Saltar para o conteúdo

Usuário Discussão:Profclovisgeo

O conteúdo da página não é suportado noutras línguas.
Adicionar tópico
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Indicação de eliminação rápida para a página CORONEL JOAQUIM FLORIANO DO ESPÍRITO SANTO[editar código-fonte]

O artigo CORONEL JOAQUIM FLORIANO DO ESPÍRITO SANTO foi indicado para eliminação rápida. Isso foi feito porque o artigo, que aparentemente era sobre uma pessoa, organização (banda, clube, empresa, etc.) ou conteúdo de Internet real, não indicou como ou por que motivo um artigo sobre aquele assunto deveria ser incluído na Wikipédia. Pelos critérios de eliminação rápida, artigos que não indiquem a notoriedade do assunto podem ser apagados a qualquer momento. Se você puder indicar por que razão ou razões o artigo é realmente notório, sinta-se livre para recriar o artigo, assegurando-se de citar fontes verificáveis e relevantes.

Por favor, veja a página Wikipedia:Critérios de notoriedade para encontrar as diretrizes a respeito do que é geralmente aceito como relevante; além disso, para tipos mais específicos de artigos, você pode querer examinar os nossos critérios para biografias, músicos e empresas. Sinta-se livre para deixar uma nota em minha página de discussão se tiver quaisquer perguntas sobre o assunto. Guilherme kath 00h09min de 26 de janeiro de 2014 (UTC)Responder

Sua edição em CORONEL JOAQUIM FLORIANO DO ESPÍRITO SANTO foi revertida[editar código-fonte]

Se esta mensagem está na sua página de discussão e você não compreende o porquê, é provável que o seu fornecedor de acesso à internet use endereços dinâmicos, e que seu endereço IP neste momento tenha sido usado anteriormente por outra pessoa, a quem a mensagem se destinava.

--Salebot (discussão) 00h24min de 26 de janeiro de 2014 (UTC)Responder


Ficheiro:CORONEL JOAQUIM FLORIANO DO ESPÍRITO SANTO
Cel. Joaquim Floriano

CORONEL JOAQUIM FLORIANO DO ESPÍRITO SANTO[editar código-fonte]

Nascido no ano de 1867 na Província do Rio de Janeiro era filho de Leopoldina Esteves e do agrimensor Julião Floriano do Espírito Santo. Vivia na cidade do Rio de Janeiro, então Capital do Brasil, e no período de transição da monarquia para a república estava cursando a Escola Politécnica do Largo de São Francisco, fundada na cidade do Rio de Janeiro em 1862, que foi um centro de altos estudos, berço dos grandes engenheiros nacionais como os irmãos Rebouças e precursora da atual Academia Brasileira de Ciências, quando o então Vice-Presidente Marechal Floriano Peixoto mandou fechá-la por motivos políticos em 1890, período da República da Espada. Como, porém, havia concluído o 3º ano do Curso de Engenharia, já era agrimensor, e, nessa qualidade, como estava com vinte e três anos completos, incorporou-se a uma Comissão do Ministério de Viação e Obras Públicas que vinha ao sul do país chefiada pelo Dr. Gonçalves Jr., com a finalidade de concluir a Estrada Dona Francisca em Santa Catarina e demarcar no Paraná as terras das colônias Papanduvas, Itaiópolis, Moema, Iracema e Taió. Sediada a comissão em Rio Negro/PR, aí conheceu ele Júlia Grein, com quem se encantou e contraiu núpcias em 1892. Ela era neta do fundador da cidade, Nicolau Bley, e filha de Miguel José Grein. Seu trabalho de agrimensor foi o que o levou mais para o interior do Estado do Paraná, até o município de Tibagi, cujo clima lhe agradou muito. Pelo ato nº 42, de 18 de maio de 1893, do Secretário de Estado dos Negócios das Obras Públicas e Agricultura, foi nomeado Comissário de Terras de Tibagi “ad-hoc”, Joaquim Floriano do Espírito Santo e confirmado naquele cargo a 1º de setembro de 1893, pelo ato nº64, do Presidente do Estado, Dr. Vicente Machado. Joaquim Floriano, além de competente na agrimensura era homem de boa presença, inteligente, empreendedor, bem educado, sabia como agradar a todos, enfim, tinha estofo político. Nessa época já anteviam seu futuro promissor na política paranaense e foi naturalmente, esta sua qualificação que o levou a ser eleito Deputado Estadual por Tibagi, para o Congresso Legislativo do estado na eleição realizada a 31 de dezembro de 1899, para o biênio 1900-1901, uma vez que já era Comissário de Terras do 10º Comissariado. Em 10 de março de 1900 o 10º Comissariado de Medição de Terras foi sediado em Tibagi, sendo Joaquim Floriano ainda o Comissário. Seu mandato como Deputado Estadual por Tibagi foi exercido de 27 de janeiro de 1900 a 31 de março de 1901. O coronel Joaquim Floriano mantinha um relacionamento muito amistoso com os indígenas do Paraná, protegia-os, defendia os seus direitos, reconhecia os seus valores, respeitava a sua cultura. Deu a seus filhos do casamento com Júlia Grein, nome indígena em ordem cronológica e alfabética: 1) Iracema, nascida em outubro de 1893, não casou, formou-se normalista e foi funcionária do Ministério do Trabalho no Rio de Janeiro; 2) Jacy, nascida em 1895, casou com Gastão Pereira Marques (farmacêutico formado pela Universidade do Paraná), tiveram como filhos: Gastão, Linneu e Cipriano; 3) Kanitar, nascido em setembro de 1897, foi casado com Nair Silva, e em segundas núpcias com Neusa Gelsa de Souza, com quem teve os filhos Joaquim Floriano, Miguel Frederico, Nair, Pedro Gustavo, Horácio Hamilton e João Vicente. Lutou na Guerra do Contestado com galhardia, formou-se contador e foi alto funcionário do Banco do Brasil no Estado do Rio Grande do Sul, onde até nossos dias encontram-se boa parte dos descendentes do Coronel Joaquim Floriano do Espírito Santo; 4) Liguaru, nascido em agosto de 1900, casou com Alzira Rodrigues, com quem teve os filhos Neusa Maria, Gil Fernando, Clóvis, Renato Celso e Liguaru José. Formou-se na primeira turma da Escola Superior de Agronomia do Estado do Paraná. Terminou o curso, em 20 de maio de 1921, com 21 anos incompletos, classificando-se em primeiro lugar, com direito a medalha de ouro e viagem à Europa. A viagem à Europa não lhe concederam. Jamais exerceu a profissão de engenheiro agrônomo. Na Universidade do Paraná lecionou na área de educação por mais de cinqüenta anos, recebendo o título de Professor Emérito em 1967. Foi um dos fundadores do Círculo de Estudos Bandeirantes e da PUC. Também foi o primeiro sul-americano a exercer a função de gerência numa agência do Bank of London & South America Limited no Brasil; 5) Moacyr, nascido em fevereiro de 1902, casou com Rosa Gualberto de Sá, com quem teve as filhas Rachel e Jacy, que vivem no Rio de Janeiro. Em segundas núpcias casou com Nair Camargo. Formou-se contador e foi funcionário do Departamento Federal de Compras. Apesar de encabeçar a política contrária ao chefe político local, Coronel Telêmaco Morosini Borba, Joaquim Floriano com sua cativante personalidade, adquiriu tamanha popularidade que nas eleições de 1905 foi eleito Prefeito com boa margem de votos, vindo a ser, assim, o 6º Prefeito de Tibagi por eleição direta e o 24º na escala. Durante dois anos exerceu o seu mandato de Prefeito, mas por essa época, quando já estava com quarenta anos de idade, apaixonou-se pela bela tibagiana Isaura Taques, que contava vinte e seis anos de idade e com a qual teve uma filha, Justa Zoé Taques, que nasceu a 16 de setembro de 1907, ou seja, quase dois meses após a morte do pai, e que, ao que tudo indica teria sido uma das causas que vitimou a morte violenta de Joaquim Floriano, isso porque ele foi assassinado numa das visitas à casa de Isaura, com dois tiros atrás da cabeça desferidos por armas diferentes, ao anoitecer de 21 de julho de 1907. Sem amparo local, Dona Júlia fechou sua casa e abandonou tudo em Tibagi, viúva mudou-se para Rio Negro e depois para a capital com os filhos crianças e com muita coragem e sacrifício pode dar-lhes formação esmerada. A ausência do pai Joaquim Floriano marcou profundamente a família, porém cada qual encontrou seu caminho, lapidados que foram como diamantes brutos do Tibagi, tornando-se jóias com muito brilho e dignidade em suas vidas. A Câmara Municipal, sob a presidência do camarista José Maria Mocera, em sessão extraordinária, votou luto oficial por oito dias e verba especial para o funeral do Prefeito extinto, que se realizou em Tibagi. Na década de 60 os filhos e netos foram a Tibagi para transferirem os restos mortais de Joaquim Floriano para o Cemitério Municipal de Curitiba, onde repousa no jazigo da Família Espírito Santo.