Saltar para o conteúdo

Usuário(a):Zula Giobbi/Testes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



Emiliano Di Cavalcanti (Rio de Janeiro, RJ, 1897 – 1976).


Os Músicos, 1923


Óleo sobre tela, 60 x 75 cm.


Os Músicos foi pintada em 1923 em Paris. Com nítidos traços cubistas, e força na geometrização de seres e objetos, o artista pinta a banda os Oito Batutas, liderada por Pixinguinha. Esta banda apresentou um repertório de choro, samba, maxixe e outros ritmos, em temporada de seis meses na capital francesa. Os Músicos, 1923, enuncia alguns temas futuros de Di Cavalcanti como o popular, a dança e a música, fortemente marcada, dois anos mais tarde, pela obra Samba (Di Cavalcanti). Até 1967, Os Músicos 1923 fez parte da coleção Jean Boghici.


Exposições:

Semana de 22: Antecedentes e Consequências. Museu de Arte de São Paulo, MASP São Paulo, 1972.


Tarsila do Amaral de Di Cavalcanti: Mito e Realidade no Modernismo Brasileiro. Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, out/dez. 2002.


Coleção Domingos Giobbi: Arte, uma relação afetiva, Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, 2010


A Cor do Brasil, Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro, ago/nov. 2016.


No Subúrbio da Modernidade - Di Cavalcanti, 120 Anos – Pinacoteca do Estado de São Paulo, ago.2017-jan.2018



Bibliografia:


Semana de 22: Antecedentes e Consequências. Museu de Arte de São Paulo MASP, São Paulo, 1972 [cát].


Tarsila do Amaral de Di Cavalcanti: Mito e Realidade no Modernismo Brasileiro. Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, out/dez. 2002 (p. 117).


Catálogo Coleção Domingos Giobbi: Arte, uma relação afetiva, Pinacoteca do Estado de São Paulo, SP, 2010, p. 69 e 146.


LANDAU A. Di Cavalcanti – 48 Reproduções Coloridas. São Paulo, 1971, p. 23 e 24.


LANDAU A. Di Cavalcanti – 60 Reproduções Coloridas. São Paulo, 1976, p. 28.


Catálogo da Exposição No Subúrbio da Modernidade - Di Cavalcanti, 120 Anos – Pinacoteca do Estado de São Paulo, ago./2017-jan.2018., pág 72.


TV Globo: Jornal da Globo, apresentado por Renata Lo Prete, São Paulo, 01 de setembro de 2017 às 23hs.


TV Globo: Jornal Hora I, São Paulo, 02 de setembro de 2017 às 05hs.


http://g1.globo.com/sao-paulo/blog/o-que-fazer-em-sao-paulo/post/pinacoteca-recebe-maior-exposicao-sobre-o-pintor-di-cavalcanti.html



Observações:


Verso: c.i.d. Inscrições. “Este quadro foi pintado em Paris no ano de 1923. E Di Cavalcanti.” (assinatura). c.s.e: Etiqueta do MASP. Museu de Arte de São Paulo. Exposição Semana de 22 – antecedentes e consequências. Obras: Serenata 1923. Autor: Emiliano Di Cavalcanti. Proprietário: Dr. Domingos Giobbi, 1972.



Comentários:

“Na obra Os Músicos, de 1923, Di estiliza suas figuras por meio de procedimentos aparentados com a visualidade do cubismo e do futurismo, na geometrização de seres e objetos. A opção por duplicar com sombra as silhuetas dos instrumentistas – o mesmo expediente de que o artista lança mão em Fantoches da meia noite, de dois anos antes – reforça a sensação de um espaço fragmentado, que confere um ritmo também “quebrado” para a imagem. Nessa amarração entre forma e tema, a pintura enuncia alguns dilemas implicados a uma obra que se pretende moderna, nacional e popular – no Brasil de 1922. Di realiza Músicos em Paris, durante sua primeira viagem à Europa (com passagem pela Itália). E àquela altura, havia umas poucas manifestações culturais brasileiras em circulação no exterior: em 1922, o Oito Batutas, grupo de Pixinguinha e Donga, entre outros músicos, apresentou um repertório de choro, samba, maxixe e outros ritmos, em temporada de seis meses na capital francesa. ”


Texto exposto ao lado da obra, durante a Exposição No Subúrbio da Modernidade, Di Cavalcanti – 120 anos, Pinacoteca do Estado de São Paulo, set. 2017-jan.2018.