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Usuário(a):Sarah Garrido/Presbiacusia

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A Presbiacusia, diminuição da capacidade auditiva devido ao envelhecimento, ocorre porque há uma perda da função do órgão auditivo (assim como ocorre em outras partes do corpo), conhecido como orelha interna. Com isso, o paciente tem dificuldades em ouvir e compreender a fala em lugares com muitos sons, dentre outras complicações. [1] [2]. Diante dessa situação, os idosos acabam se frustrando e se sentindo envergonhados por não compreenderem as conversas ou por terem que pedir diversas vezes a repetição das falas, com isso se isolam de seus familiares e amigos. Além disso, estudos apontam que há associação entre a perda auditiva e o processo de declínio cognitivo[3][2]), o que demostra o quanto é importante que o paciente faça o tratamento adequado para as perdas auditivas.

Isto acontece porque, conforme o paciente deixa de entender a fala, o cérebro dele usa mecanismo a mais para interpretar as conversas, ou seja, que não eram responsáveis por compreender a fala, e isso faz com que outras ações que necessitam do cérebro, sejam deixadas de lado cada vez mais, como acontece com a atenção, que é extremamente importante para o entendimento de toda uma conversação [4][3]. Com isso, é significativo que os pacientes com diagnóstico de Presbiacusia sigam com o tratamento adequado.

Um estudo comparou grupos com diagnóstico de Presbiacusia, e os participantes do grupo que utilizavam o Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI) apresentaram melhores resultados em todos os domínios, sendo eles o físico, social, ambiental e psicológico. Demonstrando que o uso do AASI é muito importante para se ter uma boa qualidade de vida, facilitar a comunicação e as relações pessoais [5][1].

  1. a b Carniel, Camila Zorzetto; Sousa, Juliana Cristina Ferreira de; Silva, Carla Dias da; Fortunato-Queiroz, Carla Aparecida de Urzedo; Hyppolito, Miguel Ângelo; Santos, Patricia Leila dos (19 de outubro de 2017). «Implicações do uso do Aparelho de Amplificação Sonora Individual na qualidade de vida de idosos». CoDAS. ISSN 2317-1782. doi:10.1590/2317-1782/20172016241. Consultado em 10 de agosto de 2022 
  2. a b Fischer, N.; Weber, B.; Riechelmann, H. (julho de 2016). «Presbyakusis – Altersschwerhörigkeit». Laryngo-Rhino-Otologie (em alemão) (07): 497–510. ISSN 0935-8943. doi:10.1055/s-0042-106918. Consultado em 10 de agosto de 2022 
  3. a b Oliveira, Ivana Silveira de; Etcheverria, Amanda Kunzler; Olchik, Maira Rozenfeld; Gonçalves, Andréa Krüger; Seimetz, Bruna Macagnin; Flores, Leticia Sousa; Corrêa, Andréa Ortiz; Zanotto, Luciane Raquel Steiner; Biggoweit, Mirian Sana Barreto (2014-Sep-Oct). «Audição em adultos e idosos: associação com sexo, idade e cognição». Revista CEFAC: 1463–1470. ISSN 1516-1846. doi:10.1590/1982-0216201416113. Consultado em 10 de agosto de 2022  Verifique data em: |data= (ajuda)
  4. Ávila, Viviane Dias de; Guia, Ana Cristina de Oliveira Mares; Friche, Amélia Augusta de Lima; Nascimento, Ludimila Souza; Rosa, Doriana Ozólio Alves; Carvalho, Sirley Alves da Silva (2011). «Relação entre o benefício do aparelho de amplificação sonora individual e desempenho cognitivo em usuário idoso». Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia: 475–484. ISSN 1809-9823. doi:10.1590/S1809-98232011000300008. Consultado em 10 de agosto de 2022 
  5. Mondelli, Maria Fernanda Capoani Garcia; Souza, Patrícia Jorge Soalheiro de (junho de 2012). «Quality of life in elderly adults before and after hearing aid fitting». Brazilian Journal of Otorhinolaryngology (em inglês): 49–56. ISSN 1808-8694. doi:10.1590/S1808-86942012000300010. Consultado em 10 de agosto de 2022