Yoko Mori

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Yoko Mori
森瑤子
Nascimento 4 de novembro de 1940
Shizuoka, Japão
Morte 6 de julho de 1993 (52 anos)
Alma mater Universidade de Artes de Tóquio
Ocupação Romancista, ensaísta e tradutora

Yoko Mori (em japonês: 森瑤子; 4 de novembro de 1940 – 6 de julho de 1993) foi uma romancista, ensaísta e tradutora japonesa. Ela ficou conhecida por escrever populares romances fictícios, seu verdadeiro nome foi Masayo Brackin (née Ito).

Biografia[editar | editar código-fonte]

Mori nasceu com o nome de Masayo Ito na prefeitura de Shizuoka, Japão, em 4 de novembro de 1940. Logo após o nascimento, ela e seus pais se mudaram para a Mongólia Interior, onde seu pai trabalhou durante a Segunda Guerra Mundial. Quando a guerra terminou, eles retornaram ao Japão e moraram em Tóquio. Ela estudou violino e apreciou filmes e romances ocidentais, especialmente as obras de François Sagan,[1] com quem suas obras foram comparadas mais tarde.[2] Ela se formou na Universidade de Artes de Tóquio em 1961. No entanto, em vez de se tornar violinista profissional, acabou trabalhando para uma empresa de publicidade. Ela se casou com um inglês chamado Ivan Brackin em 1964, com que teve três filhos.[1]

Mori começou a escrever em 1978. Sua primeira história, Joji (情事), ganhou o Prêmio Literário Subaru.[3] Ela também escreveu ensaios sobre sua vida e viagens internacionais. Mori escreveu prolificamente até morrer de câncer em 6 de julho de 1993.[1]

Estilo[editar | editar código-fonte]

Mori geralmente escrevia sobre casamentos tediosos ou infelizes e mulheres de meia-idade se rebelando contra os maridos por causa de casos extraconjugais.[3] Raramente havia finais felizes, e depois dos casos os protagonistas geralmente se encontravam na mesma posição de quando a história começou.[1] Suas histórias foram comparadas a romances Harlequin, romances góticos e soap opera.[4] Sua popularidade veio de uma excelente compreensão das condições sociais no Japão durante a década de 1980, e ela usou isso para escrever histórias que realizavam as fantasias das mulheres.[1] Por esse motivo, seus romances eram muito populares.[5]

Obras[editar | editar código-fonte]

Mori escreveu sua primeira obra, Joji (情事), no verão de 1978. Ela prosseguiu escrevendo duas coleções de contos em 1980, Yuwaku (誘惑) e Shitto (嫉妬). Em 1986, ela publicou uma das suas maiores obras, Beddo no otogibanashi (ベッドのおとぎばなし), que foi traduzida para o idioma inglês.[6] No mesmo ano, lançou o romance Yogoto no yurikago, fune, aruiwa senjo (夜ごとの揺り籠、舟、あるいは戦場).[7]

Já na década de 1990, ela publicou o romance Dezato wa anata (デザートはあなた; 1991) e a coleção de contos Tuinkuru monogatari (トウィンクル物語; 1992).[8][9]

Referências

  1. a b c d e Japanese women writers : a bio-critical sourcebook. Mulhern, Chieko Irie. Westport, Conn.: Greenwood Press. 1994. ISBN 0-313-25486-9. OCLC 29848281 
  2. «Obituary: Yoko Mori». The Independent (em inglês). 12 de julho de 1993. Consultado em 21 de novembro de 2019. Cópia arquivada em 27 de novembro de 2019 
  3. a b Schierbeck, Sachiko Shibata. (1994). Japanese women novelists in the 20th century : 104 biographies, 1900-1993. Edelstein, Marlene R. [Copenhagen]: Museum Tusculanum Press. ISBN 87-7289-268-4. OCLC 32348453 
  4. Modleski, Tania, 1949- (2008). Loving with a vengeance : mass-produced fantasies for women 2 ed. New York: Routledge. ISBN 978-0-415-97451-6. OCLC 123767276 
  5. Tanabe, Francis Kunio (5 de setembro de 1993). «Letter from Tokyo». Washington Post (em inglês). Consultado em 21 de novembro de 2019. Cópia arquivada em 27 de novembro de 2019 
  6. Chieko Irie Mulhern (1994). Japanese Women Writers: A Bio-critical Sourcebook. [S.l.]: Greenwood Publishing Group. p. 243. ISBN 9780313254864 
  7. «夜ごとの摇り籠, 舟, あるいは戦場 / Yogoto no yurikago fune aruiwa senjō». worldcat.org. Consultado em 27 de novembro de 2019. Cópia arquivada em 27 de novembro de 2019 
  8. Yoko Mori (1 de janeiro de 1993). Dezato wa anata (em japonês). [S.l.]: Kadokawa Shoten. 315 páginas. ISBN 978-4041552339 
  9. Sachiko Shibata Schierbeck; Marlene R. Edelstein (1994). Japanese Women Novelists in the 20th Century. [S.l.]: Jornal do Museu Tusculanum. p. 293. ISBN 9788772892689