Usuário:JCMA/Cessna 170

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Produção inicial Cessna 170
Cessna 170A em uma pista de gelo, perto de Ottawa, Ontário
Cessna 170B em voo
Cessna 170B
Cessna 170B no Aeroporto Centennial

O Cessna 170 é uma aeronave de aviação geral leve, monomotor, produzida pela Cessna Aircraft Company entre 1948 e 1956.

É o antecessor do Cessna 172, que é a aeronave mais produzida da história.[1]

Desenvolvimento[editar | editar código-fonte]

No final de 1948, a Cessna começou a vender o 170, com fuselagem e cauda de metal e asas de corda constante revestidas de tecido. Esses primeiros 170 eram versões de quatro lugares do popular Cessna 140, mas com um motor Continental C145-2, de 145 HP, e tanques de combustível maiores. Como o 140, eles foram construídos em metal com asas revestidas de tecido, apoiadas por um suporte em "V".

170A[editar | editar código-fonte]

Em 1949, a Cessna começou a comercializar o 170A, totalmente metálico com asa afunilada e haste única substituindo a haste em "V". Esta e as versões subsequentes do 170 compartilhavam a forma de barbatana e leme dos modelos maiores Cessna 190 e 195.

305[editar | editar código-fonte]

Em 1950, a Força Aérea, o Exército e os Fuzileiros Navais dos Estados Unids começaram a usar a variante militar do 170, o Modelo 305, designado como L-19 e posteriormente "O-1 Bird Dog" pelos militares. Foi usado como controle aéreo avançado e aeronave de reconhecimento . O Bird Dog foi amplamente redesenhado a partir do 170 básico e incluiu uma fuselagem tandem revisada e uma asa com grandes flaps modificados, que se abriram até 60°.

170B[editar | editar código-fonte]

Em 1952, foi lançado o Cessna 170B, apresentando uma nova asa cônica externa dos flaps, incorporando um diedro semelhante à versão militar. [2]

Em 1955, as janelas laterais traseiras, anteriormente elípticas, foram alteradas para um desenho mais quadrado.

Experimental[editar | editar código-fonte]

Em 1958, a Cessna utilizou um motor Continental de 145 hp, acionado por correia, testando-o por mil horas de voo. O acionamento por correia reduziu a vibração, o ruído do motor e o ruído da hélice. Uma hélice de 92 polegadas com 70 graus de inclinação melhorou a taxa de subida em 12%. As correias usadas foram desenvolvidas pela Goodyear Tire and Rubber Company, com 3/8 polegadas de largura, 7/16 polegadas de profundidade e 41 polegadas de comprimento.[3]

O 170 foi equipado com trem de pouso convencional, mais difícil no pouso do que o trem de pouso triciclo. Em 1956, a Cessna introduziu um substituto para o 170, que era essencialmente um 170B equipado com roda de nariz, designado 172, interrompendo a produção do 170.

Modelo 309 e 319[editar | editar código-fonte]

Entre 1951 e 1955, a Cessna usou modificações do 170 e seu derivado, o US Army L-19, para testes, sob contrato com o Office of Naval Research e o Army Transportation Corps, designando-os como os modelos 309 e 319. O projeto foi feito em conjunto com a Universidade de Wichita, que realizou experimentos em túnel de vento.

Os 309 e 319 deveriam ser apenas aeronaves de pesquisa, e nenhum plano foi desenvolvido para incorporar a tecnologia obtida nos modelos posteriores.

Atualmente[editar | editar código-fonte]

Mais de cinco mil Cessna 170 foram construídos e mais de dois mil ainda estão em serviço.

Operadores[editar | editar código-fonte]

Militares[editar | editar código-fonte]

República Dominicana
  • Exército Dominicano [4]
El Salvador
 Guatemala
  • Força Aérea da Guatemala [6]
Honduras
  • Força Aérea de Honduras [7]

Especificações (170B)[editar | editar código-fonte]

Especificações

Descrições gerais
  • Tripulação: 1 {{{tripulação notas}}}
  • Capacidade: 3 passageiros {{{capacidade notas}}}
  • Comprimento: 24 m (79 ft) {{{comprimento notas}}}
  • Altura:m (20 ft) {{{altura notas}}}



Performance

  • Velocidade máxim: 140 mph (230 km/h, 120 kn)
  • Velocidade de cruzeiro: 120 mph (190 km/h, 100 kn)
  • Velocidade de stall: 52 mph (84 km/h, 45 kn)
  • Autonomia: over 4.5 hours
  • Teto de serviço: 15,500 ft (4,700 m)
  • Taxa de subida 690 ft/min (3.5 m/s)[8]

Predefinição:Aircontent

Referências

  1. «OS 65 ANOS DO AVIÃO MAIS PRODUZIDO NO MUNDO». Autoentusiastas. 29 de junho de 2020. Consultado em 21 de março de 2022 
  2. «Cessna170-B». Flying: 62. Fevereiro de 1952 
  3. «Cessna Reveals Second Twin, New Belt Drive». Flying 
  4. Hagedorn 1993, p. 111.
  5. Hagedorn 1993, p. 87.
  6. Hagedorn 1993, p. 55.
  7. Hagedorn 1993, p. 73.
  8. «Cessna 170A/170B | Aeroclube de Ibitinga». www.aeroclubedeibitinga.com.br. Consultado em 21 de março de 2022 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Bridgman, Leonard (1955). Jane's All The World's Aircraft 1955–56. New York: McGraw-Hill. ASIN B000SCX4MQ 
  • Hagedorn, Daniel P. (1993). Central American and Caribbean Air Forces. Kent, UK: Air-Britain (Historians). ISBN 978-0851302102 
  • Phillips, Edward H. (1986). Wings of Cessna, Model 120 to the Citation III. [S.l.]: Flying Books. ISBN 978-0911139051 
  • Thompson, William D. (1991). Cessna Wings for the World, the Single-Engine Development Story. [S.l.]: Maverick Publications. ISBN 978-0892882212 

[[Categoria:Aeronaves com primeiro voo em 1948]] [[Categoria:Aeronaves da Cessna]] [[Categoria:Aeronaves monomotoras]] [[Categoria:Aeronaves com motor a pistão]]