Varazes Gregório
Nota: Para outros significados, veja Varazes.| Varazes Gregório | |
|---|---|
| Rei da Albânia | |
| Reinado | 628-642 |
| Consorte | Goriducte[1] |
| Antecessor(a) | Gaixaque (marzobã) |
| Sucessor(a) | Javanxir |
| Morte | 642 |
| Descendência | Varazes-Perozes Javanxir Helena[2] Cosroes Varasmanes |
| Dinastia | mirrânida |
| Religião | catolicismo |
Varazes Gregório (em armênio: Վարազ Գրիգոր; romaniz.: Varaz Grigor) foi um príncipe da Albânia da dinastia mirrânida que governou de 628 até sua morte em 642.
Nome[editar | editar código-fonte]
Varazes é a forma latina do armênio Varaz (Վարազ), que derivou do persa médio e parta Varaz (Warāz), que por sua vez derivou do avéstico Varaza (Warāza, "javali selvagem").[3][4] Foi registrado em grego como Barazes (em grego: Βαράζης, Barázēs) Uarazes (Ουαράζης, Ouarázēs)[5][6] e Guraz (Γουραζ, Gouraz).[7]
Vida[editar | editar código-fonte]
Varazes Gregório Era neto de Vardanes, o Bravo e pai de Varazes-Perozes, Javanxir, Cosroes e Varasmanes. Desde data incerta professava o zoroastrismo e era governador de Gardamana. Em 628, torna-se cristão e aceita o nome Gregório.[8] Nesse ponto, foi feito "príncipe da Albânia" pelo católico Viro e envia seu filho Juvanxir para representá-lo em Ctesifonte na corte do xá Isdigerdes III (r. 632–651)[9] quando ordenou que os Estados vassalos enviassem tropas para combater os árabes muçulmanos.[10]
Em 642, com o colapso do Império Sassânida após as primeiras vitórias muçulmanas, tropas persas tentaram fortalecer sua posição nos territórios setentrionais, incluindo a Albânia, e o país foi invadido. Varaz Gregório, mulher e filhos, exceto Juvanxir e Varaz Peroz que continuaram a resistir aos invasores, foram feitos prisioneiros e a capital Partava foi tomada.[11] A resistência de Juvanxir foi um sucesso e ele garante sua sucessão no trono albanês.[12]
Ver também[editar | editar código-fonte]
| Precedido por Desconhecido Último citado: Vachagã III |
Rei da Albânia 628-642 |
Sucedido por Javanxir |
Referências
- ↑ Gertsman 2017, p. 24.
- ↑ Settipani 1991, p. 251.
- ↑ Fausto, o Bizantino 1989, p. 422.
- ↑ Martirosyan 2021, p. 19.
- ↑ Justi 1895, p. 348-349.
- ↑ Ačaṙyan 1942–1962a, p. 62.
- ↑ Weber 2019.
- ↑ Zardabli 2014, p. 81.
- ↑ Chaumont 1985.
- ↑ Zardabli 2014, p. 81-82.
- ↑ Zardabli 2014, p. 82.
- ↑ Zardabli 2014, p. 83.
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- Ačaṙyan, Hračʻya (1942–1962). «Վարազ». Hayocʻ anjnanunneri baṙaran [Dictionary of Personal Names of Armenians]. Erevã: Imprensa da Universidade de Erevã
- Fausto, o Bizantino (1989). Garsoïan, Nina, ed. The Epic Histories Attributed to Pʻawstos Buzand: (Buzandaran Patmutʻiwnkʻ). Cambrígia, Massachusetts: Departamento de Línguas e Civilizações Próximo Orientais, Universidade de Harvard
- Chaumont, M. L. (1985). «Albania». Enciclopédia Irânica
- Gertsman, Elina (2017). Visualizing Medieval Performance: "Perspectives, Histories, Contexts". Londres e Nova Iorque: Routledge
- Martirosyan, Hrach (2021). «Faszikel 3: Iranian Personal Names in Armenian Collateral Tradition». In: Schmitt, Rudiger; Eichner, Heiner; Fragner, Bert G.; Sadovski, Velizar. Iranisches Personennamenbuch. Iranische namen in nebenüberlieferungen indogermanischer sprachen. Viena: Academia Austríaca de Ciências
- Settipani, Christian (1991). Nos ancêtres de l'Antiquité : étude des possibilités de liens généalogiques entre les familles de l'Antiquité et celles du haut Moyen-Âge européen. Paris: Christian
- Weber, Ursula (2019). «Ardašīr aus dem Hause Wārāz [ŠKZ IV 13](Der Artikel folgt später)» (PDF). Prosopographie des Sāsānidenreiches im 3. Jahrhundert n.Chr.
- Zardabli, Ismail bey (2014). The History of Azerbaijan - from ancient times to the present day. Londres: Rossendale Books