Wikipédia:Artigos bons/arquivo/Títulos do Bispo de Roma

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Arquivos do Vaticano do Dictatus Papae, um documento sobre a autoridade papal, do século XI, que registra o processo histórico pelo qual, o título "Papa" passou a ser usado apenas pelo Bispo de Roma. Em sua proposição XI, ele diz: «Quod hoc unicum est nomen in mundo» («Que este nome [Papa] é único no mundo»).
Arquivos do Vaticano do Dictatus Papae, um documento sobre a autoridade papal, do século XI, que registra o processo histórico pelo qual, o título "Papa" passou a ser usado apenas pelo Bispo de Roma. Em sua proposição XI, ele diz: «Quod hoc unicum est nomen in mundo» («Que este nome [Papa] é único no mundo»).

Os Títulos do Bispo de Roma, mais frequentemente designados por Títulos papais referem-se aos diversos títulos utilizados pelo protocolo, como pronome de tratamento ou designando uma realidade teológica ou secular do Bispo de Roma. A Igreja Católica acredita que eles “constituem o que se denominou de primazia de honra. Essas prerrogativas não são, como seus direitos de jurisdição, ligados ao jure divino do seu cargo. Eles cresceram no decorrer da história, e foram consagrados pelo uso de séculos, mas eles não estão livres de modificações”.

Originalmente os títulos do Bispo de Roma eram usados como expressões de respeito, poder e veneração, posteriormente muitos tornaram-se firmemente associados ao seu cargo, tornando-se títulos distintivos e específicos. O uso dos títulos mais antigos, são o de "Papa" e "Pontífice", que remontam a meados do século III, os demais títulos surgem a partir do século V, e se desenvolvem ao longo de toda a Idade Média. O Anuário Pontifício, o diretório da Santa Sé, publicado desde 1716, lista os que são considerados, os títulos oficiais papais desde então. No entanto, a lista oficial não inclui todos os que são usados; além de que, durante a história, os papas portaram diversos outros títulos, às vezes por séculos, que em determinado momento foram abandonados. (ler mais...)