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Barb Wire (filme)

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Barb Wire
Bela e Perigosa[1], ou
Barb Wire - Bela e Perigosa[2]
 (PRT)
Barb Wire - a Justiceira[3] (BRA)
 Estados Unidos
1996 •  cor •  98 min 
Gênero ação
ficção científica
Direção David Hogan
Produção Todd Moyer
Mike Richardson
Brad Wyman
Roteiro Chuck Pfarrer
Ilene Chaiken (história)
Baseado em Barb Wire de Chris Warner
Elenco Pamela Anderson Lee
Temuera Morrison
Victoria Rowell
Jack Noseworthy
Xander Berkeley
Udo Kier
Steve Railsback
Música Michel Colombier
Cinematografia Rick Bota
Edição Peter Schink
Companhia(s) produtora(s) PolyGram Filmed Entertainment
Propaganda Films
Dark Horse Entertainment
Distribuição Gramercy Pictures
Lançamento Estados Unidos 3 de maio de 1996
Idioma inglês
francês
alemão
Orçamento US$ 9 milhões[4]
Receita US$ 3.8 milhões[5]

Barb Wire (Brasil: Barb Wire - a Justiceira / Portugal: Barb Wire - Bela e Perigosa) é um filme de ação e ficção científica dirigido no ano de 1996 por David Hogan. Baseado numa famosa banda desenhada homônima criada por Chris Warner para a Dark Horse Comics. É estrelado por Pamela Anderson no papel titular, ao lado de Temuera Morrison, Victoria Rowell, Xander Berkeley, Udo Kier, e Steve Railsback. Brad Wyman produziu a partir de um roteiro de Chuck Pfarrer e Ilene Chaiken que é ambientado em 2017, onde os Estados Unidos passam por sua segunda guerra civil. O exército ocupou todo o país, exceto o território neutro de Steel Harbor. Lá, Barb Wire é a dona de bar que reencontra um ex-namorado e passa a liderar a resistência, montada em uma potente motocicleta. Para derrotar seus adversários, ela conta ainda com a ajuda de um xerife oportunista.[6]

O filme geralmente recebeu reações negativas dos críticos e foi uma decepção nas bilheterias, arrecadando apenas US$3,794,000 nos Estados Unidos.[7] The Daily Telegraph definiu o filme como "uma tentativa condenada de transformar os seios de Pamela Anderson em estrelas de cinema".[8] Ele detém 28% de aprovação no Rotten Tomatoes com base em 36 resenhas (10 positivas, 26 negativas), com o consenso afirmando que "Barb Wire poderia ter sido divertido acampamento, mas Pamela Anderson não pode entregar suas falas com qualquer impacto dramático ou comédia".[9] Roger Ebert apontou que o enredo do filme era idêntico ao de Casablanca e ridicularizou as tentativas de sensualidade, mas elogiou a abordagem do elenco e da equipe ao material: "Os cineastas devem ter sabido que não estavam fazendo um bom filme, mas não usaram isso como uma desculpa para ser chato e preguiçoso. Barb Wire tem um alto nível de energia e uma sensação de diversão desordenada". Ele deu ao filme duas estrelas e meia.[10] Owen Gleiberman da Entertainment Weekly também comentou sobre a semelhança com Casablanca, mas ainda disse que o filme está com falta de energia. Ele deu-lhe uma nota C.[11] Barb Wire foi indicado para vários prêmios de Framboesa de Ouro, incluindo Pior Nova Estrela e Pior Atriz de Pamela Anderson, assim como Pior Filme, Pior Roteiro e Pior Música Original.

Uma trilha sonora oficial foi lançada em 1996.[12] A GT Interactive anunciou que publicaria um videogame baseado no filme para o PlayStation, Sega Saturn, PC e Macintosh em janeiro de 1997.[13] O desenvolvedor foi a Cryo Interactive.[14] A jogabilidade era semelhante a Resident Evil, com uma campanha single-player e um modo deathmatch de dois usuários.[15] Nunca foi lançado.

Na Guerra cívil, Barbara Kopetski (Pamela Anderson) é apanhada por um grupos de neo-nazis. Desta vez, ela transforma-se em: Barb Wire, a heroína mais sexy e perigosa.

No filme, a cintura de Pamela Anderson foi amarrada a 17 polegadas (43 cm). Ela fez algumas de suas próprias cenas de ação, embora o espartilho e os saltos que ela usava tornassem as cenas de luta muito desafiadoras.[16][17] Durante as filmagens, a atriz descobriu que estava grávida de seu primeiro filho, Brandon Thomas Lee, com o bateirista Tommy Lee, do Motley Crue.[18]

Prêmios e indicações

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Ano Grupo Prêmio Resultado
1996 Framboesa de Ouro Pior Filme Indicado
Pior Atriz (Pamela Anderson) Indicado
Pior Casal da Tela ("Melhorias Impressionantes" de Pamela Anderson) Indicado
Pior Roteiro (Chuck Pfarrer e Ilene Chaiken) Indicado
Pior Nova Estrela (Pamela Anderson) Venceu
Pior Canção "Original" ("Welcome to Planet Boom!", de Tommy Lee) Indicado
1997 MTV Movie Awards Melhor Luta (Pamela Anderson/Steve Railsback) Indicado

Referências

  1. «Bela e Perigosa». no CineCartaz (Portugal) 
  2. SapoMag (Portugal)
  3. CinePlayers (Brasil)
  4. «Barb Wire». thewrap.com. Consultado em 12 de novembro de 2016 
  5. Box Office Mojo: Barb Wire
  6. Patricia Decia (18 de julho de 1996). «Filme "Barb Wire" usa estética de HQ». Folha de S.Paulo. UOL. Consultado em 28 de janeiro de 2018 
  7. Puig, Claudia (7 de maio de 1996). «Weekend Box Office : 'Craft's' Magical Start Surprises Experts». Los Angeles Times. Consultado em 3 de junho de 2012 
  8. «14 unnecessarily revealing movie costumes». The Telegraph. 14 de novembro de 2017. Consultado em 28 de janeiro de 2018 
  9. «Barb Wire». Rotten Tomatoes. Consultado em 9 de fevereiro de 2011 
  10. «Roger Ebert - ''Chicago Sun-Times''». Rogerebert.suntimes.com. 3 de maio de 1996. Consultado em 9 de fevereiro de 2011 
  11. Gleiberman, Owen (10 de maio de 1996). «Barb Wire». Entertainment Weekly. Consultado em 7 de dezembro de 2017 
  12. Gomes, Whitney. «Barb Wire Review». allmusic.com. All Media Network, LLC. Consultado em 22 de novembro de 2014 
  13. «News Bits». GamePro (96). IDG. Setembro de 1996. p. 21 
  14. «Cryo? Who They?». Sega Saturn Magazine (19). Emap International Limited. Maio de 1997. p. 27 
  15. «Sneak Previews: Barb Wire». GamePro (102). IDG. Março de 1997. p. 47 
  16. «Sky Magazine Interview». PamWatch.com. Maio de 1996. Cópia arquivada em 28 de maio de 2001 
  17. «Biography of Pamela Denise Anderson». PamWatch.com. 13 de março de 2007 
  18. Patricia Decia (18 de julho de 1996). «Pamela Lee aceita rótulo de 'loura burra'». Folha de S.Paulo. UOL. Consultado em 28 de janeiro de 2018 

Ligações externas

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