Voo Intercontinental de Aviación 256
Voo Intercontinental de Aviación 256 | |
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HK-3839X, a aeronave envolvida no acidente em 5 de janeiro de 1995, seis dias antes do acidente | |
Sumário | |
Data | 11 de janeiro de 1995 (29 anos) |
Causa | Colisão com o solo em voo controlado devido à perda de consciência situacional da tripulação por falhas no altímetro |
Local | Ciénaga El Playón, perto de María La Baja, Colômbia |
Coordenadas | 9° 59′ 00″ N, 75° 21′ 00″ O |
Origem | Aeroporto Internacional El Dorado, Bogotá, Colômbia |
Destino | Aeroporto Internacional Rafael Núñez, Cartagena, Colômbia |
Passageiros | 47 |
Tripulantes | 5 |
Mortos | 51 |
Feridos | 1 |
Sobreviventes | 1 |
Aeronave | |
Modelo | McDonnell Douglas DC-9-14 |
Operador | Intercontinental de Aviación |
Prefixo | HK-3839X |
Primeiro voo | 1966[1] |
O voo Intercontinental de Aviación 256 foi um voo programado em 11 de janeiro de 1995 de Bogotá para a ilha de San Andrés, com escala em Cartagena, Colômbia. O voo estava programado para partir às 12:10, mas foi atrasado devido a uma falha mecânica. O voo finalmente decolou às 18h30. Às 19:34, durante a aproximação a Cartagena, o voo foi autorizado a descer a 8 000 ft (2 440 m); três minutos depois, o controlador de tráfego aéreo tentou comunicar-se com a aeronave sem obter resposta. Onze minutos após a última transmissão do voo, um Cessna 208 que estava na área confirmou ao controlador que o DC-9 havia colidido no pântano de El Playón, a 56 km (34,8 mi) do aeroporto de Cartagena.[2]
O avião estava em atitude descendente no momento do impacto, que ocorreu quando a asa esquerda tocou numa árvore, após a qual a aeronave voou 200 m (656 ft) a mais antes de colidir com uma barragem, causando a desintegração e posterior explosão da mesma. Os serviços de emergência chegaram à área duas horas após o acidente, encontrando Érika Delgado, de 9 anos, como a única sobrevivente.[2]
A investigação realizada pela Aerocivil, dificultada pela ausência de dados na caixa-preta do voo, constatou que o acidente ocorreu como consequência da falha do altímetro um e da falta de luz no altímetro dois da aeronave, que desorientou os pilotos e os fez perder a consciência situacional, agravada pela falta de radar na área onde o avião estava localizado e pelo aparente uso do voo 256 como voo de treinamento pelo co-piloto, ato assistido pelo capitão, mas não autorizado pela empresa.[2]
Referências
- ↑ «Descrição do acidente com o voo Intercontinental de Aviación 256» (em inglês). Aviation Safety Network (aviation-safety.net). Consultado em 25 de junho de 2020
- ↑ a b c «Informe Final de Accidente de Aviación» (PDF) (em espanhol). Aerocivil. Consultado em 25 de junho de 2020. Arquivado do original (PDF) em 5 de julho de 2015