Usuário:JMagalhães/Plano de Alvalade

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Estrutura[editar | editar código-fonte]

Plano de Urbanização[editar | editar código-fonte]

-Introdução, localização

-O plano de João Faria da Costa, em acordo com o Plano Director de Urbanização de Lisboa de Étienne de Gröer

--plano de urbanização a sul da avenida alferes malheiro, aprovado em 24 de Outubro de 1945

Organização cronológica[editar | editar código-fonte]

nota: estas designações de células não constam no plano original. São da autoria de João Abreu Costa, vol II pp 49, e organizam cronologicamente o bairro O plano original contempla oito células, conforme consta no mapa de 1945. No entanto, não foram ocupadas sequencialmente. A organização seguinte é cronológica, consoante o tipo de morfologia descrita por João Abreu Costa, vol II p49 Hieararquização: ruas interiores dos quarteirões com casas do tipo 1, 2, 3. Avenidas intermédias com 4,5,6 e avenidas principais com 7, 8 e 9

1947-1950: Células I e II - Zona de casas de rendas económicas de Jacobetty Rosa (notável, ver em baixo)

arquitectura: Jacobetty Rosa / 302 prédios dos tipos 1 a 9 (±2000 fogos) / casas de renda económica / planos e estudos ao mesmo tempo que o plano de urbanização construção: em 4 empreitadas entre Janeiro de 1947 e Junho de 1950 planos: 9 tipos (3 séries, variando em cada uma o número de quartos), da série I para a II introduz-se escritório e maiores áreas complementares, da II para a II instalações de criada. Série III nas vias principais, série II nas vias intermédias e I nas vias complementares e interiores de quarteirão. informação complementar: (ver p 53) distribuição espacial funcional, segundo modelos de Alessandro Klein e Enrico Griffini em Costruzione Razionale della Casa. Edifícios dispõem-se em torno de um equipamento escolar em cada célula.

legislação para notas: ^[1] ^[2] ^[3]

1947 - ?: Célula III - Bairro Comercial a norte da Av. da Igreja e edifícios da Av. da Igreja

arquitectura: projectos entre 1947 e 1948. Divisão em lotes encomendada pela CML ao arq Fernando Silva, que desenvolveu também os planos dos edifícios de utilização mista construção: planos: desenvolvidos 5 tipos de edificio, sempre com o piso térreo para comércio. Os programas são semelhantes aos das casas de renda económica. info complementar: iniciou-se a construção urgente ainda durante a construção das células I e II, para colmatar a necessidade de comércio de cerca de 2000 habitações/8400 habitantes, que na época estavam isolados numa zona de expansão. O plano de pormenor integra o Mercado de Alvalade só construído em 1962.

1949-1954 célula V - zona de casas de renda económica (a sul da Av. da Igreja)

zona: sul da Av da Igreja, norte da Rua Maria Amália Vaz de Carvalho, entre a Avenida de Roma e a Avenida do Rio de Janeiro estrutura viária construída entre 1947 e 1949, ruas sem saída (impasse) a partir da Rua Maria Amália. Primeira fase dos edifícios entre 1949 e 1950. Segunda fase entre 1950 e 1954. No topo nascente não foi concluído o plano, tendo sido substituído por edifícios propriedade do Montepio Geral de carácter mais modernista. (vol II p80]

1949-? - conjunto habitacional na Av. D. Rodrigo da Cunha (modernista)

arquitectura: Arq. Joaquim Ferreira e arquitectura paisagista de Gonçalo Ribeiro Telles. Primeira intervenção modernista no bairro e primeira intervenção que implica alterações do que vinha disposto no Plano de Urbanização original. Vinte blocos residenciais perpendiculares à Avenida Dom rodrigo da Cunha, em substituição do conjunto paralelo à via previsto no plano de urbanização. (vol II p81) ver memória descritiva

1949-1954 - conjunto habitacional na Av. Rio de Janeiro - Praça da Igreja

arquitectura: Dário Silva e José Lima Franco, por incumbência da Câmara Municipal de Lisboa. Trabalhos: divisão em lotes e seis projectos-tipo A a F (A, B e F exclusivamente habitacionais e C, D e E com comércio no R/C. Cumpre as disposições do plano. oito projectos-tipo A a H. Os tipos A, assentes sobre pilotis e vazados ao nível do solo, e o tipo B, com o piso térreo ocupado por lojas, são os únicos presentes na zona central do bairro. 1949: projecto / 1951: planta de divisão em lotes pelos serviços da câmara / 1952- inicio da construção

1954: premiado na Bienal de São Paulo e Prémio Municipal em 1954 "tornando-se num paradigma da evolução da qruitectura portuguesa, que se afasta de uma arquitectura de regime e entra definitvamente no modernismo." (vol II p96)

(nota: talvez seja boa ideia trocar a ordem deste com o anterior para organizar num mix morfologia-cronologia)

1949 - célula VIII - bairro das Estacas

céula 8 entre o Bairro S. João de Deus e Avenida de Roma arquitectura: Rui Jervis Atouguia e Sebastião Formosinho Sanches. Arquitectura paisagista de Gonçalo Ribeiro Telles. Abre os quarteirões para utilização pública segundo a Carta de Atenas, contrariando o contínuo do plano original.

VIII (?) - zona habitacional entre Av. EUA, Av. do Aeroporto e rua ao longo do caminho de ferro
VI - zona habitacional a norte, a poente da mata
III - zona industrial a sul do bairro do montepio
IV - zona de moradias a nascente do bairro / Igreja
VII - bairro de S. Miguel, a sul da Av. EUA e a poente da Av. Roma
VI - cruzamento da Av. d. rodrigo da cunha com av. aeroporto
? - zona de protecção à igreja S Joao de Brito
? - Avenida dos EUA (incluindo as torres do cruzamento com a Av Roma) (notável, ver em baixo)
VIII - conjunto habitacional lagares d'el rei
III - conjunto habitacional Av. do Brasil - Bairro do Montepio (norte da zona industrial)
? - Avenida de Roma
? - Avenida do Aeroporto
? - Rua de Entrecampos / Campo Grande
? - conjunto habitacional de aproveitamento de lote no interior da célula I
VII - travessa henrique cardoso (pre existencia)
VIII - rua dr. gama barros ( pre existência)
VI - mata de alvalade

Edifícios e Conjuntos Urbanos que integram a área de intervenção > para serem desenvolvidos em sub-secções próprias[editar | editar código-fonte]

Habitação[editar | editar código-fonte]

Primeira fase (células I e II do plano) 1945 (?confirmar) - 1948 (inauguração): o Bairro de Alvalade, coordenação de Jacobetty Rosa. 2066 habitações, 302 edifícios de 3 e 4 pisos

Conjunto Av. da Igreja: Fernando Silva

Conjunto (blocos) Av. Frei Miguel Contreiras ("Bairro das Estacas") 1949-1955: Sebastião Formosinho Sanchez e Ruy Jervis d’Athouguia, alteração de dois dos quarteirões previstos no plano

Blocos do cruzamento da Av. EUA e AV. Roma 1952-1957: Filipe Figueiredo e José Segurado

Blocos na Av. Dos EUA 1955-1958: João de Barros Vasconcelos Esteves, Pedro Anselmo Freire Braancamp Cid e Manuel Maria Cristóvão Laginha

Blocos na Av. Dos EUA

Blocos na Av. Dos EUA

Blocos na Av. Dos EUA

Conjunto (blocos) Rua Dom Rodrigo da Cunha: Joaquim Ferreira

Conjunto Av. Dos EUA / Rua Guilhermina Suggia / Av. Frei Miguel Contreiras: Joaquim Ferreira

Blocos (blocos) Av. Dos EUA / Av. Almirante Gago Coutinho Joaquim Ferreira

Conjunto Av. Almirante Gago Coutinho Joaquim Ferreira

Conjunto (blocos) da Av. do Brasil: Jorge Segurado

Conjunto da Av. do Brasil / Av. de Roma: Nuno Craveiro Lopes

Conjunto Rua Frei Amador Arrais/Rua Alfredo Cortês: Sérgio Gomes

Edifício Roma:[[]]

Moradia Av. Almirante Gago Coutinho: Maurício de Vasconcelos

conjunto de Moradias Av. Almirante Gago Coutinho: Carlos Ramos, Alberto Soeiro

Equipamentos[editar | editar código-fonte]

Estadio do INATEL (antiga FNAT)

Centro de Artes Plásticas dos Coruchéus

Cinema Alvalade
Teatro Maria Matos
Cinema Vox

Escola Primária da Célula 1: Inácio Peres Fernandes
Escola primária da Célula 8: Rui Jervis Atouguia
Liceu (Escola Secundária ?) Padre António Vieira: Rui Jervis Atouguia
Escola do Bairro de São Miguel: Rui Jervis Atouguia

Hotel Lutécia:

Comércio[editar | editar código-fonte]

Pastelaria Trevi:
Café Vá-vá: Francisco Conceição Silva
Pastelaria Suprema: Francisco Conceição Silva

Plano Geral[editar | editar código-fonte]

João Faria da Costa

Arquitectos[editar | editar código-fonte]

Plano do Areeiro[editar | editar código-fonte]

Café Londres,

Pastelaria Zurique

Cinema Roma,
Escola Preparatória Luis de Camões

Diversos edifícios de habitação

Conjunto Av de Paris/Praça Pasteur/R. Presidente Wilson
Conjunto Av. João XXI

Praça do Areeiro
Igreja de São João de Deus

Fontes externas[editar | editar código-fonte]

Casas de Rendas Económicas das Células I e II do Plano de Urbanização de Alvalade - 1a Experiência de Urbanização Integral

http://doportoenaoso.blogspot.com/2011/01/os-bairros-sociais-no-porto-iv.html

RAMOS, Tânia Beisl Inovações e permanências no desenho da cidade: escalas de intervenção e formas urbanas do habitar moderno em Portugal

COSTA, João Pedro Teixeira de Abreu Bairro de Alvalade : considerações sobre o urbanismo habitacional Tese

COELHO, António Baptista (com a cooperação de Nuno Teotónio Pereira) ALVALADE, DE FARIA DA COSTA. UMA CIDADE NA CIDADE - O MISTÉRIO DE ALVALADE - II

ADRIÃO, José Av. D. Rodrigo da Cunha

Bairro do Areeiro

D.L. 33921 de 5 de Setembro de 1944 Lei 2007 de 7 de Maio de 1945

de temática específica[editar | editar código-fonte]

ANDRÉ, Paula http://www.docomomo.org.br/seminario%208%20pdfs/113.pdf p/ bairro das estacas

RAMOS, Tânia Beisl; MATOS, Madalena Cunha O bloco e habitação colectiva no Brasil e em Portugal

http://www.google.com/books?hl=pt-PT&lr=&id=h75OICqWp74C&oi=fnd&pg=PA225&dq=%22bairro+das+estacas%22&ots=wWzk44LYK1&sig=H4M6f0qBHeFw8n4OKJnsH5cVmk8#v=onepage&q=%22bairro%20das%20estacas%22&f=false Bairro estacas

Referências

↑ Lei nº 2007 de 7 de Maio de 1945. Cria a figura legal das casas de renda económica.
↑ Decreto-Lei 35.611, de 25 de Abril de 1946, que tornou possível a efectivação imediata do programa municipal de construção de casas de renda económica, pelo concurso dos capitais disponíveis das Caixas de Previdência e sob orientação do Sub-secretariado das Corporações e Previdência Social e da Câmara Municipal de Lisboa.
↑ Decreto-Lei 36.264, de 7 de Abril de 1947, que estabelece facilidades de requisição de materiais para a construção de casas de renda económica e casas de renda limitada

[lei2007-1] Lei nº 2007 de 7 de Maio de 1945. Cria a figura legal das casas de renda económica.

[declei35611-2] Decreto-Lei 35.611, de 25 de Abril de 1946, que tornou possível a efectivação imediata do programa municipal de construção de casas de renda económica, pelo concurso dos capitais disponíveis das Caixas de Previdência e sob orientação do Sub-secretariado das Corporações e Previdência Social e da Câmara Municipal de Lisboa.

[declei36264-3] Decreto-Lei 36.264, de 7 de Abril de 1947, que estabelece facilidades de requisição de materiais para a construção de casas de renda económica e casas de renda limitada

[1]

[2]

[3]