Usuário(a):Yan Heiji/Testes/Q62064499, Obra de arte

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Patinhos no lago
Yan Heiji/Testes/Q62064499, Obra de arte
Autor Eliseu Visconti
Data 1897
Técnica tinta a óleo, tela
Dimensões 60 centímetro x 81 centímetro


Patinhos no lago é uma pintura de Eliseu Visconti, produzida em 1897.[1]

Descrição[editar | editar código-fonte]

 A obra foi produzida com tinta a óleo, tela. Suas medidas são: 60 centímetros de altura e 81 centímetros de largura.[1]
Faz parte de uma coleção particular (Hecilda e Sergio Fadel), e é considerado o primeiro quadro Impressionista produzido por Eliseu Visconti, sendo originalmente apresentada sob o título "Patinhos".

Análise[editar | editar código-fonte]

O quadro é protagonizado por três patos: dois brancos e um marrom, nadando em um lago. Além de traços do Impressionismo em sua composição, observa-se a utilização de diversas cores primárias no lago e em seus reflexos, contrastando com o branco de dois patos em primeiro plano.[1][2]

Sua categorização como Impressionista vem de suas características singulares atribuídas ao movimento e ao quadro, como a presença de temas como a contemplação da natureza, técnicas de pintura que valorizam a utilização da iluminação (predominantemente natural - luz do Sol), composição de cores, pinceladas com bordas leves e pouco nítidas, e, por fim, a presença das sombras reluzentes e coloridas.[3]

Contexto[editar | editar código-fonte]

Em 1892, Eliseu Visconti seria um dos seis participantes do “Primeiro Concurso da República da Escola Nacional de Belas Artes”. Ele venceria o concurso em primeiro lugar nas três provas aplicadas, partindo para a Europa em fevereiro de 1893. A bordo do navio Congo, iria concluir sua graduação em Paris, regressando para o Brasil apenas em 1900.[4]

O quadro, pintado em Paris, se passaria em um dos parques que Eliseu supostamente teria visitado durante sua estadia na Europa, considerando a data e uma pintura de ambientação parecida: os quadros Parque Montsouris e Parque Montsouris (Outono), todos possivelmente localizados no parque de mesmo nome.

Recepção[editar | editar código-fonte]

Exposta primeiramente no Brasil, foi considerada por comentaristas da Gazeta de Notícias e do Jornal do Commercio como uma "fantasia graciosa", aclamada pela sua "harmonia fantástica".[1] Foi apresentada na exposição "DO CINQUENTENÁRIO", em 1994, estando registrado como a obra número 35.[2]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d https://eliseuvisconti.com.br/obra/P420
  2. a b SERAPHIM, Mirian N. (2010). «A catalogação das pinturas a óleo de Eliseu d'Angelo Visconti = o estado da questão». Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas, Campinas, SP. Consultado em 19 nov. 2019.  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  3. «Impressionismo». Wikipédia, a enciclopédia livre. 27 de setembro de 2019 
  4. «Entre a França e o Brasil – 1901-1920». Eliseu Visconti. Consultado em 26 de novembro de 2019 

[1]

Categoria:Pinturas de 1897

Categoria:Pinturas de Eliseu Visconti

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