Amanita regalis: diferenças entre revisões

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''Amanita regalis'' é uma espécie rara tipicamente encontrada crescendo sobre o solo de florestas montanhosas, tanto de [[caducifólia]]s como de [[conífera]]s. É um fungo que forma [[micorriza]]s, associação na qual existe em uma [[simbiose|relação simbiótica]] com certas espécies de árvores. O sistema de finas estruturas abaixo do solo, o [[micélio]], envolve as raízes das árvores e fornece para elas os minerais necessários, oligoelementos e água do solo, enquanto a árvore, por sua vez, fornece ao fungo nutrientes que ela mesma produz, através da fotossíntese. Foi demonstrado experimentalmente que ''A. regalis'' forma micorrizas com [[bétula]], [[pinheiro-da-escócia]], [[Pinus mugo|pinheiro-anão]], e [[Picea abies|espruce-da-Noruega]]. Os [[corpos de frutificação]] costumam se desenvolver formando [[anel de fadas|anéis de fadas]].
''Amanita regalis'' é uma espécie rara tipicamente encontrada crescendo sobre o solo de florestas montanhosas, tanto de [[caducifólia]]s como de [[conífera]]s. É um fungo que forma [[micorriza]]s, associação na qual existe em uma [[simbiose|relação simbiótica]] com certas espécies de árvores. O sistema de finas estruturas abaixo do solo, o [[micélio]], envolve as raízes das árvores e fornece para elas os minerais necessários, oligoelementos e água do solo, enquanto a árvore, por sua vez, fornece ao fungo nutrientes que ela mesma produz, através da fotossíntese. Foi demonstrado experimentalmente que ''A. regalis'' forma micorrizas com [[bétula]], [[pinheiro-da-escócia]], [[Pinus mugo|pinheiro-anão]], e [[Picea abies|espruce-da-Noruega]]. Os [[corpos de frutificação]] costumam se desenvolver formando [[anel de fadas|anéis de fadas]].


Na [[Europa]], é muito mais comum no norte, e não tem sido relatado no sul e no oeste do continente. Além de ser comum nos países escandinavos, foi recolhida na [[Alemanha]], [[Hungria]], [[Letônia]], [[Rússia]], [[Eslováquia]], e Coreia. Na [[América do Norte]], a sua distribuição é restrita ao [[Alaska]], onde ele é normalmente encontrado acima da linha das árvores.
Na [[Europa]], é muito mais comum no norte, e não tem sido relatado no sul e no oeste do continente.<ref name=Pilat1961/> Além de ser comum nos países escandinavos,<ref name=Bresinsky1989/> foi recolhida na [[Alemanha]],<ref name=Dorfelt2003/> [[Hungria]],<ref name=Vasas1991/> [[Letônia]],<ref name="Fungi of Latvia"/> [[Rússia]],<ref name=Kirillova2006/> [[Eslováquia]],<ref name=Lizon1989/> e Coreia.<ref name=Park1992/> Na [[América do Norte]], a sua distribuição é restrita ao [[Alaska]],<ref name=Jenkinsp38/> onde ele é normalmente encontrado acima da linha das árvores.<ref name=Tulloss2009/>


{{Referências}}
{{Referências|col=2|refs=

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<ref name=Brvar2006>{{Citar periódico |autor=Brvar M., Mozina M, Bunc M.|titulo=Prolonged psychosis after ''Amanita muscaria'' ingestion |ano=2006 |volume=118 |numero=9–10 |páginas=294–7 |jornal=Wiener klinische Wochenschrift |doi=10.1007/s00508-006-0581-6}}</ref>

<ref name=Danel1999>{{citar livro |titulo=Intoxications aiguës en réanimation |autor=Danel V, Barriot P. |edition=2 |ano=1999 |editora=Arnette |isbn=978-2-7184-0977-1 |páginas=539 |url=http://books.google.com/books?id=bmNeCCXJZcIC&pg=PA539 |idioma=francês}}</ref>

<ref name=Dietrich2010>{{Citar periódico |autor=Dietrich W, Krause E. |titulo=Pilzfunde im Mittleren Erzgebirge |trans_title=Records of fungi from the central part of the mountain Erzgebirge |jornal=Boletus |ano=2010 |volume=32 |numero=1 |páginas=13–25 |issn=0232-4598 |idioma=alemão}}</ref>

<ref name=Dorfelt2003>{{Citar periódico |autor=Dorfelt H, Bresinsky A. |ano=2003 |titulo=Distribution and ecology of selected Macromycetes in Germany |jornal=Zeitschrift für Mykologie |volume=69 |numero=2 |páginas=177–286 |issn=0170-110X}}</ref>

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<ref name=Tulloss2009>{{citar web |url=http://www.njcc.com/~ret/amanita/species/regaliss.html |titulo=''Amanita regalis'' (Fr.) Michael |autor=Tulloss RE |obra=''Amanita'' studies |acessodata=2010-01-03}}</ref>

<ref name="urlFungorum synonymy: Amanita regalis">{{citar web |url=http://www.speciesfungorum.org/Names/SynSpecies.asp?RecordID=454253 |titulo=''Amanita regalis'' (Fr.) Michael |publicado=Species Fungorum . CAB International |acessodata=2012-01-22}}</ref>

<ref name=Vasas1991>{{Citar periódico |titulo=Interesting mushrooms from Hungary III. Basidiomycetes Agaricales |autor=Vasas G, Locsmandi C, Albert L. |ano=1991 |jornal=Annales Historico-Naturales Musei Nationalis Hungarici |volume=83 |páginas=87–9 |idioma=húngaro |issn=0521-4726}}</ref>

}}


== {{Ligações externas}} ==
== {{Ligações externas}} ==

Revisão das 23h17min de 21 de março de 2016

Como ler uma infocaixa de taxonomiaAmanita regalis

Classificação científica
Reino: Fungi
Divisão: Basidiomycota
Classe: Agaricomycetes
Ordem: Agaricales
Família: Amanitaceae
Género: Amanita
Espécie: A. regalis
Nome binomial
Amanita regalis
(Fr.) Michael (1904)

Amanita regalis é um fungo que pertence ao gênero de cogumelos Amanita na ordem Agaricales. É encontrado exclusivamente na América do Norte.[1]

Espécies semelhantes

Amanita regalis é facilmente distinguida de A. muscaria pela ausência de cor vermelha no chapéu, e as manchas amarelas no tronco. Se ela está numa forma com píleo marrom-amarelado pálido, Amanita regalis pode ser confundido com o Amanita rubescens, um cogumelo comestível de cor amarelo-claro. Esta última espécie pode ser identificada porque quando seu cogumelo é cortado ou esmagado ele fica tingido com um coloração semelhante a de carne. E também pelo cor de sua própria carne sob a cutícula: A. regalis é amarelada enquanto A. rubescens é branca. Amanita pantherina tem uma cor parecida, mas sua carne é branca abaixo da cutícula do chapéu, e possui um bulbo em forma de cálice com uma distintiva borda.

Habitat e distribuição

Amanita regalis é uma espécie rara tipicamente encontrada crescendo sobre o solo de florestas montanhosas, tanto de caducifólias como de coníferas. É um fungo que forma micorrizas, associação na qual existe em uma relação simbiótica com certas espécies de árvores. O sistema de finas estruturas abaixo do solo, o micélio, envolve as raízes das árvores e fornece para elas os minerais necessários, oligoelementos e água do solo, enquanto a árvore, por sua vez, fornece ao fungo nutrientes que ela mesma produz, através da fotossíntese. Foi demonstrado experimentalmente que A. regalis forma micorrizas com bétula, pinheiro-da-escócia, pinheiro-anão, e espruce-da-Noruega. Os corpos de frutificação costumam se desenvolver formando anéis de fadas.

Na Europa, é muito mais comum no norte, e não tem sido relatado no sul e no oeste do continente.[2] Além de ser comum nos países escandinavos,[3] foi recolhida na Alemanha,[4] Hungria,[5] Letônia,[6] Rússia,[7] Eslováquia,[8] e Coreia.[9] Na América do Norte, a sua distribuição é restrita ao Alaska,[10] onde ele é normalmente encontrado acima da linha das árvores.[11]

Referências

  1. ↑ «Amanita regalis» (em inglês). mycobank.org. Consultado em 16 de fevereiro de 2014 
  2. ↑ Pilát A. (1961). Mushrooms and other Fungi. London, UK: Peter Nevill. 148 páginas 
  3. ↑ Bresinsky A, Besl H. (1989). A Colour Atlas of Poisonous Fungi: A Handbook for Pharmacists, Doctors, and Biologists. London, UK: Manson Publishing. pp. 105–6. ISBN 0-7234-1576-5 
  4. ↑ Dorfelt H, Bresinsky A. (2003). «Distribution and ecology of selected Macromycetes in Germany». Zeitschrift für Mykologie. 69 (2): 177–286. ISSN 0170-110X 
  5. ↑ Vasas G, Locsmandi C, Albert L. (1991). «Interesting mushrooms from Hungary III. Basidiomycetes Agaricales». Annales Historico-Naturales Musei Nationalis Hungarici (em húngaro). 83: 87–9. ISSN 0521-4726 
  6. ↑ Mukins E, Mukina Z. «Amanita regalis». Latvijas sēnes [Fungi of Latvia]. Consultado em 3 de janeiro de 2010 
  7. ↑ Kirikova OS. (2006). «Agaricoid fungi of the National Park "Russky Sever" (Vologda Region). I». Mikologiya i Fitopatologiya (em russo). 40 (5): 377–86. ISSN 0026-3648 
  8. ↑ Lizon P. (1989). «Maps of distribution of fungi in Slovakia Czechoslovakia 1». Zbornik Slovenskeho Narodneho Muzea Prirodne Vedy. 35: 17–28. ISSN 0374-1168 
  9. ↑ Park SS, Cho D-H. (1992). «The mycoflora of higher fungi in Mt. Paekdu and adjacent areas I». Korean Journal of Mycology. 20 (1): 11–28. ISSN 0253-651X 
  10. ↑ Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome Jenkinsp38
  11. ↑ Tulloss RE. «Amanita regalis (Fr.) Michael». Amanita studies. Consultado em 3 de janeiro de 2010 

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Ligações externas

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