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Batalha de Tânger (1574)[editar | editar código-fonte]

A Batalha de Tânger de 1574 foi um confronto militar entre forças Portuguesas, lideradas pelo Rei D. Sebastião, e forças muçulmanas, às portas de Tânger, no norte de África, que antecedeu a Batalha de Alcácer-Quibir e fez parte de um conjunto de actividades militares por parte dos Portugueses na região.

Contexto Histórico[editar | editar código-fonte]

Tomada de Ceuta... descobrimentos... reinos muçulmanos... situação na europa...

A primeira tentativa de tomar Tânger foi em 1437, que resultou num desastre. Em 1468 a praça foi cercada durante 2 anos, mas sem sucesso, Em 1471 o Rei D. Afonso V, seguindo uma politica de expansão no norte de África[1] conquista Arzila, fazendo com que Tânger seja abandonada e tomada pelos Portugueses.

D. Sebastião assumiu o governo em 1568, manifestando grande fervor religioso e militar, sendo solicitado a cessar as ameaças às costas portuguesas e motivado a reviver as glórias da chamada Reconquista, decidiu montar um esforço militar no norte de África.

Em 1574, os otomanos tinham reconquistado Tunes e ameaçavam o sultanato de Marrocos, governado ainda por Mulei Mohammed (que seria deposto em 1576 pelo seu tio Mulei Moluco, que contava com o apoio otomano. Mulei Mohammed pediria ajuda a D. Sebastião, culminando da Batalha de Alcacer-Quibir).

O Rei D. Sebastião decidiu melhorar a capacidade militar portuguesa em terreno africano.[2] Planeou um conjunto de actividades militares para exercitar os soldados e eleger capitães experimentados.[3] No decurso destas actividades ocorreram várias escaramuças em Ceuta e noutros lugares[4], bem como um confronto de maiores dimensões às portas de Tânger.

Tânger[editar | editar código-fonte]

Apesar da derrota na Batalha de Alcácer-Quibir em 1578, Portugal manteve Tânger até 1661, quando foi cedida ao Rei Carlos II de Inglaterra como parte do dote de casamento com Catarina de Bragança. Em 1684, depois de um prolongado cerco, foi abandonada pelos Europeus e tomada por Ismail de Marrocos, sultão de Marrocos.

A Batalha[editar | editar código-fonte]

No dia 21 de Outubro de 1574, ...[5]

"A campanha de 1574 foi um conjunto de actividades militares para «exercitar os homens», pois dessa campanha «sairiam capitães experimentados», nas próprias palavras do rei. Existe a crónica 'Relação da primeira jornada', uma referência contemporânea. Entre as várias escaramuças em Ceuta e noutros lugares, houve um último confronto em campo aberto, à frente das muralhas de Tânger, nos finais de Outubro, que durou cerca de dois dias, entre 21 e 22."

"O historiador e vencedor do prémio Defesa Nacional, Luís Costa e Sousa, com a sua obra 'Arte na Guerra', escreveu largamente sobre isso, criando um esquema com a disposição das forças portuguesas, contadas entre 2800 e 2900. As forças muçulmanas foram contadas entre 7000 e 9000. Ele tem um artigo no Academia.eu em Inglês focado na campanha, mas ele aborda-a melhor no 'Construir e Desconstruir a Guerra em Portugal'. Como os números são consideravelmente mais reduzidos nesta primeira campanha, em comparação à segunda, chamam-na incursão. Irónico, porém, pois a batalha de Toro não viu números muito diferentes, ou até mesmo em algumas na Guerra da Restauração. É uma batalha muito pouco conhecida, e interessante porque nos dois "rounds" que teve, o rei participou em ambos, apesar de que no primeiro "round" entrou só pelas três da tarde - e porque tanto insistiram para ele ficar nas muralhas a observar. O combate estava um pouco caótico, e foi então que ele se fez à primeira linha; durou até o cair da noite. Na manhã seguinte começou logo de início, e após uma carga de cavalaria pesada, os 'Acobertados', «à antiga usança portuguesa», conseguiu pôr termo à refrega. Os batedores confirmaram que os mouros se puseram em retirada. Algo interessante, dizer-se que ele não tinha nenhuma experiência ou preparação, e que os portugueses não sabiam lutar naquele terreno, quando já o faziam desde 1415... Quase duzentos anos de actividade militar no Norte de África, com diários confrontos de menor escala dos 'Fronteiriços', 'Ginetes', 'Almogávares' e os 'Acobertados', estes últimos reintroduzidos em África pelo rei, com a novidade dos arcabuzeiros a cavalo. Isto é um simples resumo de toda essa campanha"

Topografia

Consequências[editar | editar código-fonte]

...

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Dias 2015, p. 7.
  2. Falta
  3. Crónica "Relação da primeira jornada"
  4. Falta
  5. Luís Costa e Sousa, com a sua obra 'Arte na Guerra'

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

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