Villa Romana do Alto do Cidreira

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Villa Romana do Alto do Cidreira
Villa Romana do Alto do Cidreira
Tipo Villa

(Villa rústica romana)

Proprietário inicial Império Romano
Função inicial Privado
Proprietário atual Estado Português
Função atual Cultural
Património Nacional
Ano 1992
DGPC 69674
SIPA 3046
Geografia
País Portugal
Cidade Cascais
Coordenadas 38° 43' 26.23" N 9° 25' 16.39" O
Mapa
Localização da Villa Romana do Alto do Cidreira

A Villa Romana do Alto do Cidreira, no Carrascal de Alvide, freguesia de Alcabideche, no município de Cascais,[1] é um sítio arqueológico que alberga restos de uma villa romana e complexo termal anexo identificada no século XIX por Francisco de Paula e Oliveira. Outros achados incluem um aqueduto e necrópole romanas e silos medievais, bem como vestígios de cerâmica do Calcolítico final e Bronze inicial.[2] O sítio implanta-se numa zona de cota elevada e urbanizada, junto ao marco geodésico homónimo, tendo algumas habitações sido construídas sobre a área arqueológica.[3]

Conhecido desde o século XIX, o local encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1992.[3][1]

História[editar | editar código-fonte]

A área arqueológica do Alto do Cidreira foi identificado pela primeira vez nos finais de 1890 pelo geólogo Francisco de Paula e Oliveira, que descobriu «duas ou três casas enterradas» numa área repleta de materiais de construção, o que lhe indicou a existência de «uma numerosa população que aí habitou outrora», que havia deixado “um fragmento de pedra inscrita e diversos fragmentos de mosaico romano”.[4] O sítio volta a ser explorado em 1915, graças a Félix Alves Pereira, que dá notícia de que ali haviam sido realizadas «explorações» por Caetano da Silva Luz, Visconde de Coruche.[4] Nas suas sondagens, Félix Alves Pereira verificou que o terreno tinha sido afetado por trabalhos agrícolas, tendo no entanto conseguido identificar algumas estruturas, nomeadamente três tanques revestidos a opus signinum que acabariam por ser destruídos nos anos sessenta pela construção de uma moradia.[3]

É apenas nas décadas de 70 e 80 do século XX que se procede a uma investigação profunda do local pela mão dos arqueólogos Guilherme Cardoso e José d'Encarnação, que possibilitam a identificação da maioria das estruturas habitacionais e termais da villa, bem como do seu espólio.[4]

Referências

  1. a b Ficha na base de dados SIPA
  2. «Portal do Arqueólogo». arqueologia.patrimoniocultural.pt. Consultado em 19 de fevereiro de 2019 
  3. a b c «DGPC | Pesquisa Geral». www.patrimoniocultural.gov.pt. Consultado em 19 de fevereiro de 2019 
  4. a b c «Villa Romana do Alto do Cidreira | Cascais Cultura». cultura.cascais.pt. Consultado em 19 de fevereiro de 2019 
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Ligações externas[editar | editar código-fonte]