Ensino de física: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Rpez (discussão | contribs)
m Adicionada Etiqueta que carece de fontes.
Rpez (discussão | contribs)
Adicionada sessão sobre o uso do computador no ensino de física. Criado um tópico sobre limitações do uso de simulações no ensino de física
Linha 18: Linha 18:
* Método Demonstrativo: neste método o professor realiza determinadas experiências que os alunos observem e propõe questões relacionadas com o experimento. Após a conclusão, o professor pode fazer perguntas para explicar cada etapa que é realizada. Este método é eficaz pois ciência não é completamente um assunto teórico.
* Método Demonstrativo: neste método o professor realiza determinadas experiências que os alunos observem e propõe questões relacionadas com o experimento. Após a conclusão, o professor pode fazer perguntas para explicar cada etapa que é realizada. Este método é eficaz pois ciência não é completamente um assunto teórico.
* Método Tradicional com Demostrativo: Como o título sugere esse método é a combinação de dois métodos. É um método simples, em que o professor realiza a [[Experiência científica|experiência]] e explica simultaneamente, assim o professor pode fornecer mais informações em menos tempo. Mas os alunos só observam e eles não realizam as experiência. E não é possível ensinar todos os tópicos por este método.<ref>{{Citar livro|título=Science teaching for the 21st century|ultimo=vaidya|isbn=8171008119}}</ref>
* Método Tradicional com Demostrativo: Como o título sugere esse método é a combinação de dois métodos. É um método simples, em que o professor realiza a [[Experiência científica|experiência]] e explica simultaneamente, assim o professor pode fornecer mais informações em menos tempo. Mas os alunos só observam e eles não realizam as experiência. E não é possível ensinar todos os tópicos por este método.<ref>{{Citar livro|título=Science teaching for the 21st century|ultimo=vaidya|isbn=8171008119}}</ref>

=== Uso do computador no ensino de física ===
Existem diversas modalidades de uso de computadores para apoiar atividades pedagógicas do ensino de física. Uma revisão da literatura que avaliou 109 artigos<ref>{{citar periódico|ultimo=Araujo|primeiro=Ives|ultimo2=Veit|primeiro2=Eliane Angela|data=2004|titulo=Uma revisão da literatura sobre estudos relativos a tecnologias computacionais no ensino de física|url=https://seer.ufmg.br/index.php/rbpec/article/download/2270/1669|jornal=Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências (RBPEC)|numero=v. 4, n. 3|issn=e-ISSN: 1984-2686|acessodata=06 de Setembro de 2018}}</ref> identificou sete modalidades:

# Instrução e avaliação mediada pelo computador
# Modelagem e simulação computacional
# Coleta e análise de dados em tempo real
# Recursos multimídia
# Comunicação à distância
# Resolução algébrica/numérica e visualização de soluções matemáticas
# Estudo de processos cognitivos

Foi observado que os trabalhos, em sua grande maioria, estão relacionados à modelagem e simulação computacional da Mecânica Newtoniana, enquanto atividades computacionais que abordam os temas de Ótica e Física Moderna são relativamente mais raros.

==== Limitações do uso do computador no ensino de física<ref>{{Citar periódico|ultimo=Medeiros|primeiro=Alexandre|ultimo2=Medeiros|primeiro2=Cleide Farias de|data=2002-6|titulo=Possibilidades e Limitações das Simulações Computacionais no Ensino da Física|url=http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1806-11172002000200002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt|jornal=Revista Brasileira de Ensino de Física|volume=24|numero=2|paginas=77–86|doi=10.1590/S0102-47442002000200002|issn=1806-1117}}</ref> ====
Muitas vezes o uso do computador no ensino de física é citado como alternativa a realização de experimentos de laboratório. Entretanto, um sistema físico real pode ser muito complexo de modo que as simulações sempre serão baseadas em modelos que fazem simplificações. Tais simplificações resultam em limitações na validade da simulação, que, se não forem compreendidas, podem oferecer conceitos errados aos estudantes.


== Referências ==
== Referências ==

Revisão das 12h35min de 6 de setembro de 2018

Ensino de física ou pesquisa em ensino de física refere-se tanto aos métodos atualmente utilizados para ensinar física, como a uma área de pesquisa pedagógica que visa melhorar esses métodos. Historicamente, a física tem sido ensinada no nível médio e superior, principalmente, pelo método tradicional em conjunto com exercícios de laboratório destinados a verificar os conceitos ensinados nas aulas. Estes conceitos são melhor compreendidos quando as aulas são acompanhadas de demonstração, experimentos, e perguntas que exigem que os alunos pensem sobre o que vai acontecer em um determinado experimento e por quê. Os estudantes que participarem de um metodologia ativa de aprendizagem por exemplo, aprendem através de descobertas próprias com experimentos físicos. Por tentativa e erro eles aprendem a mudar seus conceitos sobre os fenômenos em física e descobrir os conceitos corretos.

Ensino de Física na Grécia antiga

Aristóteles escreveu o que é considerado como o primeiro livro-texto de física.[1] As ideias de Aristóteles foram ensinados até o fim da Idade Média, quando os cientistas começaram a fazer descobertas. Por exemplo, a descoberta de Copérnico contradiz a ideia de Aristóteles de que o planeta Terra está fixo no centro do universo. As ideias de Aristóteles sobre movimento não foram substituídas até o final do século 17, quando Newton publicou as suas.

Hoje estudantes de física continuam pensando em conceitos de física nos termos Aristotélicos, apesar de ser ensinado apenas conceitos Newtonianos.[2]

Estratégias de ensino

Estratégias de ensino são várias técnicas utilizadas pelos professores para facilitar a aprendizagem dos alunos com diferentes estilos de aprendizagem. As diferentes estratégias de ensino ajudam os professores a desenvolver o pensamento crítico entre os alunos e envolvê-los efetivamente em sala de aula. A seleção de estratégias de ensino depende do conceito a ser ensinado e também sobre o interesse dos alunos.

Métodos/Abordagens para o ensino de física

  • Método Tradicional: é a forma mais comum de ensino de ciências pois a maioria dos professores são ensinados por este método, eles continuam a usar o método, apesar de muitas limitações, como é muito conveniente. Este método é centrado no professor e o papel do professor é supremo dessa forma é ineficaz em desenvolver o pensamento crítico e a atitude científica entre as crianças.
  • Método Socrático: neste método o papel do aluno é a maior em relação ao método tradicional, em que o professor irá fazer perguntas e acionar os pensamentos dos alunos. Este método é muito eficaz no desenvolvimento da ordem de pensar dos alunos e será ineficaz se as perguntas não são bem preparadas. Para aplicar esta estratégia, as crianças devem ser parcialmente informadas sobre o conteúdo. Este método é centrado no aluno.
  • Método Demonstrativo: neste método o professor realiza determinadas experiências que os alunos observem e propõe questões relacionadas com o experimento. Após a conclusão, o professor pode fazer perguntas para explicar cada etapa que é realizada. Este método é eficaz pois ciência não é completamente um assunto teórico.
  • Método Tradicional com Demostrativo: Como o título sugere esse método é a combinação de dois métodos. É um método simples, em que o professor realiza a experiência e explica simultaneamente, assim o professor pode fornecer mais informações em menos tempo. Mas os alunos só observam e eles não realizam as experiência. E não é possível ensinar todos os tópicos por este método.[3]

Uso do computador no ensino de física

Existem diversas modalidades de uso de computadores para apoiar atividades pedagógicas do ensino de física. Uma revisão da literatura que avaliou 109 artigos[4] identificou sete modalidades:

  1. Instrução e avaliação mediada pelo computador
  2. Modelagem e simulação computacional
  3. Coleta e análise de dados em tempo real
  4. Recursos multimídia
  5. Comunicação à distância
  6. Resolução algébrica/numérica e visualização de soluções matemáticas
  7. Estudo de processos cognitivos

Foi observado que os trabalhos, em sua grande maioria, estão relacionados à modelagem e simulação computacional da Mecânica Newtoniana, enquanto atividades computacionais que abordam os temas de Ótica e Física Moderna são relativamente mais raros.

Limitações do uso do computador no ensino de física[5]

Muitas vezes o uso do computador no ensino de física é citado como alternativa a realização de experimentos de laboratório. Entretanto, um sistema físico real pode ser muito complexo de modo que as simulações sempre serão baseadas em modelos que fazem simplificações. Tais simplificações resultam em limitações na validade da simulação, que, se não forem compreendidas, podem oferecer conceitos errados aos estudantes.

Referências

  1. Angelo Armenti (1992), The Physics of Sports, ISBN 978-0-88318-946-7, 1 2, illustrated ed. , Springer  citing R.B Lindsay, Basic concepts of Physics (Van Nostrand Reinhold, New York, 1971), Appendix 1
  2. Ibrahim Abou Halloun; David Hestenes (1985), «Common sense concepts about motion» (PDF), American Journal of Physics, 53 (11): 1056–1065, Bibcode:1985AmJPh..53.1056H, doi:10.1119/1.14031, arquivado do original (PDF) em September 11, 2006  Verifique data em: |arquivodata= (ajuda) as cited by many scholar books
  3. vaidya. Science teaching for the 21st century. [S.l.: s.n.] ISBN 8171008119 
  4. Araujo, Ives; Veit, Eliane Angela (2004). «Uma revisão da literatura sobre estudos relativos a tecnologias computacionais no ensino de física». Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências (RBPEC) (v. 4, n. 3). ISSN 1984-2686 e-ISSN: 1984-2686 Verifique |issn= (ajuda). Consultado em 06 de Setembro de 2018  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  5. Medeiros, Alexandre; Medeiros, Cleide Farias de (junho de 2002). «Possibilidades e Limitações das Simulações Computacionais no Ensino da Física». Revista Brasileira de Ensino de Física. 24 (2): 77–86. ISSN 1806-1117. doi:10.1590/S0102-47442002000200002