Darwinismo: diferenças entre revisões

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O termo foi cunhado por [[Thomas Henry Huxley]] em abril de 1860,<ref name=westminster>{{citar web |url=http://darwin-online.org.uk/content/frameset?viewtype=side&itemID=A32&pageseq=29 |título=ART. VIII.- Darwin on the origin of Species |autor=Huxley, T.H. |autorlink=Thomas Henry Huxley |data=Abril de 1860 |publicado=Westminster Review|página=541–70 |citação=What if the orbit of Darwinism should be a little too circular? |accessodata=13 de fevereiro de 2012}}</ref> e foi usado para descrever conceitos evolutivos, incluindo conceitos anteriores, como [[Teoria populacional malthusiana|malthusianismo]] e [[Herbert Spencer|Spencerismo]]. No final do século 19 passou a significar o conceito de que a [[seleção natural]] era o único mecanismo de evolução, em contraste com o [[Lamarckismo]]. Por volta de 1900 o darwinismo foi eclipsado pelo [[mendelismo]] até a [[síntese evolutiva moderna]] unificar as idéias de Darwin e [[Gregor Mendel]].<ref name=marg>{{citar livro|autor=Margulis, Lynn; Sagan, Dorion|título=Acquiring Genomes|subtítulo=A Theory of the Origins of Species|página=7-8|páginas=240|ano=2002|local=New York|editora=Basic Books|isbn=0-465-04392-5}}</ref> A medida que a teoria da evolução moderna se desenvolve, o termo tem sido associado às vezes com idéias específicas.
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Embora o termo tenha permanecido em uso entre os autores científicos, tem sido cada vez mais discutido que é um termo inapropriado para a moderna teoria da evolução.<ref name=marg /> Por exemplo, Darwin não estava familiarizado com o trabalho de [[Gregor Mendel]],<ref>{{cite journal | last = Sclater | first = Andrew | authorlink = | coauthors = | title = The extent of Charles Darwin’s knowledge of Mendel | journal=Journal of Biosciences | volume = 31 | issue = 2 | pages = 191–193 | publisher=Springer India / Indian Academy of Sciences | location = Bangalore, India | date = June 2006 | url = http://www.springerlink.com/content/w112307246x77t37/ | doi = 10.1007/BF02703910 | accessdate = 3 January 2009 | pmid = 16809850 | ref = harv }}</ref> e como resultado teve apenas uma compreensão vaga e imprecisa de [[hereditariedade]]. Ele, naturalmente, não tinha noção dos desenvolvimentos mais recentes e, como o próprio Mendel, não sabia nada de [[deriva genética]], por exemplo.


O darwinismo é utilizado por [[biologia|biólogos]], [[filosofia|filósofos]], [[matemática|matemáticos]] e cientistas para descrever processos evolucionários semelhantes à evolução da vida, como o desenvolvimento de [[software]] com [[algoritmo]]s genéticos.
O darwinismo é utilizado por [[biologia|biólogos]], [[filosofia|filósofos]], [[matemática|matemáticos]] e cientistas para descrever processos evolucionários semelhantes à evolução da vida, como o desenvolvimento de [[software]] com [[algoritmo]]s genéticos.

Revisão das 16h46min de 13 de fevereiro de 2012

Predefinição:Portal-Evolução 'Darwinismo' é um conjunto de movimentos e conceitos relacionados às idéias de Transmutação de espécies, selecção natural ou da evolução, incluindo algumas idéias sem conexão com o trabalho de Charles Darwin.[1] A característica que mais distingue o darwinismo de todas as outras teorias é que a evolução é vista como uma função da mudança da população e não da mudança do indivíduo.[2]

O termo foi cunhado por Thomas Henry Huxley em abril de 1860,[3] e foi usado para descrever conceitos evolutivos, incluindo conceitos anteriores, como malthusianismo e Spencerismo. No final do século 19 passou a significar o conceito de que a seleção natural era o único mecanismo de evolução, em contraste com o Lamarckismo. Por volta de 1900 o darwinismo foi eclipsado pelo mendelismo até a síntese evolutiva moderna unificar as idéias de Darwin e Gregor Mendel.[4] A medida que a teoria da evolução moderna se desenvolve, o termo tem sido associado às vezes com idéias específicas.

Embora o termo tenha permanecido em uso entre os autores científicos, tem sido cada vez mais discutido que é um termo inapropriado para a moderna teoria da evolução.[4] Por exemplo, Darwin não estava familiarizado com o trabalho de Gregor Mendel,[5] e como resultado teve apenas uma compreensão vaga e imprecisa de hereditariedade. Ele, naturalmente, não tinha noção dos desenvolvimentos mais recentes e, como o próprio Mendel, não sabia nada de deriva genética, por exemplo.

O darwinismo é utilizado por biólogos, filósofos, matemáticos e cientistas para descrever processos evolucionários semelhantes à evolução da vida, como o desenvolvimento de software com algoritmos genéticos.

Neste contexto mais abstracto, o darwinismo é independente dos detalhes da evolução biológica. Um processo darwinista requer as condições seguintes:

  • Reprodução: os agentes devem ser capazes de produzir cópias de si próprios e essas cópias devem ter igualmente a capacidade de se reproduzirem;
  • Hereditariedade: As cópias devem herdar as características dos originais;
  • Variação: Ocasionalmente, as cópias têm que ser imperfeitas (diversidade no interior da população);
  • Seleção Natural: Os indivíduos são selecionados pelo ambiente. A seleção natural destrói, e não cria. O problema da existência de um objetivo não surge da elimininação dos inaptos, e sim da origem dos aptos.

Em qualquer sistema onde ocorram essas características deverá ocorrer evolução.

Referências

  1. Steele, Edward J.; Lindley, Robyn A.; Blanden, Robert V. (1998). Lamarck´s Signature. How Retrogenes are Changing Darwin´s Natural Selection Paradigm (em inglês). Reading, Massachusetts: Helix Books. p. xviii-xx. 286 páginas. ISBN 0-7382-0014-X 
  2. Ruse, Michael (1982). Darwinism Defended. A Guide to the Evolution Controversies (em inglês). Reading, Massachusetts: Addison-Wesley Publishing Company. p. 76. 356 páginas. ISBN 0-201-06273-9 
  3. Huxley, T.H. (Abril de 1860). «ART. VIII.- Darwin on the origin of Species». Westminster Review. p. 541–70. Consultado em 13 de fevereiro de 2012. What if the orbit of Darwinism should be a little too circular? 
  4. a b Margulis, Lynn; Sagan, Dorion (2002). Acquiring Genomes. A Theory of the Origins of Species. New York: Basic Books. p. 7-8. 240 páginas. ISBN 0-465-04392-5 
  5. Sclater, Andrew (June 2006). «The extent of Charles Darwin's knowledge of Mendel». Bangalore, India: Springer India / Indian Academy of Sciences. Journal of Biosciences. 31 (2): 191–193. PMID 16809850. doi:10.1007/BF02703910. Consultado em 3 January 2009  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)

Ver também

Livros da Wikipédia

Ligações externas

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