 17 17
Horas de sol (h) 8.6 8.8 8.1 8.6 9.0 9.4 9.7 10.3 10.4 9.9 8.7 8.6

248 mm é a diferença de precipitação entre o mês mais seco e o mês mais chuvoso. 3.9 °C é a variação das temperaturas médias durante o ano.

O valor mais baixo para a umidade relativa é medido em Agosto (41.58 %). A umidade relativa do ar é mais alta em Março (78.15 %).

Em média, os dias menos chuvosos são medidos em Julho (0.40 dias). O mês com os dias mais chuvosos é Dezembro (23.00 dias).

https://pt.climate-data.org/america-do-sul/brasil/distrito-federal/varjao


Demografia[editar código-fonte][editar | editar código-fonte]

Crescimento populacional
Censo 3.055.149 Pop.

8953

0,3%±
Fonte: PDAD e IBGE

Em 2021, a população da região administrativa de varjão -DF foi contada pelo PDAD em 8953 pessoas habitantes.  Segundo o censo de 2010, 4.384 habitantes eram homens e 4.569 habitantes mulheres. Ainda segundo o mesmo censo, 8953 habitantes viviam na zona urbana. Da população total naquele ano, 2174  habitantes (24,3%) tinham menos de 15 anos de idade, 6489 habitantes (72,5%) tinham de 15 a 64 anos e 290 pessoas (3,2%) possuíam mais de 65 anos


Representação abaixo da população por faixa etária.

Em 2021, a população era composta por 2.460 brancos (27,5%), 2052 negros (22,9%), 4222 pardos (47,2%). Considerando-se a região de nascimento, 481 eram nascidos no Sudeste (5,3%), 0 na Região Norte (0%), 1983 no Nordeste (22,2%), 6489 no Centro-Oeste(72,5%) e 0 no Sul (0%). 3.502 habitantes eram naturais de outros estados (39,1%). Entre os 3.502 naturais de outras unidades da federação, Bahia era o estado com maior presença, com 1.038 pessoas (29,6%), seguido por Goiás, com 512 residentes (14,6 %), e por Minas Gerais, com 481 habitantes residentes no município (13,7%).

No que diz respeito à remuneração de trabalho principal, o valor médio observado foi de R$ 1.841,84. No que tange à desigualdade, o coeficiente de Gini para esta remuneração foi de 0,35. Já a renda domiciliar estimada foi de R$ 2.907,20, que resulta em um valor médio por pessoa de R$ 1.210,50. Quanto à desigualdade, o índice de Gini da renda domiciliar foi de 0,42, enquanto para a renda por pessoa foi de 0,42. A distribuição do rendimento bruto do trabalho principal por faixas de salário mínimo (considerando o valor de 2021, de R $1.100,00), enquanto a renda domiciliar para estas mesmas faixas.





A diferença entre a maior renda da Região Administrativa do Lago Sul) e a menor renda da Região Administrativa do Varjão é muito elevada, caracterizando a maior desigualdade de renda entre as regiões administrativas em uma Unidade de Planejamento Territorial, por outro lado,  no interior das regiões administrativas da Unidade de Planejamento Territorial Central Adjacente 1, apresenta uniformidade de renda, como demonstram os baixos índices de Gini nas regiões administrativas do Lago Sul e Varjão, embora com padrões opostos de renda (CODEPLAN, 2021).

http://pdad2021.codeplan.df.gov.br/static/downloads/relatorios/varj%C3%A3o.pdf

Quase a totalidade dos domicílios ocupados no Varjão, 96,6%, é permanente. Há 3,4% de domicílios improvisados.

Na RA do Varjão, as porcentagens de casas atinge 58,6%, e a proporção de moradias verticalizadas representa 38,4% dos domicílios, conforme o PDAD 2021. Levando-se em consideração apenas as viagens motorizadas, a estimativa para a Taxa de Mobilidade, em 2015, reduz-se consideravelmente, em cerca de 14%, isso em boa parte decorrente da proporção de deslocamentos a pé observados em algumas das RAs da UPT Central Adjacente 1, mais notadamente no Varjão (15,7%) e do Lago Norte, 8,7% dos deslocamentos.Com relação ao Varjão, apresenta um dos menores indicadores sociais do DF, com renda domiciliar per capita média mensal, de 0,80 SM (PDAD-DF/2015), superior apenas, no âmbito do DF, a das RAs da Fercal e SCIA-Estrutural, que, por si só, já explicariam os baixos níveis de mobilidade apontados.

De acordo com dados do PDAD de 2015 realizado pela Codeplan, a população municipal está composta por: 4197 católicos (45,55%), 2394 evangélicos tracidionais (25,98%), 1392 evangélicos pentecostais (15,11%), 947 pessoas sem religião (10,27%) e 3,04% estão divididos entre outras religiões.


[L2]https://www.codeplan.df.gov.br/wp-content/uploads/2020/06/Varj%C3%A3o.pdf.

[L3]https://www.codeplan.df.gov.br/wp-content/uploads/2019/05/Sum%C3%A1rio-Executivo-Proje%C3%A7%C3%B5es-Populacionais.pdf

[L6]https://www.codeplan.df.gov.br/wp-content/uploads/2020/06/Varj%C3%A3o.pdf


Política e administração

[https://www.varjao.df.gov.br/category/sobre-a-ra/regimento-interno/][editar | editar código-fonte]

Segundo DECRETO Nº 38.094, DE 28 DE MARÇO DE 2017 – Regimento interno Varjão cabe ao administrador– representar o Governo do Distrito Federal no âmbito das Regiões Administrativas;

II – supervisionar, fiscalizar e executar programas, projetos e ações governamentais de interesse público em sua jurisdição, em articulação com a Secretaria de Estado das Cidades;

III – supervisionar, fiscalizar e executar, respeitadas as atribuições da Secretaria de Estado das Cidades, as ações de participação popular no território da Região Administrativa.

Serviços que auxiliam a administração do Varjão:

·       Assessoria de Planejamento

·         Assessoria de Comunicação

·         Assessoria Técnica

·       Núcleo de Material e Patrimônio

·       Núcleo de Informática

·         Gerência de Administração


·         Gerência de Pessoal

·         Gerência de Orçamento e Finanças

·         Coordenação de Licenciamento, Obras e Manutenção

·         Diretoria de Obras

·         Diretoria de Aprovação e Licenciamento

·         Gerência de Topografia e Desenho Técnico

·         Coordenação de Desenvolvimento

·         Diretoria de Desenvolvimento e Ordenamento Territorial

Serviços oferecidos pela administração do Varjão

●     Alistamento Militar

●     Licença Eventual

●     Serviços de Obras e Manutenção Urbana

●     Alvará de Construção

●     Licença de Demolição

●     Carta de Habite-se

●     Canteiro de Obras

●     Licença para Corte de Pista Asfáltica

●     Consulta Prévia

●     Informação de Visto e Aprovação de Projeto de Arquitetura

●     Autenticação de Projeto de Arquitetura

●     Viabilidade de Localização

●     Licença de Funcionamento

●     Autorização de Ocupação de Área Pública

●     Autorização Para Funcionamento de Quiosques e Trailers

●     Emissão de DAR para Recolhimento de Taxas de Ocupação de Área Pública

●     Serviço Social

●     Eventos Esportivos, de Lazer e Cultural

●     Área Rural




COMISSÃO DE POLÍTICAS GERAIS (CPG)[editar | editar código-fonte]

Competências

Art. 52. Compete à Comissão de Políticas Gerais:

I – manifestar-se sobre o mérito de matérias relativas a planos gerais ou parciais de urbanização, alteração, interrupção ou suspensão de empreendimentos do Município, controle do uso e parcelamento do solo urbano, sistema viário, edificações, realização de obras públicas, política habitacional, aquisição e alienação de bens, prestação de serviços públicos diretamente pelo Município ou em regime de concessão ou permissão, transporte coletivo urbano, criação, organização e atribuições dos órgãos da Administração Municipal, servidores públicos, seu regime jurídico, criação, extinção e transformação de cargos e empregos, e fixação ou alteração de sua remuneração;

II – manifestar-se sobre o mérito de matérias que digam respeito à educação, ao ensino, ao desporto, à cultura, à saúde, ao bem-estar social, ao meio ambiente, ao saneamento básico, à defesa dos direitos do cidadão, à segurança pública, aos direitos do consumidor, das minorias, da mulher, da criança, do idoso e do deficiente, à concessão de títulos honoríficos ou de utilidade pública, à denominação de próprios públicos;

III – manifestar-se sobre o mérito de matérias que disciplinem as atividades econômicas desenvolvidas no Município, que regulem a indústria, o comércio, a prestação de serviços, o abastecimento de produtos, o turismo, que visem ao desenvolvimento técnico-científico voltado à atividade produtiva em geral;

IV – proceder à elaboração de outras proposições, nos termos deste Regimento.

https://www.varjao.go.leg.br/comissao-de-politicas-gerais-cpg/

Infraestrutura [editar código-fonte][editar | editar código-fonte]

1.Saúde[editar | editar código-fonte]

O Varjão conta com uma Unidade Básica de Saúde.

Localidade de atendimento do último serviço de saúde utilizado, Varjão, 2021[editar | editar código-fonte]

2.Educação[editar | editar código-fonte]

 Foto 01: Escola Classe Varjão

Figura 01: Distribuição da Região Administrativa/Município onde a escola em que estudam está situada, Varjão, Distrito Federal, 2021.[editar | editar código-fonte]

3. Segurança pública e criminalidade[editar | editar código-fonte]

No que tange às questões de segurança, o Varjão conta com um posto policial permanente, com 3 viaturas, localizado na avenida principal, conforme o mapa:



Conforme o PDAD 2021, no que se refere à segurança, 87,1% dos questionados afirmaram haver policiamento militar regular, em 3,9% dos domicílios havia equipamento ou dispositivo de segurança particular e em 5,8% havia tais serviços compartilhados com mais domicílios (como portarias, sistemas de segurança de condomínio servidos de ronda etc.).

4.Habitação, serviços e comunicações[2][editar | editar código-fonte]

4.1. Habitações


O PDAD de 2018 e 2021 usou o domicílio particular para observação. Em 2018 com um número para aferição de 2.725 unidades ocupadas, com uma média de 3,23 moradores por domicílio. A condição permanente foi observada em 99% dos domicílios. (Figura 01). Em 2021 com um número de aferição de 2.497 unidades ocupadas, com uma média de 3,59 moradores por domicílio. A condição permanente foi observada em 96,6% dos domicílios. (Figura 02)


Figura 01 e 02: Distribuição dos domicílios ocupados segundo a espécie, Varjão, Distrito Federal:


2018                                                                               2021



No que diz respeito ao tipo de edificação, em 2018, 72,3% dos domicílios eram casas, ao passo que em 2021 58,6% dos domicílios eram casas fora de condomínio.

Tabela 01: Domicílios ocupados segundo o tipo, Varjão, Distrito Federal, 2018[editar | editar código-fonte]

Tabela 02: Distribuição dos domicílios ocupados segundo o tipo, Varjão,2021.

4.2. Serviços


De acordo com o PDAD 2018 das 2.725 amostras 100% dos domicílios tinham acesso à rede geral da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (CAESB); e 28,4% declararam fazer captação de água da chuva. Nas 2.497 amostras do PDAD 2021 foi verificado que  99,8% dos domicílios tinham acesso à rede geral da CAESB e 75,1% afirmaram ter caixa d’água. Quanto à captação da água da chuva, não foi abordada nesta pesquisa.

No que diz respeito ao esgotamento sanitário, no PDAD 2021 99,6% dos domicílios com ligação à rede geral da CAESB, ou seja, uma queda em relação a 2018 que eram 99,8% dos domicílios ligados à rede geral da CAESB.[editar | editar código-fonte]

Sobre o abastecimento de energia elétrica, segundo o PDAD 2018 e o PDAD 2021 não houve alteração, portanto 100% declararam possuir conexão à rede geral da Companhia Energética de Brasília (CEB/Neoenergia). No PDAD 2018 apurou-se que da amostragem 2,1% utilizavam geradores solares, dado não verificado em 2021.[editar | editar código-fonte]

Quanto ao recolhimento de lixo, no PDAD 2021 verificou-se que 98,5% afirmaram ter coleta direta, sendo 78,6% seletiva e 98,3% não seletiva, 78,9% tinham coleta indireta.

Dos que faziam coleta seletiva, 44% faziam separação do lixo no domicílio, entre orgânico e reciclável, ao passo que em 2018, da amostragem, 99,7% afirmaram ter coleta direta, sendo 43% seletiva e 97,7% não seletiva, 3,8% informaram jogar em local impróprio.


Ainda no PDAD 2021 foram informados pelos entrevistados as seguintes infraestruturas urbanas entorno das unidades domiciliares: rua asfaltada/pavimentada, rua com iluminação,rua com calçada, drenagem de água da chuva, ponto de ônibus, praças, quadras esportivas, academia comunitária/PEC, sinalização para pedestres, ruas arborizadas, jardins ou parques, espaço cultural público, ciclovia/ciclofaixa.


Foto: Praça na entrada do Varjão, com parque infantil e quadra de esportes.


Foto: Rua secundária do Varjão


Sobre problemas nas proximidades dos domicílios, 8,5% responderam que havia áreas com erosão, 15,3% responderam que havia áreas com inclinação acentuada (como morros) que poderiam apresentar riscos aos moradores, 30,4% responderam que havia entulho, 20,3% relataram existência de esgotos a céu aberto, 31,7% informaram que as ruas ficavam alagadas em ocasiões de chuva e 25% disseram que ruas próximas eram esburacadas.


4.3. Comunicação


Em 2021 a pesquisa PDAD contabilizou que 99,4% possuíam acesso à internet, sendo que 90,2% do acesso era realizado por meio próprio e  9,2% compartilhado; 100% acessa banda larga móvel e 79,7% acessa por meio de banda larga fixa. Em relação ao PDAD 2018 significou um aumento considerável, visto que à época 58,9% declararam se conectar por meio próprio, com 15,4% fazendo por meio de outra pessoa; 34,6% informaram ter acesso por meio de banda larga própria, com 4,7% fazendo por meio de outra pessoa.

5. Transportes[editar | editar código-fonte]

Em pesquisa realizada pela CODEPLAN/GEREPS/PDAD sobre inventário de bens duráveis em 2021, é possível observar os tipos de transportes utilizados pela comunidade:


No que diz respeito à posse de veículos, 37,3% dos entrevistados declararam possuir automóvel 11,2% informaram ter motocicleta e 37,3% disseram possuir bicicleta.


No que se refere ao deslocamento para o trabalho, 48,1% responderam utilizar ônibus, 28,2% informaram utilizar automóvel, 5% disseram utilizar motocicleta, 3,5% utilizavam bicicleta e 22,3% caminhavam até a localidade laboral . Dentre estes, o principal meio de transporte reportado foi ônibus, segundo 44,6% dos entrevistados.

MAPAS QGIS -


[1] Texto PDAD 2018, baseado no Estudo Urbano e Ambiental da UPT Central Adjacente 1, disponível em https://www.codeplan.df.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/Caracteriza%C3%A7%C3%A3o-Urbana-e-Ambiental-da-UPT-Central-Adjacente-1-2018.pdf


[2] Fontes: https://www.codeplan.df.gov.br/pdad-2018/

   http://pdad2021.codeplan.df.gov.br/