Usuário(a) Discussão:Jorlandonatalino

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Sérgio Moro fez de tudo para interromper o governo da esquerda{{Carece de fontes}}, para tornar-se ministro, isto é: mesmo sem provas ele prendeu seu principal adversário, Lula, porque ao prender Lula, o mesmo ficou inelegível, com com Lula fora do páreo de 2018, Bolsonaro elegeu-se presidente, e como prêmio{{Carece de fontes}}, Bolsonaro indicou como ministro da justiça, o próprio: Sérgio Moro. Pronto: trabalho feito, ministério garantido. Dr. LooFale comigo 17h07min de 24 de março de 2020 (UTC)[responder]


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Douglas (discussãocontribs) 18h15min de 11 de junho de 2020 (UTC)[responder]

Zita Carreiro[editar código-fonte]

Iracema é seu nome. Nasceu na cidade de Indiana - SP no dia 01 de Fevereiro de 1943.

O GOLPE DO JUDICIÁRIO

           “A ordem era tirar o PT: se não sair pelo voto, sairá pelo golpe”

A base deste trabalho começa com uma maravilhosa questão: para que serve a história? E como é satisfatório responder a este trabalho proposto! Quantas vezes nos reportamos a nossos antecedentes familiares com questões simples como a infância de nossa mãe, nosso pai, avó e avô. Tudo isto muito, mas muito próximo a nós. Mas vou aproveitar a oportunidade, e falar de um assunto, que se não fosse a história, como meus netos, bisnetos, tataranetos e afins, ficarão sabendo? Vamos falar da triste história pela qual passa o Brasil. E que caberá a história se responsabilizar por carregá-la até meus descendentes. Vamos lá então. O Brasil já passou por muitos golpes políticos, não importa quando, se no Império culminando na Velha República em 1889 com Floriano Peixoto; se no Estado Novo 1929 com Getúlio Vargas; se na revolução Constitucionalista em 1932 também com Getúlio Vargas; se no golpe militar em 1964; se em 2016 ao afastar Dilma Roussef sem motivos apresentados, enfim: vivemos sob golpes e mais golpes políticos. E agora estamos vivenciando uma nova modalidade de golpe: é o Golpe do Judiciário. Tentarei resumir o máximo, mas como disse, o assunto é muito abrangente.

Lembra do tal Mensalão? Pois é! Muitos acham que começou nas gestões petistas! Que nada! Iniciou em 1995 com a votação da PEC 01/1995. O mensalão foi utilizado na gestão petista como pretexto para impedir o avanço do petismo. E sempre disse: querem tirar o PT? Tirem: mas dentro das regras e parâmetros constitucionais. Serei mais sucinto. E foi graças aos métodos dos Annales que me utilizei para chegar a tais conclusões. Baseei-me também em René Descartes com seu método, O Benefício da Dúvida.

“2002: eleições gerais: A Esquerda acende ao poder”

     	              O PT constrói alianças e chega ao poder central

Lula se elegeu: e com a mesma base de Fernando Henrique, ou melhor: com os mesmos corruptos, os mesmos bandidos, mais tarde rotulados de bandidos de estimação. Mas no caso de Fernando Henrique, eles não eram chamados de bandidos: tornaram-se cúmplices do recém-implantado Presidencialismo de Coalizão. Quando era com Fernando Henrique, aplausos. Mas quando Lula usou dos mesmos métodos, a mesma base, a imprensa, a mesma mídia, as mesmas igrejas, todos e tudo deram um jeito de convencer a população que não era mais Presidencialismo de Coalizão: agora, com o PT, isso passou a ser chamado de: Aliança com Bandidos. Ué! Como assim? Afinal, os bandidos eram os mesmos que havia se aliado a Fernando Henrique oras! E pensa que a imprensa deu mole? Se não fosse a habilidade de Lula, de ter o dom do diálogo, certamente não teria terminado seu mandato. E foi justamente isso que fez Dilma sofrer um golpe político. Ela foi condenada, “espichada” sem ter cometido nenhum crime. Mas como ela não queria papo com bandidos, os bandidos se uniram e golpeou-a, tal como Fernando Collor de Mello. A partir daqui, todos já conhecem o final desse golpe. Mas sobre Dilma, falaremos mais à frente. Antes de adentrar a gestão petista, algo tem que ser esclarecido: o PT sempre teve por critério, propor por escrito, os planos de governo caso seja eleito. Isso se chama projeto. Pode ter passado despercebido para alguns, mas por mim não passou. Basta lê-lo, e perceber que lá nesse plano, constava um item chamado combate à corrupção. Mas para não confundir a cronologia, postarei essas leis de combate à corrupção das gestões petistas ao final do trabalho. Seguindo então! 2005: passos longos de uma sangrenta perseguição:

“O mensalão tucano, pousa no colo petista”.

O golpe vai ditando as regras. Todos sabem que Lula e o PT estavam fazendo um governo popular tipo programa “New Deal, isto é: direcionado à massa, àquela que consome que gera emprego, que provoca consumo, e que provoca nova produção, e consequentemente aquela que põe a economia pra girar”. Mas como já foi dito, o golpe não tinha trégua. Foi assim: o golpe contra o PT e Dilma Roussef em 2016, ou contra a Esquerda, não foi em 2016: teve origem no Mensalão em 2005. E esse teve origem em 1995 com a PEC1/1995, que propunha uma emenda constitucional para conceder, estender um segundo mandato consecutivo também aos cargos do executivo, visto que esse privilégio valia apenas para o legislativo. E pensa que foi de graça? Custou caro! Vamos fazer uma refutação desse caso, mas temos que voltar em 1995, onde tudo foi escancarado, mas pelo fato de o presidente à época – Fernando Henrique Cardoso – estar atendendo à Direita e o Liberalismo, todas as denúncias de corrupção contra ele foram engavetadas. Essa parte da história a mídia excluiu dos noticiários. Para aprovar uma PEC – ainda mais de interesse pessoal como foi esse em que o interessado era diretamente o então presidente Fernando Henrique Cardoso – é necessário dois terços do congresso, e a base parlamentar a seu favor, não era tão a seu favor assim! O que fazer então? Fazer o que sempre fizeram: comprar parlamentares. E foi aqui, assim, com a PEC 1/1995, que teve origem o Mensalão. Mas onde entra o PT nessa história? Vamos lá. Ao tomar posse em 2003, Lula indica José Dirceu para ministro da casa civil, e como sabemos, ele sempre foi queixo duro. Desde a campanha em 2002 que ele vinha dizendo que, caso fosse ministro, essas mamatas, aquele mensalão teriam fim. E assim foi. Pagou caro por isso: muito caro. Na verdade está pagando até hoje. E o que não faltaram foram reportagens sobre o Mensalão Tucano. Em Maio de 1997, por exemplo, a Folha publicou uma extensa reportagem sobre compra de votos para aprovação da emenda da reeleição, a tal PEC 01/2995, tudo orquestrado por Fernando Henrique Cardoso. Segundo o jornalista Fernando Rodrigues que à época trabalhava na Folha, foi a seguinte manchete no alto da primeira página: “Deputados contam que votaram pela reeleição por R$ 200 mil”. E esses deputados têm nomes e credenciais: Ronivon Santiago e João Maia, ambos do antigo PFL, hoje DEM entre outros. Mas não foram somente eles: toda base aliada foi comprada. E não se sabe ainda porque, eles “abriram o bico”. A revista “Veja” também numa edição com Roberto Jeferson, ele fez as mesmas denúncias sobre a existência de um mensalão. Inclusive, na edição de 01 de Junho de 2005, trouxe um artigo no Painel do Leitor, onde um assinante da revista menciona o que estou relatando aqui; inclusive cita Zé Dirceu, quando o mesmo disse que aquela reportagem na Veja com Roberto Jeferson, beirava o golpismo. Em outras palavras, Zé Dirceu foi um visionário. Sobre essa compra de votos, de 2005, o PT tentou aprovar várias CPIs, mas sem sucesso. E pra variar, a mídia, a imprensa, não fizeram sua parte: estavam “fechadas” com os Tucanos. Zé Dirceu, ministro da casa civil, já havia tentado cortar essa mesada – Mensalão – por diversas vezes, e por isso vinha sendo ameaçado. Mas em 2005, cumpriu o que prometera: acabou com o Mensalão. E aí ele arrumou uma briga grande. Não foi uma briga qualquer: como dizem nas arenas, foi uma luta de leões. De cara o ex-deputado Roberto Jeferson do PTB – que perdeu aquela mesada – foi à Folha de São Paulo, e numa extensa reportagem em edição de Domingo, “revela” que havia um Mensalão no governo de Lula. Mas é claro que havia! Foi aquele instituído por Fernando Henrique em 1995, inclusive com apoio do próprio Roberto Jeferson. E sabe o que aconteceu? O PT foi responsabilizado pela criação do tal Mensalão Tucano! Pode uma coisa desta? E aquela CPI que o PT tentou emplacar para investigar o Mensalão Tucano lembra? Agora ela foi aprovada, em 2005: mas não para investigar o PSDB, criador do mensalão: foi para investigar o PT, que denunciou o Mensalão. É a partir desse instante que as coisas começaram a se inverter. O PT que denunciou o mensalão foi denunciado pelo mensalão! Não entenderam? Eu também não. O objetivo era esse mesmo: confundir, e assim dominar o pensamento da massa. E com isso a incriminação da esquerda e do pensamento comunista avançava: e cada vez mais cruel. Como se vê, os poderosos encontraram um jeito de incriminar o PT, para evitar que Lula vencesse a reeleição de 2006. Era a chance que a Direita sonhava, e essa saiu de graça. O estrago foi grande, Zé Dirceu foi obrigado a renunciar ao cargo de Ministro da Casa Cicíl e retomar o cargo de deputado de federal, e assim que retomou, teve o mandato cassado. Justo ele, que teve a coragem de informar ao mundo os escândalos dos meandros da podridão de nosso congresso, da nossa política. Mas não foi somente Zé Dirceu que foi perseguido não: Genoino também foi perseguido, inclusive foi obrigado a renunciar à presidência do partido. Delúbio Soares, Vacari Neto e outros também foram perseguidos. A Burguesia pensava assim: “Com todos esses “escândalos”, com seus líderes difamados pela imprensa, não seria possível que Lula conseguisse se reeleger” em 2006. De fato a denúncia do mensalão de Fernando Henrique, que estourou no colo de Lula foi grande, e a burguesia tinha toda certeza, toda convicção que o mandato do PT terminaria em 31 de Dezembro de 2006, porque não se falava em outra coisa: o mensalão dominava a imprensa. Sabe o que aconteceu? Lula se reelegeu. A burguesia surta: pela primeira vez!

2006: O Golpe da Mídia: Lula está reeleito.

           “Mesmo debaixo de intenso tiroteio, Lula se reelege”.

A Elite entra em desespero e avança no plano terrorista de difamação para atingir Lula e o PT sempre na mesma tática: prática do Mensalão. E como a difamação na imprensa não deu resultado, o negócio era incriminá-los. E é a partir daqui que a Incriminação petista avança a passos longos. Como denunciando à imprensa não resolveu, denunciaram no MPF, isto é: se a incriminação não deu resultado na política, então vamos criminalizá-los já justiça. Começa aqui o GOLPE DO JUDICIÁRIO. O poder judiciário foi acionado não pra fazer justiça, mas, pra fazer política; contra a Esquerda, claro. O procurador geral da República era Antônio Fernando de Souza, indicado por Fernando Henrique. No dia da denúncia do “mensalão petista”, todas as emissoras de TVs, rádios e jornais estavam presentes. “Foi aquela festa”! Fizeram pose até na hora do procurador assinar para aceitar a denúncia. E a partir de agora, todos os petistas e aliados, tornar-se-iam réus. Tudo para evitar que o PT, ou um candidato indicado por Lula, vencesse em 2010. Em 2009, Lula sai na frente, e indica Dilma Rousseff como candidata a presidente para as eleições gerais de 2010. Dilma era a ministra da casa civil. O principal adversário era José Serra, do PSDB. Mas a perseguição não tinha limites, não tinha barreiras, e para atingir Dilma, incriminam a chefe da casa civil, Elenice Guerra. Este assunto tomou todas as manchetes de todos os jornais Brasil afora. Mas o engraçado é que quem “cometeu” irregularidades foi o filho da Elenice Guerra, e não sua mãe Elenice Guerra! Pode isso? O crime era tráfico de influência. Porém chega 2010; a imprensa – liderada pela Rede Globo – não dá trégua; eram capas e mais capas de revistas, jornais; blogs, todos atirando sem dó contra Dilma Roussef. E mesmo com tantas perseguições; tantas e tantas difamações, Lula consegue fazer sua sucessora. Dilma vence nas eleições de 2010. A partir de 2011, o Brasil teria a primeira mulher como presidente, para governar até 2014. A burguesia surta; pela segunda vez.

                        2012: O Judiciário Avança Contra a Esquerda. 
                                 “Vieram as Condenações: sem provas; como sempre”.

Difamar não resolveu; caçar petistas não resolveu. Denunciar ao Ministério Público Federal não resolveu. E agora? O que fazer agora? Mais quatro anos de PT? Era a pergunta que a burguesia fazia. Só restava um caminho: condená-los. E não será possível que mesmo condenados, o PT continuaria ganhando! A partir de 2011, os processos contra petistas no STF, é passado na frente de todos que já estavam em andamento; em tramitação. Nem preciso dizer do porque, da presa em julgar os petistas na frente né! Mas vou dizer: era pra evitar que Fernando Haddad seria o vencedor em São Paulo, nas eleições municipais. Mas falarei já já disso. E como os processos no STF tramitavam à “velocidade” jamais vista, é natural que o julgamento também seria antecipado. E assim foi: o julgamento foi marcado. Chega o dia: começa o julgamento. O juiz, presidente do STF, era Joaquim Barbosa. Primeiro juiz negro do STF, indicado por Lula. E ninguém entendeu como um juiz de um currículo tão invejável aceitaria fazer um papel de um jogo tão sujo, condenar pessoas sem nenhuma prova! Mas enfim, todos os petistas – e aliados – foram condenados, e consequentemente, presos. OBS: Correu a notícia que em troca do filho de Joaquim Barbosa, Filipe Barbosa ser admitido para trabalhar na Rede Globo, o juiz – seu pai, Joaquim Barbosa – teria que fazer sua parte contra o avanço petista. E coincidência ou não, em julho de 2012, depois dos petistas condenados, Felipe Barbosa, filho do juiz Joaquim Barbosa, então juiz anti-petista, foi admitido para trabalhar no programa Caldeirão do Hulk, apresentado pelo mesmo, aos sábados na Rede Globo – que afinal ainda trabalha lá. E a burguesia pensava: não é possível que agora, com os petistas condenados, a Rede Globo e toda imprensa tradicional comprada, o PT irá ganhar alguma prefeitura, visto que as próximas eleições eram municipais; em 2012. Todas as atenções se voltaram para seus respectivos municípios. E não seria possível que depois de “tudo”, Lula ainda sairia vencedor! E São Paulo estava no olho do furacão. Não era possível que Lula iria vencer novamente! Até aqui, nada que faziam, atingia Lula! E à medida que o petismo avançava a perseguição também aumentava. Enfim, chega mês de novembro, e Fernando Haddad PT e José Serra PSDB – como era esperado – vão para o segundo turno. Porém chega o segundo turno e adivinhem o que aconteceu? Fernando Haddad, ops, Lula venceu: mais uma! O silêncio predomina! A aflição toma conta! Adivinhem o que aconteceu com a burguesia? Surtou: pela terceira vez.

                              A pergunta que não queria calar
                      “O que fazer pra impedir o avanço petista”. 

E não entendo porque queriam a todo custo impedir o avanço petista sendo que em todas as áreas o Brasil só crescia. E para tirar o PT seria preciso algo mais, somente denunciar nos meios de comunicação não surtiu efeito. Precisava algo mais, e este algo mais era uma força vertical: o judiciário: e desta vez ele iria radicalizar, isto é: seria preciso prender os petistas, deixá-los inelegíveis. Resumindo: já que os eleitores não querem tirá-los das urnas, tiraremos os nomes deles das urnas, impedindo candidaturas petistas, porque com base na lei da Ficha Limpa – construída pelo PT – um condenado ficava inelegível por oito anos. Em 2013, o poder judiciário foi novamente solicitado, mas como já dissemos anteriormente, não pra fazer justiça, mas para fazer política; para fazer campanha eleitoral. Estranhou? Nós também. Foi exatamente isso que você leu: o poder judiciário deixava de fazer justiça, para fazer campanha contra o PT. E desta vez o judiciário agiu descaradamente, com requintes de crueldades, mas nada que a incriminação ao petismo não havia feito anteriormente. E aliado ao judiciário, do nada, sem motivo algum, os condenados sem provas, começaram a serem presos, sem que fosse apresentada uma única prova sequer. A Burguesia pensava: não seria possível, era inaceitável, impensável, incalculável, inimaginável, que mesmo prendendo os petistas, Lula e o PT iriam vencer em 2014! Não seria possível. OBS: Aqui faço lembrar o voto de Rosa Weber quando estava julgando Zé Dirceu. Abre aspas para Weber: “na verdade. não encontrei nada na denúncia que incrimine o réu, mas o cargo permite-me condena-lo”. Não se assuste não, não me questione: basta ler o voto de Rosa Weber. No ano seguinte às eleições municipais em 2013, onde Lula elegeu o Fernando Haddad prefeito de São Paulo, aconteceram manifestações que surgiram do nada. Sem nenhum nexo com nenhum movimento social tradicional. Eram manifestações estranhas. Era evidente que algo bom não era. Estudantes de representação da elite de vários estados se aglomeravam no centro das capitais, mas São Paulo foi a mais evidente. A organização se surpreendeu com tamanha adesão. A imprensa procurava lideranças para explicar o motivo de tamanha adesão, e como ninguém se manifestou, a imprensa se aproveitou. O “Jornal Nacional” divulgou que o motivo era contra a política de Dilma. Mas qual política? Como esse argumento não surtiu efeito voltaram as flechas contra o prefeito Fernando Haddad, e o aumento de apenas R$ 0.20 na passagem do ônibus em São Paulo, visto que ele teria o direito de adicionar até 0.44 com base nos índices financeiro. E sem mais nem menos, nada daquilo era contra Dilma – ou era – e do nada a mesma rede Globo divulga uma pesquisa dizendo que a popularidade de Dilma caiu dos 84% para 34%. Pode isso? Tem nexo isso? Explica-se isso? Estava na cara que era um novo modelo de golpe, já que os anteriores não resultaram no objetivo da burguesia, que era tirar o PT. E com essa martelada na Esquerda, exibindo seus membros sendo algemados, não seria possível que Lula venceria mais uma, visto que no ano seguinte, em 2014, teriam eleições gerais, e certamente Dilma era a candidata natural pelo PT! E sabe o que aconteceu em 2014? Dá pra imaginar o que aconteceu nas eleições gerais de 2014? Calma; Vamos explicar. 2014: a eleição do Golpe: Dilma Roussef tenta um novo mandato. Não há mais limites para incriminar a Esquerda; não há mais nada que poderia ser feito no campo político! A Incriminação petista mantém o forno quente, prontinho pra assar mais uma vítima. A campanha começa fraca. A princípio Lula se afasta da campanha. Quer que o PT aprenda a caminhar por si só, talvez estivesse pressentindo que iriam prendê-lo. Seu adversário era Aécio Neves, que investe pesado contra Dilma: sem pudor algum. Dilma foi acusada com os mais baixos adjetivos já lido ou pronunciado; seu adversário, Aécio Neves, tem um histórico de homem sem pudor; arrogante ao extremo; nunca aceitou derrota alguma, e não seria esta que aceitaria. Também ninguém imaginaria que Dilma venceria, depois de tantas difamações. A perseguição, e incriminação da Esquerda, ou melhor, dos petistas atingiu níveis jamais imaginados. O poder judiciário não esconde mais de ninguém que trabalha contra o PT. Aliás, o poder judiciário há tempos não faz mais justiça: o que mais faz é política: contra a Esquerda: claro. E veja como foi dessa vez: meses antes da eleição, o MPF ataca a Petrobrás, para indiretamente atacar o PT. Resolve fazer uma “ampla investigação”, no momento em que a empresa gozava do mais alto prestígio. Por causa da descoberta do Pre-Sal – também na gestão PT – as ações da estatal subiam a cada segundo, e aquilo era um perigo para a burguesia, pois fortalecia o PT. E aquela investigação, ou melhor, aquela perseguição, a imprensa batizou de Petrolão. E juntamente com ela, promotores criminosos de Curitiba, criaram, no dia 17 de Março daquele mesmo ano, 2014, ano eleitoral, a operação Lava Jato. E o esquema era o seguinte: prende-se um e obriga a delatar outro: desde que seja petista, claro: ou no mínimo, aliado petista. Na verdade não eram prisões: eram sequestros. E um sequestrado, se não colaborar com o sequestrador, não seria libertado do cativeiro. Isso mesmo: com esses termos. Os prisioneiros da Lava Jato eram jogados nos cativeiros; e só seriam libertados se delatassem petistas ou aliados. Mas os sequestrados deixavam bem claro. Teriam que mencionar o seguinte termo: “Lula sabia de tudo”. E assim um ia delatando outro, até chegar a Lula. O esquema não poderia ser melhor, era o que pensavam os sequestradores do judiciário de Curitiba. E como todo sequestrado, se não pagar, ou melhor: se não dissesse que Lula sabia de tudo, não seriam libertados dos cativeiros de Curitiba. O juiz escolhido para julgar os processos da Lava Jato é um anti petista, um criminoso cujo pai é fundador do PSDB no Paraná. E o tal Juiz, Sérgio Moro, cumpriu com a missão imposta pela burguesia, isto é: prender toda cúpula petista e seus aliados. Mas quanto aos corruptos do PSDB nenhum foi preso; nenhum; apesar de delações e mais delações contra eles. Mas isso pouco importa. E em meio a toda essa perseguição, chegam as eleições. E a Burguesia exclama: não é possível que depois de tudo, o PT ganhará de novo, não é possível! Fabricamos o Mensalão em 2005 e culparam o PT, mas o PT venceu em 2006. Denunciaram os “envolvidos” no STF em 2006 e culparam o PT, mas o PT venceu em 2010. Condenaram os réus em 2011 e culparam o PT, mas o PT venceu em 2012. Prenderam os condenados sem nenhuma prova em 2014 e culparam o PT, e o PT venceu. O interessante foi que as prisões aconteceram bem próximas às eleições. A burguesia não conseguia assimilar, pois olhem só o que aconteceu: a duas semanas da eleição, Aécio começa subir nas pesquisas, e com isso Dilma cai: óbvio. A burguesia se exalta: comemora! Estava chegando nossa vez; pensava. As eleições se aproximam; as difamações também; e só aumentam. Entre elas, vêm pesquisas e mais pesquisas. Algumas delas apontam queda petista, outras apontam que Aécio Neves vem ganhando terreno, isto é: Aécio Neves sobe. Dilma tenta de toda maneira reverter a situação e impedir a queda, e por enquanto, sem a presença de Lula. E sabe o que tiveram que fazer? Chamar Lula de volta à campanha. E olhem só o que aconteceu agora: Lula entrou firme na campanha, falando duro, com uma dialética imensurável, e em poucos dias Dilma reverte nas pesquisas, e vence: o PT venceu a quinta seguida, Ou melhor: Lula venceu. A burguesia enlouquece de vez! Pira! Não há mais explicações. O que está acontecendo, pensava! Os que faremos para barrar o avanço petista pensavam! Politicamente tudo já havia feito. Agora o único jeito seria apelar, mesmo que fora da lei. O próximo plano seria impedir Lula de disputar as eleições. Mesmo que para isso, usariam de falsificações de documentos. E fizeram tudo isso e mais um pouco ainda. E para afoitar aquela juventude contratada pelo pode judiciário, Aécio Neves, derrotado, é orientado a não reconhecer a derrota. Mas apesar de tudo, a burguesia surtou: pela quarta vez. Dilma; Lula e o PT não derrotaram apenas o PSDB: derrotaram também uma imprensa totalmente parcial, que entrou em campanha pelo PSDB e toda Direita. Dilma venceu tudo e todos. A paciência da burguesia chegava ao limite. Estavam decididos tirar o PT custe o que custasse. Seria humilhante a Direita, em parceria com o judiciário, assistir a mais uma posse do PT. Mas foi justamente isso que iria acontecer. Mas novamente, como mais de 14 anos, o PT venceu novamente. A Burguesia surtou: pela quarta vez.

2015: Dilma toma posse sob um antro de corruptos: “ou melhor: aliados”

Ao eleger um presidente, elege simultaneamente um congresso. Esse ano, 2014, a população elegeu o pior congresso em toda a história desde a redemocratização em 1984. Nem na ditadura houve um congresso tão conservador. Abarrotado de pastores, bispos, padres e representantes de tudo quanto é tipo de igreja. Nem na inquisição foi assim. E como eram a maioria nem preciso falar o que aconteceu né! Todos aqui sabemos. A burguesia e algumas organizações sindicais, como a Força Sindical, investiram financeiramente na criação de outra organização criminosa como o MBL, Movimento Brasil Livre – como se nãop fosse livre né – que reunia jovens conservadores, para fazer pressão ao congresso. Todo início de mandato é necessário eleger o presidente da Câmara e também o presidente do Senado. O candidato que venceu para presidir a Câmara Federal não poderia ser pior: Eduardo Cunha: eterno rival do PT e toda esquerda. Um conservador radical, que usa a religião evangélica pra se promover politicamente. Em 2016 – olhem só o que aconteceu em 2016 – uma advogada chamada Janaína Paschoal, é contratada pelo PSDB – segundo a mesma recebeu 45 mil pelo “serviço” – para dar entrada a um pedido de impeachment contra a então presidenta Dilma Roussef. E como não havia nenhuma irregularidade para incriminar Dilma, a advogada inventou uma tal “pedalada fiscal”, que teria que ser validada pelo TCU, tribunal de Contas da União. E como todo órgão foi pressionado, deferiram o pedido. O dia da votação é marcado para 31 de agosto de 2016. O congresso aceitou, votou a favor do pedido de impeachment, e Dilma teve que deixar o cargo. O vice era Michel Temer, um conservador histórico, encaixava certinho na casinha da burguesia. Mas resumindo: como a burguesia não encontrava um jeito de derrotar o PT, então partiram pro roubo: isso mesmo: a burguesia roubava um mandato. Agora era questão de tempo pro golpe se concretizar. E é aqui que entra em cena a “República de Curitiba”. Local onde o poder judiciário se instalou para aprofundar o golpe. Dar a chamada “última pá de cal” no PT.

Entra em cena a República de Curitiba
           			“Sua missão: pôr um fim no PT” 

“Voltemos a falar do cativeiro de Curitiba: a Lava Jato” Seu primeiro sequestrado foi o doleiro Alberto Yussef, que delatou Paulo Roberto Costa e assim sucessivamente. Mas a esperança dos criminosos de Curitiba e da Lava Jato era que alguém delatasse Lula, e como disse, seria o candidato natural do PT. E se aproveitando das denuncias dos sequestrados, no dia 12 de Julho de 2017, o juiz, digo, o chefe do cativeiro, Sérgio Moro, condena Lula a 09 (nove) anos e sete meses de prisão, baseado na lei complementar 135 de 2010, mais conhecida como lei da fixa limpa, construída por petistas. Com esta condenação, Lula se tornaria inelegível. Pronto: a burguesia comemorou, mas não venceu: a burguesia roubou o resultado do placar; a burguesia construiu o placar antes do jogo. E no dia 7 de Abril de 2018, Lula se entrega à Polícia Federal da república de Curitiba. Nesse caso, vitória não foi da burguesia: foi do crime. E o engraçado: ele foi solto depois que Bolsonaro, da direita, da burguesia tomou posse. Resumindo: o PT não foi derrotado pela política: foi derrotado pelo poder judiciário. E aí perguntam: qual a diferença? A força política. é uma força horizontal, vc pode encará-la; enfrentá-la; vencê-la, e Lula venceu; todas. Já a força do judiciário é uma força vertical, não dialoga contigo, chega dominando; ordenando e assim sendo, usaram-na para vencer Lula. É como a força de um animal feroz. E agora, com Lula preso, toda cadeia política foi presa também. Assim, a Direita morre de vergonha, pois para vencer um candidato, tiveram que prendê-lo. Foi o mesmo esquema usado por Pilatos para derrotar o cristianismo. Cristo aglomerava multidões, e aquilo incomodava o governo romano. Pra vencê-lo, acabou com seu líder, Jesus Cristo. E aqui pra vencer o petismo, teve que aniquilar seu adversário, Lula. E mesmo preso, ele conseguiu articular a candidatura de Fernando Haddad, garantindo o segundo lugar, portanto. E Fernando Haddad só não venceu devido seu oponente fazer uso maciço das chamadas fake News, ou melhor: notícias falsas. Essa faks news foram denunciadas ao TSE, e o mesmo aceitou a denúncia, mas não as julgou, apesar de a Folha de São Paulo ter denunciado que uma empresa de grande porte estava a serviço da oposição ao PT, inclusive recebeu 12 milhões de reais para produzir notícias falsas. Portanto a esquerda comunista não perdeu para um adversário: perdeu para a mentira. Resumindo: toda estrutura de poderes brasileiros estavam contra o PT e a Esquerda. E quando um Estado Inteiro se volta contra um cidadão, o Estado sempre vence, pois a força do Estado é vertical. Lula, o PT, a Esquerda não competiu com um adversário: competiu com o Estado. E mesmo assim, por pouco não derrotou o próprio estado, pois era o Estado a serviço da Incriminação Petista. E concluindo, se não fosse a história, como viveria esta farsa montada pelo poder judiciário, que ao invés de fazer justiça, faz política! Salve a História. JORLANDO NATALINO DURANTE.