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Juruviara-sul-americana

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Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante (IUCN 3.1)
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Vireonidae
Género: Vireo
Espécie: V. chivi
Nome binomial
Vireo chivi
Vieillot, 1817
Distribuição geográfica
Range of Chivi Vireo   Fora de reprodução   Reprodução   Residente
Range of Chivi Vireo
  Fora de reprodução
  Reprodução
  Residente

A juruviara-sul-americana (Vireo chivi), ou apenas juruviara, é uma pequena espécie de ave canora da família Vireonidae. Foi anteriormente considerada como uma subespécie da juruviara-boreal (Vireo olivaceus). Existem 9 subespécies reconhecidas. Essa espécie é geralmente de cor verde a amarelo-esverdeado com plumas esbranquiçadas e uma coroa cinza. Tem um supercílio esbranquiçado estendendo-se sobre a cobertura das orelhas, e suas costas são de cor cinza fosco.

É encontrada na maior parte do norte, leste e centro da América do Sul, estando ausente apenas no Chile e no sul da Argentina. Habita vários tipos de hábitat em toda a sua extensão e parece se ajustar bem a hábitats ligeiramente alterados. É principalmente residente, mas pelo menos duas das subespécies que habitam o sul de sua distribuição são conhecidas por serem migratórias.

A época de acasalamento varia entre maio-junho ou outubro-janeiro dependendo da região e subespécie. Fazem ninhos em formato de copos e colocam entre 2-4 ovos, dos quais são incubados pela fêmea e levam de 10 a 16 dias para eclodir. Os filhotes levam de 10 a 13 dias para se desenvolverem completamente.

A maior parte da dieta dessas aves é composta por artrópodes, embora algumas subespécies comam frutas e algumas também sejam consideradas nectarívoras.

A juruviara-sul-americana foi descrita pelo ornitólogo francês Louis Vieillot em 1817 e recebeu o nome binomial Sylvia chivi. O epíteto específico é uma onomatopeia.[1]

Vieillot baseou sua descrição na do "Gaviero" do espanhol Félix de Azara que havia sido publicado em 1802.[2][3] Os ornitólogos trataram inicialmente essa espécie como uma subespécie da juruviara-boreal, mas ao contrário desta última, que migra para a América do Norte, a juruviara-sul-americana permanece na América do Sul para se reproduzir e não migra. Com base em um estudo filogenético molecular publicado em 2017, que encontrou diferenças genéticas significativas e pouca introgressão, a juruviara-sul-americana foi movida ao estado de espécie.[4][5]

A espécie possui 9 subspécies:

Referências

  1. Louis Jean Pierre Vieillot (1817). Nouveau dictionnaire d'histoire naturelle, appliquée aux arts, à l'agriculture, à l'économie rurale et domestique, à la médecine, etc. Deterville (em francês). Volume 11. Paris: [s.n.] p. 174 
  2. Azara, Félix de (1802). «Del Gaviero». Apuntamientos para la historia natural de los páxaros del Paraguay y de Río de la Plata (em espanhol). Volume 2. Madrid: Imprenta de la Viuda de Ibarra. pp. 34–40 
  3. Paynter, Raymond A. Jr, ed. (1968). Check-list of birds of the world. Volume 14. Cambridge, Massachusetts: Museum of Comparative Zoology. p. 125 
  4. C.J. Battey J. Klicka (2017). «Cryptic speciation and gene flow in a migratory songbird species complex: insights from the red-eyed vireo (Vireo olivaceus)». Molecular Phylogenetics and Evolution. 113. pp. 67–75. PMID 28502764. doi:10.1016/j.ympev.2017.05.006 
  5. a b c d e f g h i Gill, Frank; Donsker, David, eds. (2019). «Shrikes, vireos, shrike-babblers». World Bird List Version 9.1. International Ornithologists' Union. Consultado em 16 de Janeiro de 2019 
  6. «Appearance - Chivi Vireo - Vireo chivi - Birds of the World». birdsoftheworld.org (em inglês). Consultado em 9 de maio de 2020 
  7. «Systematics - Chivi Vireo - Vireo chivi - Birds of the World». birdsoftheworld.org (em inglês). Consultado em 9 de maio de 2020